Tinker Crate envia “caixas de diversão” mensais para jovens makers

tinkercrate-1

Na onda dos muitos projetos que querem ensinar crianças a programar ou pensar logicamente, a empresa Kiwi Crate – especializa em kits DIY para crianças de todas as idades – lançou o Tinker Crate.

Como serviço de assinatura mensal, o Tinker Crate entrega na sua casa kits que ensinam a criança a montar seu próprio brinquedo.

tinkercrate-4

No primeiro mês, o projeto é uma catapulta. Usando princípios de física e engenharia, a criança tem à disposição todas as peças e instruções necessárias para montar e se divertir.

tinkercrate-3

Já no segundo mês, o kit ensina a montar um motor simples. O experimento explora princípios de eletromagnetismo de forma divertida e, principalmente, mão na massa.

tinkercrate-1

Tinker Crate quer ver crianças aprendendo enquanto se divertem brincando com suas próprias criações.

compartilhe

A empresa ainda não divulgou os projetos dos meses seguintes mas, seguindo esta mesma lógica, cada kit será um brinquedo educativo com alguma teoria difícil a ser desconstruída para, peça por peça, ser finalmente compreendida.

A ideia é desenvolver o pensamento crítico e habilidades de resolver problemas, como em um quebra-cabeça. Unindo isso à prática de sujar as mãos, é fácil ver crianças curiosas e criativas pegando gosto por experimentos e se divertindo ao brincar com suas próprias criações.

tinkercrate-dst

Tinker Crate custa cerca de $20 por mês, mas o fator de entrega mensal fica difícil para assinar daqui do Brasil. Quem sabe isso não inspira alguma iniciativa por aqui. 😉

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Luzes se acendem em efeito dominó com um único toque

lightkinetics-dst

Light Kinetics é uma instalação com luzes interativas que são acesas em efeito dominó a partir de um único toque. Criado pelo estúdio Espadaysantacruz, de Madri, o projeto controla um arranjo de luzes misturando sensores e leis da física.

São mais de 70 lâmpadas unidas e conectadas a um Arduino. A primeira possui um sensor que captura a força do toque, gerando uma partícula de luz que se movimento em loop por todas as outras lâmpadas.

lightkinetics-5

O impulso inicial da luz é gerado pela força do toque na primeira lâmpada, criando um efeito dominó.

compartilhe

O impulso inicial é regulado pela força do toque, o que cria um efeito dominó natural.

A mágica da física está justamente aí: se você bater com força na lâmpada, a partícula de luz irá se mover com rapidez e até superar a força da gravidade. Já se for um toque delicado, a luz irá percorrer seu caminho quase que parando no tempo.

lightkineticsgiflihgtkinetics2

Com esse projeto, Espadaysantacruz construiu uma interação que simula as leis da física e transforma o fenômeno da luz em arte. Esse mesmo conceito foi aplicado em outra instalação do grupo, Makeawish, em que o impulso para acender o loop de lâmpadas era causado por um sopro no lugar do toque.

lightkinetics-dst

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

The Sync Project usa música como terapia à base de dados e wearables

thesyncproject-dstq

Ouvir música pode ter diversos efeitos sobre nós: aumentar a produtividade, melhorar o humor, elevar a energia e até ativar aquelas memórias que estavam bem enterradas. Além disso, a música é também uma experiência íntima e única, com cada pessoa tendo um gosto musical específico e suas preferências.

The Sync Project passou meses tentando descobrir como nosso corpo reage às músicas e porque temos determinados gostos, através de uma pesquisa que usa biometria – ou seja, estuda a música como parte de nossas características tanto comportamentais quanto físicas.

O projeto convidou pessoas a ouvirem músicas enquanto mediam cada aspecto do seu corpo e comportamento. Para isso, foi usada uma série de wearables para coletar todos os dados possíveis – como aparelhos que medem ondas cerebrais, monitor de batimento cardíaco e sensores de atividade física.

thesyncproject-3

Depois da pesquisa, The Sync Project construiu um aplicativo em parceria com IDEO, no qual é possível visualizar métricas em tempo real enquanto se detecta movimentos faciais do usuário usando a câmera frontal do smartphone.

thesyncproject-1

The Sync Project app selecione músicas a partir do estado físico e comportamental do usuário.

compartilhe

Usando o aprendizado da pesquisa realizada e a combinação destes dados captados do usuário em tempo real, o aplicativo mostra informações sobre níveis de humor, foco, batimento cardíaco, excitação e temperatura corporal para determinar o estado emocional e físico do usuário, bem como selecionar as músicas ideias para esse momento e também entender como tais músicas o afetam.

Em sua campanha de lançamento, The Sync Project comenta que não pretende ser mais um serviço de recomendação baseado em algoritmo, mas sim usar a música como terapia. Ou seja, como forma de ajudar as pessoas a superarem seus problemas e melhorar a qualidade de vida.

Por exemplo, Alexis Kopikis, CEO do The Sync Project, conta como o sistema serve como um remédio alternativo para o seu filho autista, ajudando-o a cantar as músicas e a se sentir relaxado com isso.

thesyncproject-6
thesyncproject-5

No momento, The Sync Project está em fase de testar seu protótipo para melhorar a precisão dos seus dados e poder lançar o aplicativo ao público com resultados garantidos (você pode se inscrever aqui para ajudar a testar o produto). Além disso, querem unir o poder dos wearables e tornar o aplicativo compatível com o máximo destes produtos disponíveis no mercado.

