El Ojo: Coca-Cola mostra planejamento e improviso durante a Copa e Chacho Puebla ressalta o valor das falhas

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O segundo dia de El Ojo trouxe para o palco Marta Fontcuberta, diretora da Coca-Cola latinoamérica, que mostrou os desafios enfrentados pela marca no seu marketing durante a Copa do Mundo do Brasil. A executiva destacou a preocupação com o planejamento, preparando a equipe para o que era possível de se prever, e se mexendo muito mais para criar histórias e se associar com paixões das pessoas – como a música ou a arte – do que em mídia paga.

  Dentre as ações de tempo real, Marta conta que o complicado foi principalmente encontrar formas de aprovar os conteúdos de forma veloz, já que eles poderiam perder seu valor de interação muito rapidamente. A forma encontrada pela equipe para lidar com isso foi usar o WhatsApp para comunicarem-se, configurando um prazo máximo de resposta às questões postadas no app, para agilizar a aprovação e produção das peças.

E pra aprovar ações o mais rápido possível? Whatsapp! #cocacola #elojo Uma foto publicada por B9 (@brains9) em Nov 11, 2014 at 11:30 PST

Fechando o dia, Chacho Puebla, CCO da agência LOLA, em Barcelona, descontraiu a audiência ao levar para o palco os seus principais fracassos, mostrando que até quando errou, ele pode aprender algo de valioso.

Entre os projetos mostrados por ele, estava o 55 burned, em que ele se dispôs a fazer colagens e depois decidiu queimar tudo. Mesmo que, segundo Chacho, a ideia tenha sido uma grande porcaria, ele pelo menos descobriu um bom mantra a partir dele: sempre é possível voltar e começar de novo.

“Se você não deu tudo de si, não pode reclamar de ter fracassado”, defendeu Chacho, fazendo uma esquisita comparação entre a existência da sua pancinha em relação a sua (falta de) vontade de parar de comer e beber com os amigos. Seu ponto, simplificando bastante, é que falhar é aceitável se você deu o melhor de si, e os criativos precisam estar preparados para errar um tanto antes de acertar, e a tirar lições valiosas de todas as tentativas.

“Fazer inspira”, conclui ele.

* Jacqueline Lafloufa foi à Buenos Aires a convite da Arabella, agência parceira do festival El Ojo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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