Mamilos 106 – Remédio para quê?
Posted in: UncategorizedDroga pra dormir, transar, controlar apetite, a ansiedade, o medo, a tristeza, a solidão, pra concentrar, pra acompanhar o ritmo.
Estamos nos drogando demais? Estamos tomando remédio pra não pensar, pra fugir de enfrentar as dores inescapáveis de viver?
Estamos mais doentes ou os diagnósticos estão melhores e simplesmente estamos enfim sendo tratados? O aumento do consumo de remédios se dá porque estamos doentes ou porque a sociedade está doente e é virtualmente impossível sobreviver a pressão, ao stress, ao excesso sem drogas?
Ou será que esses questionamentos todos são fruto do velho medo das mudanças, das fronteiras que se abrem quando usamos a tecnologia para transcender os limites do nosso corpo?
Na teta do mês reunimos um dream team para discutir o tanto de remédio que estamos tomando. De um lado, o querido psiquiatra Fe Duarte, que nos conduziu na discussão sobre depressão no Mamilos 75, nosso programa mais ouvido.
Do outro, a antropóloga Camila Appel, autora do blog Morte sem Tabu, que participou do Mamilos 10 sobre a boa morte, um dos nossos programas preferidos de todos os tempos, junto com a terapeuta Ariadne Moraes.
Vem preparado pra se surpreender, vem de cabeça aberta pra questionar. Taca-lhe o play nesse Mamilos.
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EQUIPE MAMILOS
Edição – Caio Corraini
Redes sociais – Luanda Gurgel, Guilherme Yano e Luiza Soares
Apoio a pauta – Jaqueline Costa e equipe
Transcrição dos programas – Lu Machado e Mamilândia
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LINKS DA PAUTA
Leia a pauta completa aqui.
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FAROL ACESO
Ju – Conto O alienista, Machado de Assis
Ariadne – livro A Civilização do espetáculo, do Mário Vargas Llosa
Camila – livro Sapiens, uma breve história da humanidade
Fe – Poesias de Neruda
Poesia 1
Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos Não quero dormir sem teus olhos.Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Poesia 2
Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.
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