Diversos estudos mostram como as pessoas respondem à música. Não apenas emocionalmente, mas biologicamente. Se música pode nos fazer reagir psicologicamente e ajudar a melhorar nossa saúde física e mental, The Sync Project busca uma forma de tornar isso possível através da tecnologia.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Atavist apresenta nova plataforma de publicação de conteúdo web

atavist-dst

Atavist, uma revista digital vencedora de diversos prêmios de jornalismo online, acaba de apresentar um redesign completo de seu site e também uma nova plataforma de publicação para web.

Para os adoradores do Medium e sua experiência de publicar online com visual bonito e sem segredo, Atavist é uma boa alternativa. A plataforma atende todos os públicos, desde quem apenas quer um canto na web para chamar de seu até projetos de marcas e equipes maiores que demandam estrutura.

O objetivo do Atavist é ser fluido, intuitivo, simples de criar e bonito de ver.

compartilhe

Há diferentes níveis de uso, do mais básico (gratuito) até o mais completo, voltado para empresas que necessitam de múltiplos usuários, suportes, acesso aos códigos, personalização e métricas ($250/mês).

Os temas e efeitos pré-formatados para textos, estruturas e templates para o site facilitam a vida. Por exemplo, você pode escolher publicar conteúdos usando determinada fonte e com navegação estilo parallax. Basta arrastar o bloco equivalente a essa função para sua janela de trabalho. O mesmo processo prático se repete para adicionar um gráfico interativo, um áudio via SoundCloud, imagens e assim por diante. 

atavista-2 atavista-8

O conteúdo pode ser publicado em formatos web, aplicativo para smartphone ou tablet e também ebook Kindle.

atavista-5

Veja aqui alguns exemplos de projetos publicados com Atavist.

atavista-6

O projeto foi premiado por contar histórias multimídias usando a experiência de múltiplos aparelhos e formatos.

compartilhe

Atavist foi criada em 2011 com a missão de produzir conteúdo de qualidade para a web, retomando aquelas longas histórias e matérias, que se expandem para diversos outros formatos de conteúdo. Sua monetização (ainda em uso) é feita a partir de assinatura mensal ou compra avulsa de artigos para leitura.

Com esta nova plataforma de publicação, Atavist entra na disputa de meios que oferecem ferramentas poderosas aos usuários que querem publicar seus conteúdos com visual bonito, de forma prática, prazeirosa, e sem a necessidade de programar uma linha de código.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Game multitela transforma seu Android em uma raquete de tênis

motion

Motion Tennis Cast é um jogo que conecta smartphones e tablets Android ao browser do computador ou TV, transformando o aparelho em um controle de movimentos. 

O game de tênis não traz nenhuma novidade ao mercado quanto aos gráficos, sonorização ou tipo de jogos, mas sua inovação em transformar qualquer dispositivo móvel Android em um controle de movimentos, – similar ao Wii – garante uma boa diversão e também abre portas para o desenvolvimento de games multitelas.

Jogar o Motion Tennis Cast é bem simples: basta segurar seu celular e balançar o braço, simulando o movimento de bater na bolinha com uma raquete. Não há atrasos entre o comando do corpo do usuário e o seu avatar no jogo, fazendo com que o controle seja preciso o suficiente.

Há diferentes níveis de dificuldade para serem escolhidos, além de poder incluir seus amigos das redes sociais como adversários. No final, o game também mostra quantas calorias você queimou depois de correr um pouco atrás das bolinhas.

Usar o Chromecast como ponte entre o smartphone e uma outra tela (seja a TV ou o computador) é uma saída inteligente. Enquanto a nova API do Google para desenvolvedores de games só funciona na AndroidTV, este jogo conseguiu unir recursos tecnológicos para conectar qualquer celular Android à qualquer TV – contanto que ela seja smart ou tenha um Chromecast – ou, mais fácil ainda, à qualquer computador com browser Chrome.

Depois de meses funcionando em beta, Motion Tennis Cast já pode ser baixado via GooglePlay de graça. Além de funcionar em celulares e tablets Android, o game também oferece a versão Android Wear.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Drones dançam com bailarina em espetáculo de luzes

shadow-destaque

Os drones já estão mudando a forma como as encomendas são entregues, como a vigilância é feita e até suas consequências para a segurança das pessoas vs. questões de privacidade. Mas o que pouco nos deparamos são projetos que focam em um lado mais poético destas máquinas que, às vezes, nos parecem tão ameaçadoras. 

