O futuro dos filmes

É impressionante como é grande o número de notícias sobre o universo de filmes que tenho visto ultimamente. Não sobre os filmes em sí como Batman, Tropa de Elite ou Gigantes de Aço. Estou falando sobre a forma como assistimos filmes e seriados.

Foi-se o tempo onde íamos a locadora, alugávamos uma fita VHS, assistíamos em casa e depois disso rebobinávamos para entregar no dia seguinte. Hoje em dia existem milhares de canais e meios para se assistir filmes. E isso tem revolucionado o mercado e preocupado muitas as empresas e estúdios. A briga começou.

Quer assistir um filme? Você pode alugar na locadoras do bairro ou pela internet, assistir na TV Paga, ir ao cinema, assistir utilizando o videogame, assistir pelo streaming, baixar filmes, comprar no camelô, assistir no tablet e por aí vai.

Com a chegada da Netflix no Brasil as pessoas estão conhecendo e explorando ainda mais o serviço de streaming de filmes on-line, um mercado que está expandindo muito ultimamente. Aqui no Brasil o serviço também é oferecido pela NetMovies, que também conta com aluguel e delivery de DVDs.

Lá fora, a Netflix perdeu 800 mil assinantes depois de uma tentativa de criar outra marca para o serviço de entrega de DVDs. Isso fez com que outros serviços concorrentes ganhassem mais mercado, entre eles a Amazon Prime Instant Video, Blockbuster On Demand, Hulu e iTunes.

Além dessas grandes movimentações no mercado, duas outras notícias me chamaram a atenção essa semana.

Primeiro, o fato de que o Youtube está experimentando uma página de canais com conteúdos exclusivos, em parceria com artistas, cantores e outras empresas de entretenimento. E na minha opinião, se o Youtube entra nessa briga, ele vai destruir todo mundo com uma bomba atômica.

E já não bastasse tudo isso, os estúdios de cinema não querem ficar para trás e estão tomando medidas para não perder mercado. Os estúdios Warner Bros., Lionsgate, Universal, Miramax e Paramount estão criando aplicativos para o Facebook e distribuindo seus filmes de várias formas através da rede social.

A internet mudou a forma como nós assistimos filme. E ainda vai mudar muito. David Hsieh, VP de Marketing, Vídeo e Tecnologias Emergentes da Cisco disse que os vídeos serão responsáveis por 90% do tráfego da internet em 3 anos. Os vídeos fazem parte dos usuários de internet do mundo inteiro, e vai ser cada vez mais presente na vida deles.

Nessa nova onda de filmes, tecnologias, canais e serviços, quem não se adaptar e inovar vai ficar para trás. Acredito que muita coisa vai surgir e já está surgindo por aí.

Mas as perguntas que ficam são: qual o futuro da industria do entretenimento cinematográfico? O que será que vai acontecer? Quem vai se dar bem? Como os anunciantes podem tirar vantagem disso?

Toda essa história ainda vai dar um filme.

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