Os anunciantes estão hoje com interesse redobrado em Branded Content e Branded Entertainment – “disciplinas” conhecidas há muito tempo, mas que respondem bem a necessidade de se criar, cada vez menos, formatos invasivos e baseados num padrão de publicidade comercial.
As oportunidades de interagir com o conteúdo e a interface, assim como o aumento da exposição da marca em formatos mais duradouros, o que sairia muito caro se veiculado em uma mídia tradicional, como é o caso da televisão, melhoram a expectativa dos anunciantes em relação ao potencial dos meios digitais como “agregadores de valor”.
Com a convergência mais consolidada entre as mídias e plataformas, trabalhar o alcance combinado de TV digital, internet e dispositivos móveis, facilita a produção de conteúdos mais envolventes, capazes de oferecer mais interação entre as marcas e os seus consumidores, onde quer que eles estejam.
Sem falar que, com a internet, temos o auto poder de “viralização”, onde os consumidores se tornam anunciantes e porta-vozes espontâneos da marca, uma coisa que não ocorre em outro lugar a não ser este meio digital.
Se um dos receios antes era o restrito acesso à banda larga, no Brasil, o que impediria a produção de conteúdos em vídeo ou animações, este já não é mais um empecilho, ou melhor, não deveria, pois os números crescem em ritmo acelerado. Só para ter uma ideia, o acesso à internet com banda larga móvel, por exemplo, cresceu nada menos do que 227%, aqui no Brasil, segundo um recente estudo realizado pela Teleco e Anatel.
Hoje, o que importa é centralizar a atenção no consumidor, em seus anseios e necessidades. Não faz mais sentido criar alternativas egocêntricas que só resolvem o problema do impacto.