O espetáculo de balé Shadow é um destes. Fruto da colaboração entre o grupo de dança Elevenplay e o estúdio de design japonês Rhizomatiks, o projeto explora as possibilidades de performances artísticas e teatrais feitas com drones. 

shadow-gif04

Shadow mostra como os drones podem ser usados de forma mais expressiva e não só como assistentes de iluminação. <p class="quote__sharebar js-share-bar" data-url="http://wp.me/peBwt-eDe" data-picture="http://www.b9.com.br/wp-content/uploads/2015/03/shadow-destaque.jpg" data-title="Drones dançam com bailarina em espetáculo de luzes" data-caption="Brainstorm9" data-description="Shadow mostra como os drones podem ser usados de forma mais expressiva e não só como assistentes de iluminação. “>compartilhe

Em Shadow, os drones são encarregados da iluminação do espetáculo. Suas posições são reconfiguradas constantemente, explorando todos os cantos e ângulos do palco.

Interagindo com as máquinas está uma única dançarina que, usando o corpo para contrapor os movimentos dos drones, cria uma história contada entre efeitos visuais de luzes e sombras

shadow-gif02

As coreografias destes robozinhos são tão importantes quanto cada movimento da bailarina, ora revelando seu corpo, ora expondo apenas sua silhueta.

shadow-destaque

Shadow mostra como os drones podem ser usados de forma mais expressiva e dentro do ato performático, e não só como assistentes de iluminação. Aqui, usando seus recursos tecnológicos avançados de posição, precisão e angulação, os drones tornam o palco em um espaço volátil, que se transforma de acordo com o híbrido entre corpos e máquinas. 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Google renova Street Art Project com 5 mil novas obras

b9-googlestreetart-dstq

Em 2011, Google fechou parceria com museus e instituições artísticas ao lançar o Art Project. No ano seguinte, o projeto expandiu e passou a cobrir ruas coloridas pelo mundo todo. Considerado o Street View dos museus, a empresa anunciou que seu banco de dados ganhou mais de 5 mil novas artes de rua, chegando a um total de 10 mil obras nesta nova edição do Street Art Project.

Google quer preservar essa arte temporária das ruas e torná-la acessível para todos, de qualquer lugar do mundo.

compartilhe

O que faz essa experiência mais incrível do que simplesmente explorar lugares bacanas pelo Google Street View são os materiais que acompanham muitas das obras: guias com áudio, vídeos com making of, tours contando a história por trás de murais famosos, entrevistas com artistas de diferentes países e até peças animadas em GIF.

b9-googlestreetart-gif-cheko

Wind Blow, Cheko (Espanha)

Por exemplo, você pode ouvir sobre o festival mais famoso de street art da Suécia, ou explorar intervenções artísticas em caixas d’água de Nova York, conhecer a história por trás das artes do East Side Gallery em Berlim, ouvir nossos vizinhos argentinos contando sobre suas ruas coloridas e até passear por entre os grafites da Índia. Tudo isso está disponível aqui.

b9-googlestreetart-nyc

Nova York

b9-googlestreetart-la

Los Angeles

b9-googlestreetart-india

Tour virtual, índia

Outra novidade é que todas as imagens também estão disponíveis gratuitamente como wallpapers. Você pode acessá-las via extensão do Chrome e aplicativos para Chromecast, Android Wear ou qualquer smartphone e tablet com sistema Android.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

ZombieChat, o Whatsapp para o mundo pós-apocalíptico

zombiechat-dst

ZombieChat é um projeto que Alexander Jarvis criou em três semanas, por diversão. O aplicativo tenta suprir uma (talvez) futura necessidade: um chat que funcione “fora do mapa”, ou seja, que permita comunicações entre pessoas sem a necessidade de centralizar a infraestrutura. Assim, mesmo com um mundo pós-apocalíptico, ZombieChat ainda pode ser usado por entregar mensagens aos dispositivos que estejam próximos, usando conexão peer-to-peer, via Bluetooth ou Wifi.

ZombieChat entrega e recebe mensagens para quem está por perto, usando comunicação descentralizada e sem servidor.

compartilhe

É claro que, se o mundo acabar, isso ainda será uma proeza. Mas o interessante do projeto está em sua essência: descentralizar a comunicação, não precisar de um servidor e não depender de sistemas frágeis para o envio e recebimento de mensagens. 

Basicamente significa fazer o oposto do que qualquer aplicativo popular de chat atualmente faz, como o Whatsapp. Em vez de abraçar usuários ao redor do mundo, em instantes, ZombieChat se comunica apenas com quem está por perto, e de forma mais anônima e segura. 

Um outro recurso bem interessante do projeto é o chamado Survivor Beacons. Com esta tecnologia, se alguém mais estiver usando o aplicativo dentro do perímetro imposto pelos Beacons, o usuário será notificado que um “sobrevivente” foi encontrado e se aproxima. 

zombiechat-1

Aplicativo também usa beacons para detectar se tem alguém por perto.

compartilhe

No fim, o valor está na rede descentralizada e de proximidade que ZombieChat cria. Por isso, quanto mais usuários usarem o aplicativo, mais útil ele se torna – não só para esse trágico futuro, mas hoje, para ativistas e usuários que buscam anonimato. 

Não é preciso se registrar com seu email para usar o app. Basta baixá-lo gratuitamente para iPhone aqui

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Wake, uma nova forma de gerenciar processos de design

wake-dstq

Wake é uma plataforma construída por designers para designers. Seu objetivo é facilitar o compartilhamento do trabalho de design em andamento com a equipe e receber feedbacks em tempo real. 

