TBWAChiatDay Brings Usain Bolt’s Origin Story to Life for Gatorade

TBWAChiatDay teamed up with Moonbot Studios (who you may remember from such animated spots as “The Scarecrow” for Chipotle) to create a Gatorade short telling the origin story of Jamaican runner Usain Bolt

The spot, entitled “The Boy Who Learned to Fly,” opens with Bolt’s mother telling him he’s going to be late for school. For a boy of normal speed, she would probably be right, but Bolt sprints off, scoring a goal in a pickup soccer game and impressing a track coach on his way to class, sliding into his desk just before the bell rings. Said track coach becomes Bolt’s mentor, providing him with lunch (which he forgot in his haste to leave his house in the morning) in exchange for winning a race and then informing him of his potential for greatness and what it will take to get to that point.

From there, the spot flashes forward to the 2002 Junior Championships and the increasing pressure put on Bolt to win.

It’s a fun approach, with the imaginative and colorful animation matching its tone.

Aside from a Gatorade poster as Bolt walks down the tunnel into a track field at the beginning of the spot, the Gatorade brand doesn’t make an appearance until almost the five minute mark, when a modern day Bolt is handed a Gatorade bottle by a water boy. The spot really plays more like a branded short than an ad, with Gatorade aligning itself with the likable Jamaican track legend.

Maybe that’s for the best, as the lack of more overt branding certainly helps keep things light, enjoyable and shareable for both kids and adults while still gelling nicely with the larger “For the Love of Sport” campaign. As proponents of brevity, we do wonder if this story could have been told in a slightly shorter format (the spot runs almost six minutes long). That being said, it doesn’t drag nearly as much as you’d expect given the run time. Check out the making of short below for more on how “The Boy Who Learned to Fly” came together.

Credits:
Client: Gatorade
Agency: TBWA/Chiat/Day Los Angeles
Production Company: Moonbot Studios
Senior Vice President, General Manager: Brett O’Brien
Senior Director, Consumer Engagement: Kenny Mitchell
Director of Digital Strategy: Jeff Miller
Manager, Digital Media: Abhishek Jadon
Senior Director Sport and Athletic Services: Jeff Kearney
Sports Marketing: Kyle Grote
Sports Marketing: Aminah Charles
Chief Creative Officer: Brent Anderson
Executive Creative Director: Renato Fernandez
Creative Director: Mark Peters
Senior Copywriter: Cyrus Coulter
Senior Art Director: Paulo Cruz
Director of Production: Brian O’Rourke
Executive Producer: Guia Iacomin
Senior Producer: Stephanie Dziczek
Producer: Cristina Martinez
Print Producer: Gabriella Nourse
Art Producer: Gabrielle Sirkin
Managing Director: Jerico Cabaysa
Brand Director: Robyn Morris
Brand Manager: Erika Buder
Associate Brand Manager: Theo Kirkham-Lewitt

Um ganhador do Oscar nos pântanos da Louisiana

Se não fosse um contador de histórias, William Joyce poderia ser um James Bond, um Robin Hood, um Groucho Marx ou qualquer um dos maridos de Ava Gardner – nesta ordem, como ele mesmo colocou. Fato é que, como um contador de histórias, ele resolveu que poderia ser tudo isso e muito mais ao construir universos inteiros com sua imaginação, moldando personagens fantásticos, prontos para viver histórias inesquecíveis.

E com tantas boas histórias para se contar, ele percebeu que não poderia se prender a uma única arte ou meio. Hoje vemos suas criações em livros, aplicativos e animações, como é o caso de The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, que em 2012 levou o Oscar de melhor curta de animação, A Origem dos Guardiões, Reino Escondido, The Numberlys, entre outros projetos.

Após trabalhar com estúdios como a Disney, Twentieth Century Fox, DreamWorks e Pixar – onde ele participou de pequenos projetos que talvez você conheça, como Toy Story e Vida de Inseto -, desde 2010 ele está à frente do Moonbot Studios, ao lado de Brandon Oldenburg e Lampton Enochs, onde diariamente coloca em prática a filosofia de desenvolver histórias para livros, filmes, aplicativos e jogos com narrativas envolventes e um visual à altura.

E tudo isso bem longe de Nova York, Los Angeles e dos grandes investidores, em Shreveport, Louisiana. William Joyce e sua equipe nos ajudam a lembrar – e também a acreditar – que talento e capacidade para realizar grandes projetos não dependem de geografia, e que não é preciso estar nos grandes centros para dar certo.

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A galera da Royalpixel teve uma oportunidade de conversar com William Joyce sobre processo criativo, imaginação e o que faz boas histórias. Confira o que ele nos disse:

Na sua opinião, o que torna uma história ótima?
Aquela sensação de desespero para descobrir o que acontece em seguida.

