Por que no iPad é melhor?

Tanto se polemiza sobre o futuro das revistas, jornais e toda a mídia impressa, que percebo uma certa onda de comentários muitas vezes infundados sobre a tal realidade imposta pelo avanço das tecnologias. Mas, observando esta polêmica com mais atenção, eu vejo que um bom caminho a ser seguido já começou a ser desenhado.

Para os veículos com “DNA offline”, como é o caso da Time Magazine, o lançamento de seu aplicativo para iPad (vide vídeo acima) é um passo importante para a sobrevivência do seu conteúdo, mas, acima de tudo, da sua marca. E não digo isso simplesmente porque este avanço é sinônimo de modernidade. O que eu realmente percebo em casos como este, é uma possibilidade enorme de enriquecer aquilo que o veículo tem a oferecer.

Dentre os benefícios de obter um tablet para acompanhar as notícias do seu veículo preferido, existe a chance de acessar conteúdos mais profundos, com a adição de áudio e vídeo.

A boa diagramação, usabilidade e praticidade no acesso e navegação do conteúdo de todo um veículo de mídia, num único centralizador interativo, são outros pontos positivos que favorecem a utilização de gadgets como o iPad.

E quem também ganha com todo este ‘update’ são os anunciantes, claro.

Mas ao invés de criticar e ir contra a velha mídia, como todos os outros críticos do mercado andam fazendo, prefiro ser cauteloso e um pouco mais realista.

Apesar dos seus déficits, os meios impressos continuam formando uma representatividade importante no mercado midiático e jornalístico. Ainda mais quando falamos de Brasil.

Contudo, continuo preferindo acreditar mesmo é no velho e bom mix de meios, que continuará sendo por muito tempo o principal eixo no plano de comunicação das marcas. Afinal, enquanto houver pessoas lendo, vendo, ouvindo e navegando, lá estará um anunciante pronto para interromper, ou não.

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