Pode parecer algo simples mas, pensando bem, até recentemente não havia ferramentas focadas especificamente no processo de design. A maioria das equipes usam sites como Trello, Basecamp, Asana e Slack para gerenciar projetos no geral. E, quando necessário, se voltam para o Dropbox, Google Drive e Gmail na hora de enviar arquivos maiores. Já Wake foca seus esforços no processo criativo do design, da concepção à entrega. 

wake-2

wake-3

Sua interface lembra a do Pinterest, com grid responsivo que suporta arquivos de diversos tamanhos, resoluções e extensões. O workflow inclui espaços privados para que a equipe possa colaborar com ideias, compartilhar trabalhos e fazer comentários. Além disso, funciona também como um quadro geral, essencial para ficar de olho no status e progresso de cada entrega.

É possível postar conteúdos tanto da web quanto do aplicativo disponível em qualquer dispositivo iOs. Há recursos como busca visual, compartilhamento seguro e privado, plugins para programas de design como Sketch e integração com Slack, além de formas rápidas de compartilhar trabalhos usando screenshots automáticos, fotos via celular e arrastar/soltar. 

wake-1

Wake foi criado pelo designer Chris Kalani, ex-Facebook, que começou a trabalhar na ideia desde 2011. Entre suas prioridades com a plataforma estão os valores de transparência e abertura, pensando em como as equipes podem abraçar o poder do feedback instantâneo. No texto de lançamento da ferramenta, Kalani fala que seu melhor trabalho acontece quando recebe críticas, pois isso o força a pensar diferente e buscar novos caminhos. E esse é o intuito do Wake

A mesma ideia que Wake oferece aos clientes foi integrada em sua própria concepção: o produto foi lançado em alpha há 6 meses para 20 equipes diferentes, com o objetivo de colher feedbacks e melhorar no fosse preciso.

Apesar de ainda estar em beta privado, a plataforma já tem como clientes os grandes Airbnb, OpenTable, Slack e Yahoo. Ainda sem data mas “muito em breve”, Wake ficará disponível para todos custando $15 por mês.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aplicativo deixa você trocar cards do Star Wars com pessoas do mundo todo

starwars-app-dst

Topps, a empresa líder por trás da febre dos colecionáveis, vende cards oficiais do Star Wars desde 1977. Depois de todos esses anos, resolveram trazer seus icônicos produtos para o mundo digital.

Lançado esta semana, o aplicativo Star Wars Card Trader permite que você troque cards oficiais de Star Wards com qualquer pessoa do mundo.

Estão disponíveis mais de mil cards online. É possível encontrar versões digitais de todos os cards já lançados – desde aqueles com personagens dos filmes e séries até os mais antigos, da década de 70. Além dos clássicos, o aplicativo também inclui novidades reveladas no trailer do Episódio VII – O Despertar da Força

starwarss-app-1

Apesar de a versão digital perder a sensação de rasgar o saquinho, há a tentativa de reproduzir aquela supresa ao abrir um pacote novo e descobrir se tirou ou não uma carta boa. 

Star Wars Card Trader não é só um app para juntar cards digitais, mas também uma comunidade de fãs e colecionadores. O aplicativo traz para as telas portáteis aquilo que só acontecia presencialmente, em lojas especializas e convenções do Star Wars.

starwars-app-3

Há uma lista grande de recursos envolvendo o contato com usuários: é possível criar conversas instantâneas, saber quais cards cada um possui, avaliar suas trocas em termos de confiança, fazer pedidos em um feed especial… Enfim, é uma forma interessante de manter sua coleção em dia enquanto conhece pessoas do mundo todo.

starwars-app-2

O aplicativo pode ser baixado de graça para qualquer dispositivo iOS, porém nem todos os cards são gratuitos. Há pacotes valendo de $1 a $50. O preço depende do quão premium são e quais as chances de encontrar raridades. Se preferir não gastar, você pode pagar usando créditos que ganha vendo anúncios.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotógrafos recriam fotos mais icônicas do mundo com miniaturas

The Hindenburg Disaster (by Sam Shere, 1937)-dst

Os fotógrafos Jojakim Cortis e Adrian Sonderegger estão envolvidos em um curioso projeto: recriar meticulosamente fotos icônicas, usando modelos em miniatura.

O processo começou em 2012 e dura até hoje. A primeira imagem selecionada foi a Rhein II, uma fotografia que retrata o Rio Reno, tirada em 1999 por Andreas Gursky. Seu valor é de mais de $4 milhões, a segunda foto mais cara do mundo.

Entre outras imagens recriadas, estão aquelas que já fazem parte da nossa vida, popularizadas tanto por livros de história quanto pela televisão. Como por exemplo o desastre do dirigível Hindenburg (em destaque), o ataque de 9/11, o embarque do Titanic e a pegada de Buzz Aldrin na Lua. Verdadeiros ícones que, de fato, representam a imagem que temos de determinado momento na História.

A dupla de artistas recriou cada uma destas cenas à mão ao construir miniaturas usando papel, tecido, plástico e outros materiais. 

