Axe e a imprevisibilidade feminina

Quem entende as mulheres? Elas são imprevisíveis. Toda hora mudam de ideia, São como uma pluma levada pelo vento. A queixa poderia ter sido feita hoje mesmo numa mesa de bar. Mas essa vem lá de 1851 (e com certeza, já existia muito antes disso). Está na música “La Donna é Mobile” da ópera Rigoletto de Verdi.

A opera, alias, foi o ponto de partida para a criação deste novo filme de Axe. E aí você pode se perguntar: “Ok, mas por que a Axe resolveu discutir a imprevisibilidade feminina logo agora ao invés de só mostrar o cara pegador, como sempre?”

Um olhar mais atento nos leva ao produto em questão: Axe Random.

Como o próprio nome já indica, embora eles não façam questão de explicar tudo como se você fosse uma criança de 5 anos que nem muitos marketeiros brasileiros por aí, é um desodorantes com fragrâncias distintas colocadas randomicamente em frascos com embalagens iguais.

Resumindo: você compra o Axe, mas não sabe qual versão está levando. É o tal “fragrâncias imprevisíveis” que está na assinatura.

Se funciona? Não sei dizer. Mas os caras já inventaram que o desodorante era para ser passado no corpo que nem perfume (para gastar mais, é claro) e criaram uma versão “Dia e Noite” (para fazer você levar dois produtos ao invés de só um, evidentemente). Eu daria um voto de confiança.

E já que estamos falando de Axe, que sempre tem como tema a pegação, fico com uma das famosas frases de Oscar Wlde:

“As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos”

Criação é da Ponce Buenos Aires com direção do Juan Cabral.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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