School Of Language lança segundo disco após seis anos

School Of Language é uma banda (infelizmente) pouco conhecida. É o projeto paralelo de David Brewis, originalmente líder de outra banda ainda menos conhecida, a Field Music.

Ambas as bandas transitam em um território pop alternativo de muito bom gosto e fazem um som que lembra desde The Futureheads até TV On The Radio. Diferente do que eles fizeram em seu álbum de estreia (onde quase tudo era num tempo quebrado, sem refrões grudentos e melodias nada amigáveis para o rádio), o single novo é um pop um pouco mais palatável. Dress Up tem uma aura retrô (que single de hoje em dia não tem?) que mescla belos vocais com detalhes bem pensados de arranjo, principalmente no final.

Eu gosto deles porque sei que não vou ouvir aquela mesma guitarra com os mesmos 4 acordes com o mesmo andamento de sempre. Nada contra, eu adoro esse tipo de indie rock, mas às vezes é bom ouvir algo que você não espera.

E o legal do do School Of Language é que eles entregam justamente o que você não espera. Não é o pop mais fácil do mundo, mas vale a pena insistir.

Mês que vem sai o segundo disco do projeto School Of Language, chamado Old Fears. Demorou esse tempo todo porque David estava trabalhando em mais um álbum da Field Music e excursionando com ela. Agora ele voltou para seu plano B e parece estar tão ou mais à vontade aqui do que em seu trabalho oficial.

Se você gostar da musica acima, procure o primeiro disco e divirta-se.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Novidades musicais da terra da Rainha. : )

 

Keane, Strangeland

O ex-trio Keane volta à cena depois do trágico Night Train, de 2010,  para anunciar seu novo disco, Strangeland. Vendo o trailer de divulgação, dá um alívio para fãs do som mais antigo da banda (como eu): os trechos que eles mostram revelam aquele mesmo cuidado e apuro melódico que os catapultou para o mundo com o megahit Somewhere Only We Know, lá em 2004. Se o álbum é mesmo uma volta à boa forma, só o tempo vai dizer. Dia 7 de maio o disquinho chega nas prateleiras britânicas, vamos ver quando chega por aqui.

 

 

 

Graham Coxon, What’ll It Take

O mestre Graham Coxon, guitarrista do Blur, se juntou com Ninian Doff e produziu um interessantíssimo clipe para sua nova música. Feito com trechos de videos mandados por 85 fãs de 22 países, é uma divertida colagem que se passa nas ruas de Londres. Como se não bastasse a sacada visual, a música também é divertidíssima.

 

 

The Ting Tings, Sounds From Nowheresville

O duo dançante de Manchester finalmente lança seu segundo disco 4 anos depois de uma estreia bombástica em 2008, quando seu single That’s Not My Name invadiu as paradas inglesas vertiginosamente e lhes rendeu até uma indicação para o Grammy de melhor banda revelação daquele ano. Agora, Sounds From Nowheresville abandona um pouco o lado pop-chiclete dos primórdios da dupla para visitar referências mais densas, como Beastie Boys.

 

 

Field Music, Plumb

Para quem gosta de rock progressivo, o Field Music é uma salvação da nova era musical. Pra mim, eles são o Gentle Giant dos anos 2000 e já têm uma discografia sólida e respeitável. Este Plumb, seu quarto álbum, foi lançado com pouco alarde mas muita ansiedade por parte dos fãs desta banda que esbanja técnica e deixa muito neguinho-que-nao-toca-nada-mas-adora-fazer-careta no chinelo. Pode soar meio estranho no começo, mas vale a pena.

 

 

 

(Union Jack por Lord Colin Oneal)

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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