The Wright Brothers (John Thomas Daniels, 1903)

The Wright Brothers (John Thomas Daniels, 1903)

Nessie (Marmaduke Wetherell, 1934)

Nessie (Marmaduke Wetherell, 1934)

Tiananmen (Stuart Franklin, 1989)

Tiananmen (Stuart Franklin, 1989)

Rhein II (Andreas Gursky, 1999)

Rhein II (Andreas Gursky, 1999)

Charles Levy, 1945 & Sean Adair, 2001

Charles Levy, 1945 & Sean Adair, 2001

AS11-40-5878 (Edwin Aldrin, 1969)

AS11-40-5878 (Edwin Aldrin, 1969)

Concorde (Toshihiko Sato, 2000)

Concorde (Toshihiko Sato, 2000)

A série de fotos resultante é chamada por eles de Ikonen (ícones). Isso porque tais imagens são instantaneamente reconhecidas, tanto por fotógrafos como pelo público em geral.

Além disso, todas as fotografias mostram seu entorno – parte do estúdio, com tripés espalhados e materiais usados na construção, revelando o processo criativo dos fotógrafos, como uma grande brincadeira.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Mailburn transforma seu Gmail em Whatsapp

mailburn-dst

Para aqueles com a caixa de email lotada diariamente, não importando o quanto gastam de tempo organizando as mensagens, o aplicativo Mailburn quer eliminar qualquer distração e transformar emails em simples conversas de chat.

Mailburn transforma sua conta do Gmail em uma interface de mensagem instantânea.  

compartilhe

O objetivo da startup é justamente esse: deixar de lado as informações desnecessárias, como aquelas mensagens longas que vem junto com um email importante (cópias dos emails anteriores, assinaturas, parágrafos sobre privacidade, avisos para não imprimir, etc), e focar no que importa.

Para isso, o aplicativo gera a partir da sua conta do Gmail uma interface de mensagens instantâneas, permitindo que a comunicação seja mais natural, flexível e ágil.  

O sistema de envio e resposta é muito similar ao Whatsapp, envolvendo lista de contatos, envio e visualização de arquivos, grupos com nome do assunto do email, etc. É até possível saber se sua mensagem foi recebida e visualizada. 

mailburn-app

Como resultado, aquelas simples conversas que poderiam acontecer em chats, mas que são feitas por email para ficarem registradas ou formalizadas, ganham sua interface natural. Mailburn também elimina a necessidade de conversar sobre trabalho por outros recursos de mensagens, como os chats Whatsapp, do Gmail e do Facebook, afim de concentrar tudo em um só lugar.

A solução do app vai de encontro ao uso crescente de serviços de chat para resolver questões de trabalho.

compartilhe

A startup está focando seus recursos em um público de negócios, que costuma receber muitas mensagens de trabalho em diferentes canais, e precisam lidar com isso sem perder tempo com organização.

Em convesa no fórum do Product Hunt, os criadores contam que estão trabalhando para aumentar os recursos da ferramenta, como: adicionar diferentes assinaturas, melhorar o envio e recebimento de arquivos, adicionar a função de programar o envio de mensagens e também tornar compatível outros sistemas de emails além do Gmail.

Na pegada do app TL;DR, o qual falamos recentemente aqui no B9, o Mailburn é mais uma tentativa de melhorar a produtividade dos recursos de email padrão, indo de encontro ao uso crescente de serviços de chat para resolver questões de trabalho, pela rapidez e facilidade. Será que dessa vez pega?

Mailburn está disponível de graça para iPhone.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Artista transforma carro antigo em tanque “armado” com 900 livros gratuitos

7up-lemesoff-dst

Todo ano, no dia 5 de março, acontece uma celebração global criada pela UNESCO em torno do livro, seus autores e da leitura, o chamado World Book Day.

Na comemoração deste ano, a 7UP chamou o artista argentino Raul Lemesoff para desenvolver uma de suas famosas Weapons of Mass Instruction: bibliotecas itinerantes em forma de tanque de guerra.

Para esta ação em especial, ele usou um Ford Falcon 1979 e o desconstruiu por inteiro para, então, dar vida a um novo automóvel.

7up-lemesoff-dst
7up-lemesoff-2

Toda a parte externa do carro foi modificada para servir de prateleiras para os 900 livros, enquanto a área do motorista ganhou uma cabine de proteção contendo uma arma suspensa de brincadeira, mirando o público na rua.

Se referindo à criação por “arma de instrução em massa”, Lemesoff dirigiu o carro por cidades e comunidades rurais da Argentina, distribuindo livros gratuitos para qualquer um com interesse, contanto que prometesse ler o livro. 

7up-lemesoff-1
7up-lemesoff-5
7up-lemesoff-3
7up-lemesoff-4

Essa colaboração criativa faz parte da campanha Feels good to be you, da 7UP, marca de refrigerante da PepsiCo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Google Calendário agora também disponível para iPhone

googlecalendar-dst

A ferramenta online Google Calendário, também conhecida como Google Agenda, ganhou agora as telas do iPhone.

O aplicativo, que estava disponível apenas para Android, recebeu diversas atualizações e um completo redesign para o sistema iOs.

