Você acredita mesmo nessas coisas sobre beleza que a Dove diz?

O canal de comédia Above Average montou uma provocativa paródia do último comercial da campanha de real beleza da Dove. A brincadeira teve como base o recente comercial dos ‘adesivos de beleza’ da marca, que mostravam em um ‘experimento científico’ como um adesivo que faria com que as moças se sentissem mais belas. Após um determinado período, é revelado que o adesivo era apenas um placebo, e que não continua nenhuma substância que pudesse modificar a percepção da própria beleza, ‘provando’ a teoria de que se sentir bela tem muito a ver com autoconfiança.

No entanto, a equipe do Above Average acha tudo isso uma grande bobagem. A paródia criada para o canal mostra uma situação análoga ao experimento da Dove – algumas mulheres são convidadas a participar de um estudo, e enquanto aguardam maiores instruções, a cientista sugere que elas se olhem em um espelho, disponível no local. Acontece que o espelho real já não está mais ali, e uma figura nada agradável, que lembra um gorila, é mostrada na moldura.

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Obviamente que as moças se assustam, e na sequência aparecem indignadas com a brincadeira.

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Apesar dos vãos esforços da cientista em provar que aquela era uma reação que provava que as moças ‘não se percebem como belas quando olham seu reflexo’, as participantes do ~estudo~ se revoltam, bradando a verdade: aquele é apenas um homem vestido de gorila, e não tem nada a ver com a imagem delas.

Ou seja, será mesmo que as campanhas de real beleza estão te contando algo novo, ou apenas manipulando a sua percepção sobre si mesma?

Uma válida provocação, que provavelmente não vai agradar a equipe de marketing da Dove.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Canadian Film Festival usa humor para provocar cinema americano

Nada de tirar sarro das fórmulas exaustivamente repetidas ou mostrar a porcentagem judia deste ou daquele título. O filme exibido na abertura do Canadian Film Festival, criado pela JWT de Toronto, foi uma provocação bem-humorada ao cinema feito nos Estados Unidos – e às métricas utilizadas por lá.

Em clima noir, o protagonista está prestes a pular de uma ponte, quando é surpreendido pela mulher que o abandonou, que quer conversar. O diálogo, entretanto, começa a dar errado quando ela resolve usar metros, no lugar de jardas e pés, e Celsius, em vez de Fahrenheit, não só acabando com o clima, mas tirando do sério o parceiro de cena.

A assinatura final é a melhor.

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