Na roda: com quantas peças se faz um fantasma?

A temporada de premiações está entre nós e sexta-feira é dia de filosofia de boteco no B#9. Como acontece todo ano a patrulha dos caça-fantasmas estará de olho nos indicados e premiados em festivais nacionais e internacionais.

Quando a mídia era uma coisa mais fácil de rotular — filme, print, promo… — a tarefa identificar um fantasma também era bem mais tranquila. Aquele filminho que só passou na madruga, aquela ação que só falou com 5 pessoas, o fantasma era expressão máxima da publicidade-feita-só-para-publicitários.

Só que no mundo online — adivinha? — nada é tão simples (como se já não bastasse todo o resto que complicou no online). Então, filósofos de blog, o que é preciso para termos um fantasma online? Ou o que é preciso para que alguma coisa não seja considerada um fantasma?

Um fantasma online é reconhecido pela sua audiência? Pelo orçamento? Pela presença ou ausência de mídia? Mal ou bem alguém vai ver o seu site, então nada mais é fantasma? E aquele projeto que você sempre sonhou em fazer, botou a marca do seu cliente mas nem cobrou? E aquela brincadeira que a galera da programação fez quando estava sem job?

Muitas peças mostradas durante o ano aqui mesmo no Brainstorm #9 podem, dependendo da ótica, serem chamadas de fantasmas. Um exemplo bem recente, é a ação da conta de bar de US$ 73.000, bastante discutida no comentários. E essas aparições de marcas no Chatroulette? Talvez algum trabalho seu até seja considerado por aí um fantasma e você nem saiba.

Então conta aí… e traz mais uma rodada.

(ilutra de docpop)

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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