Speaking Exchange mostra que os dois lados de uma história podem ser bons

Pode vir iPhone 17s, podem vir novos Spotifies, podem finamente inventar o teletransporte e a maquininha de dentista sem barulho: a evolução da tecnologia ainda consegue ser batida por ideias simples (mesmo que viabilizadas pela tecnologia) que favorecem o desenvolvimento das pessoas. É como aquela história da corrida espacial, dos EUA demoraram 2 anos e meio inventando uma caneta que escrevesse em gravidade zero enquanto os Soviéticos optaram por levar lápis.

Enfim… Um projeto do CNA, escola de idiomas, me chamou atenção justamente pela simplicidade. Aquela sensação de que qualquer pessoa podia ter pensado nisso antes, mas simplesmente não pensou.

Criada pela FCB Brazil, o Speaking Exchange conecta estudantes brasileiros que querem ganhar fluência em inglês a idosos moradores de asilos de Chicago. E fim. Pronto. Eles conversam, estudantes somam conhecimento e velhinhos ganham uma das coisas mais valiosas nessa idade: atenção. Tudo isso via um programa de conferência, praticamente um clone do Skype.

Depois, é claro, professores entram em ação para assistirem as conversas, acompanharem o desempenho dos alunos e corrigir alguns deslizes gramaticais.

O vídeo acima explica tudo isso. Para os mais sensíveis, vale preparar um lencinho antes de ver.

Speaking3 Speaking2

(Obs: Este não é um post patrocinado, apesar de cliente e agência serem brasileiros. Eu, inclusive, trabalho para uma agência concorrente e espero não ter problemas por ter divulgado a ação. Ok, chefe?)

 

 

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Projeto brinca com tipografia de palavras para revelar seus significados

Não tem muito tempo que mostramos por aqui o Chineasy, projeto da designer ShaoLan que facilita o aprendizado do mandarim com um sistema visual que usa os ideogramas originais como base para uma ilustração que revela seu significado. É provável que facilitar o aprendizado do idioma inglês não tenha sido o principal objetivo do designer indiano Arun Raj, mas é impossível não enxergar esta possibilidade no projeto Tipography Word Play.

De um jeito bem minimalista, Raj cria representações gráficas do significado de cada palavra, usando a tipografia de cada uma. Por exemplo: o T de death vira uma cruz sobre um fundo preto, criando uma rápida associação com a morte. O P de jump aparece um pouco acima do restante das letras, como se realmente estivesse pulando. Já o T de helicopter é uma hélice, enquanto as duas letras O de baloon estão flutuando.

É tudo muito bem pensado e certamente poderia ser aplicado em diversos idiomas, como forma de ampliar o vocabulário.

O projeto pessoal é executado sempre que sobra um tempo para o designer, então vale ficar de olho para novas atualizações. Em seu portfolio no Behance é possível conferir todas as palavras, além de outros trabalhos assinados por ele.

palavras

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