A maior exibição de arte do mundo fica no Metrô de Estocolmo

Com 110 quilômetros de extensão, o Metrô de Estocolmo é considerado a maior exibição de arte do mundo. Lá, viajar de metrô é como percorrer uma jornada através da história visual, de vanguardistas dos anos 50 à arte experimental de hoje em dia.

Capaturadas pelo turista russo Alexander Dragunov, as fotos abaixo revelam como a cidade manteve a tradição da arte subterrânea desde quando a primeira obra foi inaugurada, em 1957. Hoje, são cerca de 90 estações somando 100 obras que envolvem esculturas, mosaicos, pinturas, instalações, gravuras e colagens, realizadas por mais de 150 artistas.

Muitas das estações incorporaram arte desde o início. Das inauguradas nos anos 50, a maioria de suas obras de arte foi criada pelo arquiteto Peter Celsing. Inspirado pelo visual do metrô nos anos 30, seu estilo era descrito como “arquitetura de banheiro”. Durante os anos 60, uma nova linha foi construída, com obras baseando-se em decoração feita de azulejos retangulares, em tons terra.

Já nos anos 70 e 80, muito concreto revestia o espaço, deixando toda a tubulação visível e dando a ilusão de uma caverna. Neste período, os artistas passaram a trabalhar em grupos, junto aos arquitetos e engenheiros, resultando em obras coletivas.

A partir dos anos 90, muitas das artes foram substituídas ou revitalizadas, dando ao metrô uma identidade única, onde cada estação se distinguia e podia ser reconhecida por sua obra.

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Cada estação conta uma história e oferece continuidade à anterior. São inúmeras formas de caminhar por entre as obras em um lugar que, em vez de agregar apenas o efêmero do dia-a-dia corrido, exala inspiração e novos olhares.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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