“A Origem”: A pura criação de Nolan e o segredo da trilha sonora

A Origem Inception

“A Origem” (Inception) de Christopher Nolan é tudo isso que estão dizendo mesmo. Ontem, no Twitter, logo após assistir o filme eu falei que se fosse produtor de Hollywood, daria um cheque em branco pro Nolan toda vez que ele tivesse uma ideia.

Inovador e complexo em várias camadas, “A Origem” é um milagre cinematográfico que, como dito em certo ponto do próprio filme, é “pura criação” – esse foi meu review no Moovee.me, aliás. Um produto ousado e provocador que é uma conquista da imaginação, introduzindo tantos conceitos ao espectador que você termina o filme querendo saber mais, muito mais.

Se para discutir sobre “Matrix” reuniram filósofos do mundo tudo, então preparem toda a classe de psicólogos para a obra de Nolan.

Para descobrir sobre o processo criativo do filme, acho que só falando com o diretor cara a cara em horas de conversa, se é que ele tem alguma explicação de que lugar da mente dele isso tudo saiu. Porém, existe uma curiosidade a respeito da criação da trilha sonora de “A Origem”, composta por Hans Zimmer.

“Non, Je Ne Regrette Rien” de Edith Piaf tem papel fundamental na história e também na trilha. Através do vídeo abaixo, você vai poder entender o motivo – não tem spoilers, não se preocupe.

Tecnicamente, o que Zimmer fez não foi apenas utilizar notas da canção em slow motion, mas construir o tema do filme variando as subdivisões e multiplicações do tempo da música de Piaf, segundo as palavras do próprio compositor.

E se você achou isso curioso, espere até ver todos os conceitos e regras do universo de sonhos apresentados pelo filme. “A Origem” estreia no Brasil na próxima sexta, dia 6.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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