Apesar desta ferramenta já ser integrada ao calendário padrão do iOS e também de diversos outros aplicativos de agenda, essa é sua versão oficial, sendo a mais completa.

googlecalendar-1

Todos os recursos do Google Calendário versão web também estão disponível no app. É possível, por exemplo, criar eventos de forma automática, a partir de emails do Gmail que contenham informações como data e local. O sistema as transforma em itens editáveis e também permite acrescentar contatos e descrições.

Uma das características mais interessantes é a visualização do calendário em formato de timeline, usando cards de visual bonito que adicionam contexto a cada entrada na agenda.

Mas, para quem preferir, também é possível voltar para visualizações mais tradicionais com grids dividindo o calendário em dias, semanas, meses, etc.

googlecalendar-app

A única parte negativa dessa história é que, pelo menos por enquanto, a versão deste app para iPad ainda não foi lançada. Por isso, para quem quer ter o Google Calendário oficial neste dispositivo, precisará baixar a versão do iPhone e usá-la em modo de compatibilidade.

O aplicativo Google Calendário está disponível de graça para iPhone.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aplicativo usa beacons para ajudar cegos a pegar o metrô em Londres

wayfindr-2

Muito em breve, os deficientes visuais de Londres poderão pegar o metrô da cidade de forma mais segura e independente graças ao sistema que combina a tecnologia beacons – aparelhinhos com sistema de proximidade em ambientes fechados – à instruções de áudio baseadas em localização.

No momento, o projeto está em seu período de testes no metrô Pimlico até 13 de março. São 16 beacons espalhados pela área interna da estação, providenciando a localização apurada de determinados pontos que servirão de guia para que a pessoa possa percorrer sua jornada de transporte do início ao fim.

wayfindr-4

O sistema, conhecido como Wayfindr, usa os dados de localização providenciados pelos beacons via Bluetooth para localizar onde a pessoa está e, em seguida, gerar instruções de áudio para que ela se dirija corretamente pelo espaço, evitando pontos perigosos ou de confronto, e conseguindo chegar ao seu destino.

Para permitir que a pessoa continue ouvindo os sons ao seu redor enquanto escuta as instruções do aplicativo, o projeto usa fones de ouvidos especiais, o bone conduction, que emite vibrações mecânicas através dos ossos intracranianos. Dessa forma, o deficiente visual consegue manter um contato com seu entorno.

wayfindr-3

Beacons usados no projeto

Protótipo do app em Android

Protótipo do app em Android

Após os testes, é esperado que esse sistema seja expandido para toda a malha de transportes de Londres, permitindo que pessoas com dificuldades em enxergar possam percorrer a cidade de forma mais independente.

Além disso, o sistema Wayfindr foi desenvolvido como open source com o objetivo de incentivar mais desenvolvedores a criar recursos similares, ajudando a vida dos deficientes visuais usando tecnologia.

O projeto é resultado da colaboração entre o estúdio digital ustwo e o Royal London Society for Blind People’s Youth Forum, com o total apoio do sistema de metrô londrino. O foco são principalmente os 9 mil jovens e crianças cegas ou com problemas de visão que vivem na região.

Wayfindr levou mais de um ano para desenvolver esse protótipo, tendo uma dedicação da equipe em pesquisar e acompanhar deficientes visuais em suas rotinas de transporte, entendendo suas necessidades e o que poderia melhor no sistema criado.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Use LEGO para construir modelos 3D digitais em tempo real

lego-x-1

O grupo de estudos londrino Gravity desenvolveu um sistema que cria designs digitais usando blocos de LEGO. Encaixando peça por peça, o resultado é um modelo 3D visualizado em tempo real.

O sistema, chamado LEGO X, usa peças equipadas com sensores e um aplicativo mobile que decodifica sinais enviados – localização, posição e orientação da peça. Esses dados são usados para renderizar o modelo digital 3D.

lego-x-5

Cada tijolo de LEGO é monitorado individualmente. Assim, movimento e rotação física são espelhados no design digital, o que garante total fidelidade com o que foi criado com as mãos. Ao encaixar e posicionar cada peça, ele entende quais formas estão sendo construídas e permite que o usuário controle os parâmetros. Usando o aplicativo, é possível suavizar cantos, modificar estruturas e incluir detalhes.

Oluwaseyi Sosanya, do Gravityconta que o sistema funciona como uma rede de peças inteligentes

lego-x-1

Projeto transforma LEGO em rede de peças inteligentes e navegáveis.

compartilhe

Nesta fase de prototipagem, foi usado LEGO de tamanho maior. Enquanto o projeto busca investimento, a produção se concentra em adaptar os sensores para blocos de tamanho padrão. Além disso, a função de exportação para impressão 3D está sendo aperfeiçoada.

Aplicar sensores em LEGO não é novidade na cultura maker, mas o lançamento de um kit pronto para ser usado sem qualquer conhecimento do assunto abre muitas portas.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Como é escalar arranha-céus ou entrar em metrôs abandonados?

urbanexplorar-gberg-1

Como toda cidade grande, Nova York tem sua fama de selva de pedra. E é nessa abundância de concreto que os exploradores urbanos provocam os limites da liberdade ao experimentarem cada canto intocável pela população comum: topos de arranha-céus, estruturas de pontes e antenas, estações e túneis subterrâneos, antigas e abandonadas construções.