Acredito que aplicativos ou qualquer nova tecnologia são apenas novas formas para se contar uma história. Se isso pode interessar não-leitores e torná-los leitores, então bravo!

Você se sente mais como um escritor que ilustra ou um ilustrador que escreve?
Eu pinto. Eu escrevo. Ambas as artes contam uma história. Então, sou um contador de histórias.

O que influencia você como um artista e um autor? O que você assistia quando criança?
Eu precisaria de uma enciclopédia. Sou a primeira geração de crianças com televisão. Meu cérebro foi soldado ao circuito de nosso aparelho de TV preto e branco RCA Viewmaster. Todos os dias e noites eu via toda a polpa do passado, presente e futuro que a televisão tinha a oferecer. Também havia os quadrinhos, minha família e outros ilustradores.

Eu pinto. Eu escrevo. Ambas as artes contam uma história. Então, sou um contador de histórias.

Quem são seus heróis na animação com que você já trabalhou?
Max Fleischer. Gustaf Tenggren. Windsor McKay. Lotte Reiniger. Maurice Sendak. Steven Spielberg. Eu acredito que Hitchcock, Frank Capra e John Ford seriam diretores de animação. Seus filmes são tão estilizados. Eles são tão fora da realidade quanto os desenhos, mas eles fazem com que você acredite em suas realidades.

O que você acredita que estaria fazendo se não fosse um contador de histórias?
Não tenho ideia, mas gostaria de ser várias coisas, em ordem de preferência:
1. James Bond
2. Robin Hood
3. Groucho Marx
4. Qualquer um dos maridos de Ava Gardner.

De onde vem sua inspiração criativa?
De tudo. De todos. De qualquer lugar.

Quanto de sua experiência pessoal você usa nas histórias que você cria?
Mais do que eu gostaria ou do que estou consciente.

Eu acredito que Hitchcock, Frank Capra e John Ford seriam diretores de animação. Seus filmes são tão estilizados

Até aqui, você já produziu livros, ilustrações, animações, filmes, programas de TV e aplicativos. Há uma aproximação diferente para cada uma delas? Qual é a mais satisfatória?
Todas elas têm seus prazeres em particular. Todas elas têm um jeito diferente de se apresentar uma história. A questão é como cada meio pode ser melhor utilizado para envolver e encantar o público.

Como é o processo inicial de desenvolvimento e produção de um projeto para você?
É o paraíso. Você está inventando um mundo em que você gostaria de estar.

O que você acha do processo direcionado pelo storyboard?
Eu acredito que é consideravelmente mais divertido que varrer, limpar ou cavar valas.

Você pode falar sobre o processo de desenvolvimento de Reino Escondido (Epic)? É difícil ver suas ideias mexidas, adaptadas e transformadas em algo novo?
O processo foi longo. Foi bastante colaborativo. Só era difícil quando eu estava certo e eles errados. Mas com Epic e Rise of the Guardians (A Origem dos Guardiões) isso não aconteceu com muita frequência.

Qual a contribuição que a tecnologia traz para a leitura e como o Moonbot Studios a usa em seus aplicativos?
Acredito que aplicativos ou qualquer nova tecnologia são apenas novas formas para se contar uma história. Se isso pode interessar não-leitores e torná-los leitores, então bravo!

Trabalho bem-feito.

O que você aprendeu com o lançamento da Moonbot?
Que ser o chefe é muito divertido, muito satisfatório, nos faz mais humildes e é muito enriquecedor em cada experiência e emoção. E algumas vezes é também um pouco solitário.

Quais as vantagens e desvantagens de se trabalhar na Louisiana?
A comida é maravilhosa. As pessoas são deliciosamente estranhas e gentis. Shreveport é um ótimo lugar para se observar a condição humana, em toda sua glória peculiar.

Ser o chefe é muito divertido, muito satisfatório, nos faz mais humildes e é muito enriquecedor em cada experiência e emoção. E algumas vezes é também um pouco solitário.

O que vem por aí?
A curto prazo, para mim é:
No outono, um livro ilustrado chamado The Mischievians, sobre todas aquelas coisas que todo mundo se pergunta – para onde vão aqueles pé de meia perdidos, e de onde vem aqueles fiapos de algodão do umbigo? – Também será lançado o próximo livro da série Guardians of Childhood, Sandman and the War of Dreams. O Moonbot está produzindo diversos curtas, um deles baseado no aplicativo The Numberlys.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore

Esse curta produzido, pelo Moonbot Studiosé de emocionar. Propõe uma reflexão muito bonita sobre os livros com uma riqueza e sensibilidade que tem rendido grande reconhecimento. Sem mais, essa curta-animação é daquelas que necessitam de silêncio e, de preferência, boas caixas de som (ou fone de ouvido). Degustem! :)

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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