How Instagram Fuels the Urban Explorer Movement, um mini documentário criado para o canal Seeker Stories, é dirigido pelo cineasta Jeff Seal. Seu papel transcende a câmera ao se infiltrar no dia a dia destes jovens equipados com acessórios fotográficos, smartphones e contas populares no Instagram.

urbanexplorar-gberg-5
urbanexplorar-gberg-4

Para os entrevistados do vídeo, a urgência de explorar a cidade vai além da adrenalina viciante: eles querem ilustrar o jeito único com que se relacionam com a cidade em que vivem.

 

Invadir zonas proibidas, registrá-las de todos os ângulos e compartilhar imagens incríveis pelo Instagram podem parecer meras consequências da ubiquidade dos registros pessoais. Mas como já falamos aqui no B9 outra vez, a câmera voltada para a cidade aponta a documentação de um olhar diferente, uma cidade nova que não estamos acostumados a ver.

urbanexplorar-gberg-8

urbanexplorar-gberg-7
urbanexplorar-gberg-6
urbanexplorar-gberg-3

Exploradores urbanos querem registrar e compartilhar o jeito único com que se relacionam com a cidade em que vivem.

compartilhe

Um dos exploradores, o fotógrafo Gregory Berg, é uma das figuras mais conhecidas quando falamos em fotos de estações de metrô abandonadas (você pode vê-las acima neste post ou aqui). Ele costuma descer para o subterrâneo de madrugada, onde deixa bem claro que “nenhum erro pode ser cometido, pois as consequências são mortais”.

Revisando essas memórias através de incríveis fotografias, tudo o que vejo são novas possibilidades de existir e vivenciar uma cidade. E, neste caso, dou o braço à torcer pois o uso massivo do Instagram por exploradores urbanos só torna mais pública e aberta uma cidade que antes era oculta, fechada e muitas vezes esquecida.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Imagine um único instrumento musical que une todos os outros

instrument1-5

Com o propósito de criar uma nova experiência musical, Artiphon está há anos desenvolvendo o Instrument 1, um instrumento musical inteligente que pode ser tocado como diversos outros – guitarra, piano, violino, bateria, etc.

Sua interface é sensível ao toque. O corpo funciona como braço e sua superfície possui diversos botões que imitam a sensação de tocar cordas, bateria, etc. É um dispositivo que conecta diferentes sensores e tecnologias embutidas com o objetivo de não somente reproduzir perfeitamente o som de muitos instrumentos, como também recriar a experiência de tocá-los.

instrument1-3

O gadget também vem com saída de áudio, ajuste de volume e um aplicativo mobile usado para controlar, modificar e editar músicas. 

Instrument 1 é multi-instrumento musical que pode ser tocado usando diferentes técnicas, transformando uma pessoa na banda toda.

compartilhe

Para os mais avançados, o dispositivo também pode ser usado como controlador MIDI ou combinado com qualquer aplicativo mobile de música. Essa conexão pode ser feita via USB ou usando um conector Lightning. Neste vídeo, os criadores do projeto tocam uma música demo feita apenas com os recursos do dispositivo.

O objetivo do projeto é tornar acessível ao mercado um instrumento poderoso, que pode ser usado tanto por leigos quanto por músicos profissionais. Assim, ao mesmo tempo que se pode criar músicas em segundos com Instrument 1, também é possível trabalhar detalhadamente em cima de cada nota.

instrument1-5
instrument1-1

Artiphon apresentou seu projeto no CES 2013 como protótipo e essa semana foi ao ar sua campanha de financiamento coletivo no Kickstarter. Em menos de cinco horas, o objetivo de $75,000 foi ultrapassado, chegando a mais de $222,000. O preço inicial para comprar o Instrument 1 é de $349.

Com tantos recursos e opções, Instrument 1 cria uma experiência musical inusitada, focada em explorar possibilidades e preencher o gap entre ideia e execução.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Uma bola que ensina crianças a programar

Hackaball-dst

Hackaball é um brinquedo simples: uma bola de silicone, super maleável e feita para ser jogada em qualquer lugar. A diferença? Dentro dela estão um microcomputador, luzes LED e diversos sensores como acelerômetro, áudio, microfone e chip de vibração.

As aulas de programação começam assim que a criança abrir a caixa. Em forma de kit, o brinquedo inteligente vem com as peças separadas para serem montadas.

Ao jogar a bola, o microcomputador embutido envia sinais para um aplicativo gratuito iOS a ser baixado. Sua interface de game dá uma pista: a criança está livre para criar seus próprios jogos usando conceitos básicos de lógica da programação – “se/então”. Um exemplo de jogo: ninguém pode deixar a bola cair. Se encostar no chão, ela pisca luz vermelha e emite som.

Hackaball-2
Hackaball-4

Hackaball ensina crianças sobre tecnologia enquanto brincam e criam seus próprios jogos.

compartilhe

Dessa forma, a brincadeira varia e depende da criatividade das crianças. O resultado é uma geração z mais ativa graças à união entre o melhor dos dois mundos: a capacidade de ensino dos games e a importância da brincadeira mais física e até ao ar livre.

Hackaball está sendo desenvolvido em uma parceria entre MAP e Made by Many. Com um protótipo pronto e uma ideia que já ficou popular, o foco agora é conseguir financiamento coletivo via Kickstarter. O brinquedo custa $69 e tem previsão de entrega para dezembro deste ano.

Hackaball-7
Hackaball-1

Cada vez mais vemos projetos dedicados a ensinar crianças a programagar ou desenvolver habilidades usando tecnologia. Mas a maioria, tal como littleBits, envolvem circuitos mais sofisticados e focados na sala de aula, em vez do momento de lazer.

Hackball pega a bola – simples, intuitiva e símbolo das brincadeiras de rua – e a transforma em computador. Um brinquedo conectado que envolve a criança a ponto de tirá-la para longe das telas – mas não tão longe assim.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Mais um cartão do futuro que quer substituir sua carteira

stratios-dst2

Lançando esta semana após três anos de pesquisa e produção, Stratos é um novo sistema de pagamento que quer substituir cada cartão da sua carteira, seja débito ou crédito, por apenas um.

Stratos usa tecnologia Bluetooth para se conectar com os cartões, através do aplicativo mobile da empresa. Esse mesmo app, além de gerir as informações de todos os seus cartões e transmiti-las ao dispositivo, também serve para rastrear gastos e ficar de olho nas finanças.

stratos-card-2

O pedaço de plástico parece como qualquer outro cartão, tirando a beleza e minimalismo que são desenvolvidos por Herbst Produkt. Sua interface possibilita três tipos de atalhos sensível ao toque para que você rapidamente acione os seus cartões mais usados. 

Stratos é um cartão conectado que pode ser usado em qualquer lugar e permite o upload de quantos cartões você quiser – desde que sejam de tarja magnética.

compartilhe

Stratos já está disponível nos EUA e funciona como sistema de assinaturas. Custa $95 por um ano e $145 por dois. Dessa forma, sem a necessidade de fazer uma única compra, a assinatura garante que o produto será sempre renovado e evoluído em termos de tecnologia, seguindo os padrões dos cartões e dos sistemas de pagamentos da atualidade. Assim, você paga pelo serviço e experiência completos, e não apenas por um produto.

O sistema é versátil pois pode ser usado em qualquer lugar, como caixa automático, restaurantes, lojas, mercado, etc. Isso porque usa tecnologias já existentes, diferentes das novidades do mercado de pagamento mobile. Além disso, ele pode acoplar virtualmente um número ilimitado de cartões, desde que possuam função magnética.

Mas e a segurança, como fica? Deixar todos os seus preciosos cartões e dados bancários em um mesmo pedaço de plástico pode parecer perigoso. Porém, a empresa garante que isso não será um problema, uma vez que seu sistema de encriptação usa os mesmos recursos de um banco. Outra função importante é que se o cartão não estiver próximo ao smartphone com o aplicativo, em um determinado período de tempo, o sistema do cartão se desliga sozinho e só será acionado ao se aproximar novamente.

stratos-card-6
stratos-card-4

O problema dos sistemas de pagamento

Com planos de ser lançado globalmente em breve, Stratos está tendo de lidar com seu primeiro e urgente problema: por motivos de segurança, em outubro deste ano o sistema de cartão dos EUA irá mudar para chip com senha, no lugar de passar o cartão e assinar a nota.

A versão atual do Stratos não é compatível com cartões de chip (como é a maioria aqui do Brasil, por exemplo). E, com essa grande mudança, podemos dizer que ele ficará ativo para os americanos provavelmente apenas este ano, até todos os estabelecimentos migrarem de tecnologia de pagamento.

Enquanto isso não acontece, Stratos vai ao mercado depois de reunir investimentos de mais de $7 milhões, além do apoio de grandes bancos. Segundo Thiago Olson, CEO da empresa, há diversas alternativas sendo abordadas para a segunda geração do dispositivo, afim de cobrir globalmente os cartões de chip o mais breve possível.

Cartão conectado vs. Pagamento mobile

Para quem não se lembra, aqui no B9 destacamos dois projetos recentes e muito semelhantes: Plastc e Coin. Ambos são dispositivos que unificam uma limitada quantidade de cartões, cada um com suas vantagens e desvantagens. Atualmente, Coin é considera um dos projetos do Kickstarter que não cumpriu o tempo de entrega para quem os financiou. Enquanto eles falhavam, Plastc passou a frente ao anunciar um cartão que usa e-ink para navegação no próprio dispositivo e também o sistema de chip. Porém, com data marcada para julho de 2015, se irão realmente entregar o produto ao público é outra questão.

Entre estas startups que fizeram barulho e esta empresa que buscou parcerias com bancos e manteve a cabeça baixa por três anos até terem, de fato, o produto pronto para entrega conforme prometido, eu fico com Stratos.

Mas a concorrência não para por aí. São muitas as novidades e startups apostando em sistemas de pagamentos de alguma forma ubíquos, principalmente usando a tecnologia móvel para substituir a carteira.

Até chegar esse futuro, acredito que vamos gastar muita saliva perguntando “posso pagar com meu celular aqui?” em cada estabelecimento. Enquanto isso, Stratos pode ser uma boa alternativa bem no meio do hoje e do amanhã.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie