HBO: Das séries de televisão para o mundo real

trubloodentourage.jpg

Levar parte do conteúdo da mídia e do entretenimento para o mundo real é uma realidade cada vez mais consolidada no mundo do marketing.

A partir de agora, ganha destaque aqueles que, de alguma forma, decidiram inovar naquilo que pode ser tornar tangível.
Em apenas duas semanas, algumas iniciativas me chamaram muita atenção. A primeira delas se trata de um hotel inspirado na série “Entourage“, da HBO.

Para promover a série, o canal norte-americano estabeleceu uma parceria com a rede W Hotels para inaugurar em Miami, o “Entourage Bungalow“. Assim, a partir de 27 de Julho, os “turistas-fãs” que reservaram noites no hotel temático vão ter direito aos mesmos luxos dos personagens da série. O problema é que o preço tá bem salgado: o pacote de hospedagem para uma semana custa mais de 3.500 euros.

A série de vampiros “True Blood“, também da HBO, decidiu lançar uma linha de refrigerantes inspirada no programa.
O refrigerante, batizado de “Tru Blood“, será vendido em garrafas idênticas às usadas no programa para a bebida de sangue sintético consumida pelos personagens. As pessoas já podem fazer um “pré-order” deste mimo que custa USD 16,00 no site do HBO Shop, aqui.
Durante uma conferência na Comic Con, neste último final de semana, o criador da série “True Blood“, Allan Ball, brincou com os fãs dizendo que a bebida lançada no mercado seria a base de vários ingredientes ilícitos. Mas não passou de uma brincadeira. Na verdade, o refrigerante é a base de laranja, com um toque ácido e pouco gaseificado.

Se você lembrar de outras atividades como estas, comente aqui em baixo ;-)

Toyota Prius | Solar Powered Ventilation

toyotaventilation.jpg

Depois do sucesso com as Solar WiFi Flowers, a Toyota apresentou mais uma ação na cidade de Chicago, Estados Unidos. A idéia é novamente divulgar a 3a geração do Prius, o automóvel mais ambientalmente correto da montadora. Só que agora, ao invés de utilizar a energia solar para facilitar as recargas de notebooks e celulares, foram instalados painéis com saídas de ventilação em abrigos de ônibus.

A novidade cai como uma luva, tendo em vista o alto verão que assola os Estados Unidos. Além do mais, todas essas últimas iniciativas de Prius nos Estados Unidos vão de encontro com o posicionamento oficial do produto: “Harmony between man, nature and machine.”
3753356862_c462cb8ff8_b.jpg

:: Via Street Attack

Clear Channel | Billboard Tweets

billbtweets.jpgEnquanto alguns desprezam e ignoram o Twitter, outros enxergam oportunidades coerentes na hora de usar o microblog em situações de marketing.

O diretor de assuntos digitais da norte-americana Clear Channel Outdoor pensou em uma estratégia inteligente que, via Twitter, pode permitir que as empresas atualizem suas promoções em tempo real.

Para testar a novidade, Ryan Frazier criou uma conta no Twitter e começou a enviar mensagens de 140 caracteres a partir do seu BalckBerry para uma dezena de outdoors espalhados em Tampa Bay, nos Estados Unidos.

As mensagens testes estão chamando a atenção de muita gente. De acordo com Frazier, desde que ele começou a enviar tweets para os outdoors, a Clear Channel já foi contatada por várias empresas com água na boca.

A esperança é ver, daqui pra frente, uma nova forma de utilizar a mídia exterior integrada com uma nova mídia que cresce e se populariza a cada dia.

Veja aqui uma reportagem exclusiva com Frazier.

:: Via The Mainframe

Crossmarketing em forma de piquenique

dominos.jpg

Quando duas ou mais marcas se juntam, elas tem mais força para causar um desejo maior no consumidor. Foi exatamente o que eu havia dito neste post sobre a Fiat. Melhor ainda quando duas marcas se aliam para oferecer um momento único para as pessoas. É o caso da recém campanha de crossmarketing desenvolvida pela rede de pizzarias Domino’s e a marca de sorvete e gelados Ben &Jerry’s.

Através de uma página no Facebook, as duas marcas convidavam consumidores de toda a França para um sorteio que tinha o intuito de levar até 50 pessoas, incluindo acompanhantes, para um piquenique cheio de entretenimento, surpresas, pizzas e sorvetes.

O piquenique aconteceu no dia 5 de julho. Algumas fotos e comentários sobre o evento podem ser vistos no Facebook.

Não sei exatamente como foi feito o rateio que selecionou os membros da comunidade, mas uma coisa é certa: quem foi aproveitou e saiu bem satisfeito, como comprovam as imagens e um vídeo aqui.

Tá aí mais um bom exemplo que mostra como a parceria entre duas ou mais marcas pode ir além do convencional.

:: Via Marketing Alternatif

Coca-Cola inova e concede crédito para celulares

cocamobile.jpg

Projetada especificamente para o público adolescente, a inovadora promoção da Coca-Cola já está dando o que falar na Grã-Bretanha. A promo oferece uma pequena, porém significativa quantia de crédito para os celulares dos consumidores que comprarem latinhas de 330ml ou 500ml da Sprite, Fanta ou Dr. Pepper.

The Every Pack Gets 50p” decorrerá durante um mês, a partir de meados de julho até o esgotamento das latas especialmente fabricadas e distribuídas para esta campanha promocional.

Cada garrafa terá um código especial que deverá ser submetido online, através do hotsite (www.gimmecredit.co.uk), um espaço reservado para instruções básicas sobre a indexação de dados relacionados aos serviços móveis de cada um dos consumidores. Nas próximas vezes que os consumidores comprarem essas latinhas, terão que enviar estes códigos promocionais e os seus respectivos dados móveis via SMS para 85888. Sendo assim, o crédito será adicionado a conta dos consumidores dentro de 48 horas.

Cada consumidor pode obter, no máximo, até oito créditos (o equivalente a £ 4) durante a promoção.

Conforme foi dito pelos executivos da Coca, a promoção-teste vai servir não só para se aproximar do público adolescente, mas principalmente para quantificar o número de jovens usuários da tecnologia móvel e os aptos a participar de ações promocionais pelo celular.

:: Com fonte do Business Week e Mobile Marketing Watch

The Best of the Worst

canneslionsAfter Cannes and all the recognition many commercials and agencies have received, I feel it’s only fair to nominate five commercials that are on the other side of the spectrum. Usually, I like to write about advertising commercials or campaigns that are noteworthy, but lately, there seems to be a lack of stellar campaigns (besides the few I’ve outlined in past postings and, of course, at Cannes).

Due to this lack of creative advertising commercials, and the plethora of horribly bad ones, I managed to poll a few people about which ones make them want to change the channel the most. Here’s a list of the top five.

5. Five Dollar Footlong, Subway
Although the business concept of a $5 bargain meal is great and has caused numerous other restaurants to follow suit, the commercials are becoming annoying and missing creativity. Having different “customers” sing the theme song makes it seem as if this ad agency was procrastinating and threw this together at the last moment. Does it make me want a sandwich? No, it makes me wish I have TiVo to fast forward through it.

4. Volcano Taco Wedding, Taco Bell
First, as a woman, this commercial makes me so angry. If groomsmen showed up to my wedding sweating profusely, I would hurt someone. But, back to the point, I understand it’s a hot and spicy taco, but is it necessary to overreact to the point where it’s ridiculously stupid?

3. Toasty Torpedo, Quiznos
In the words of a fellow YouTuber, ”What was Quiznos thinking?” This commercial is beyond racy. I’m sure everyone agrees with me when I say, “Enough with the sexy sandwich campaigns!” I’ve noticed that the commercial has since been changed to something more family-friendly, but that doesn’t mean we all don’t notice and realize Quiznos messed up. Even YouTube has a montage of Scott saying, “Put it in me.”

2. Somebody’s Watching Me, GEICO
The pile of money with eyes is driving me nuts. The song alone will be stuck in your head for days. I do have to say that I absolutely love the commercials for Geico with Flo, but a pile of money that follows people across the country chasing after cars? *click* Change channel.

Drumroll please… and the worst commercial goes to –

1. The Young and the Wireless, Verizon Wireless
This one doesn’t really need an explanation. My friend said it best when she said, “Who was the executive that approved those commercials?” Not only is this commercial void of being catchy and interesting, a two year-old could have come up with something more creative.


Advertising is Irrelevant?

noAdsHeeAdWeek and Harris recently released a poll asking those not involved in the advertising trade what they thought of advertising’s “relevancy.”

The results show that most find that our jobs, as a whole, are rather irrelevant.

Advertising’s down, no doubt, and now Adweek’s heaping salt on the wound!

Well, Mr. and Mrs. America, let’s look at a life without advertising. A life of relevance.

TV staticFirst of all, without advertising, we would not have free access to television. Advertisers in essence pay for the shows we watch by running commercials. By the same logic, the web in that state would not be as comprehensive as the one we experience now. Radio would be a paid service with subscribers. Programs and shows with relatively lower ratings would be immediately slashed since they would no longer be able to support themselves.

The cultural art form of advertising would be lost.  The circle of life would be disrupted.  Just as life influences advertising, ads influence culture.

Without advertising, creatives would be cubicle-bound and non-imaginative. Serious. Boring. Sex would not sell, and neither would honesty. No one would fight for the cause. PETA would consist of two guys fighting for animal rights, and no one would care. Animals wouldn’t be cool to wear. Or not wear. Or own.  Times Square would be dimly lit. Your favorite beer would be just “BEER,” as the term ‘generic’ would dominate store shelves. Color would be sparse. Trendsetters would be trend-less. No brands, no logos, no icons or spokespeople. No sexy models, sexy shows, or suggestive commercials. We wouldn’t know who to vote for, or why. Four hour erections? Who’d need the pills, let alone use them? No body-image, no silicone implants, no tummy-tucks. No Jon & Kate. Michael Jackson would just be another singer. No Hollywood trailers, stars, starlets, tramps, red carpets, or blockbuster openings. No E! TV, no TMZ. No Paris, Lindsay, Nicole, or reality TV. No Tila Tequila.

No PSA’s warning that your brain on drugs was scrambled. Or that kids shouldn’t smoke crack and that crack kills. Rather than axing the marketing budget first, corporations would axe employees. And that would be just fine, because there would be no PR effort, no big news story, therefore no downside.

Life would go on, but it would be bland and tasteless. Twitter, Facebook, YouTube and MySpace: no need for them.

Take a picture of the Cold War-era Russia and apply it to a life without advertising. Cold. Drizzling. Muddled.

The link to this study is now unavailable.  Was the issue so unimportant that Adweek pulled the article? Or was the study published on the wrong day?

Luckily, I printed it:

In an AdweekMedia/Harris Poll last month, respondents were given a chance to say they don’t feel strongly about the industry one way or another, and nearly half of them took it. Asked to characterize their overall impression of “the advertising industry in general,” 47 percent said it’s “neither negative nor positive.” Predictably, those with a negative view of the business (9 percent “very,” 28 percent “somewhat”) outnumbered those with a positive view (2 percent “very,” 15 percent “somewhat”). (The total exceeds 100 percent due to rounding.)

If such numbers count as not-so-bad news for the ad business, responses were less positive on the question of whether consumers find advertising relevant to their lives (”By relevant,” Harris told respondents, “we mean how it connects to things that are ongoing in your daily life”). Given the effort put into aiming the right ad at the right target, the numbers here were pretty lackluster. Eight percent of respondents said advertising is “very relevant” to their lives, and 42 percent said it’s “somewhat relevant.” Thirty-two percent termed it “not that relevant” and 14 percent “not at all relevant,” with the rest unsure.

Can you say “OUCH!”?

Jeff Louis: Strategic Media Planner, Project Manager, and New Business Account Coordinator. His passion is writing. Reach out and touch him: www.linkedin.com or www.twitter.com.


The Friendship Model: Brandon Murphy at 22squared Gives the Down and Dirty

22squaredAdvertising and marketing have taken new directions with the recent integration of social media and consumer advocacy. Agencies have been forced to rethink their ideas and strategies to reach their consumers. One such agency, 22squared, has done just that with the help of its SVP Director of Brand Marketing, Brandon Murphy.

I had the opportunity to catch Mr. Murphy on the phone this past Friday and ask him about the company’s model, The Friendship Model: How to Build Brand Advocacy in a Consumer-Driven World.

“I think that basically it’s an approach for brands to build advocacy. When we first introduced this thing, it was mostly an internal thing, and actually still is. In essence it was an internal way to focus the agency on what marketing was about today, what a person does to make and maintain a friendship, earn enough respect, and I guess enough attractiveness for a consumer to advocate for them like a friend would advocate for a friend,” Murphy said.

Murphy says one of the hardest questions companies face when creating campaigns is the question, “How do we build advocacy?”

“A lot of times it comes down to not what you say but what you do,” he said. “How can we get the customer to interact with us. Your next customer could turn into your next 10 customers. It’s a pretty simple idea.”

Griffin Farley, senior brand planner from 22squared, has a great saying for this: “Don’t plan for the ones you reach, plan for the ones they reach.”

How can this model help an entire agency? I listed those questions and responses below:

Megan Green: For people now looking for work in progressive ad agencies, why is it important for them to know about advocacy, social media and word of mouth?

Brandon Murphy: The simple reason is because that is how brands are growing now. Brands aren’t growing by increased awareness, they are growing with people talking about them…that’s how people are choosing products and what brand to use.

MG: Media Planners are specialists at reach and frequency. Are those still important skills to know when advocacy is the end goal?

BM: I think there is always going to be a critical mass of people you have to reach to keep your brand afloat. You look at our agency, it’s not like we don’t do media plans, it’s just that we’ve changed how we do our media plans and how we engage the customer. For media planners, the one thing is that it is no longer about buying space and just calculating reach or frequency, it’s about getting opportunities for the customer to talk.  Media planning has gotten to get more strategic and inventive to get messages to customers.

MG: When you brief Creative Teams, does the Friendship Model help them get to a better creative deliverable?

BM: The Friendship Model does a few things. First, it gives a sense of direction in work and strategy. We always still do the right things in understanding a customer and how a brand can fit into a customer’s life. The key thing is to think entirely around a problem and all different ways to solve it. Sometimes it’s something really cool or something simple. We’ve looked back and told a client, “it’s not a TV campaign you need, but it’s an associate campaign,” like we told Buffalo Wild Wings and Lincoln Financial. Second, [the model is] something else that makes them work better, it forces you to figure out what the brand’s purpose is. If a brand has a purpose beyond just selling something, as a customer you’re more likely to invest in it.

MG: Has the Friendship Model helped your New Business Team win accounts or peak interest among search consultants? What feedback do you hear from them?

BM: Well the good thing about the Friendship Model is that it really does help filter out clients that are right for you and clients that aren’t right for you. The client typically hates it [the model] or loves it. It’s a nice screener for us and prospective clients. It really puts ourselves out there and we’re really passionate about building advocacy.  Also, search consultants really like it. Search consultants are tasked with bringing agencies that bring in business. With this model we can focus on the things that bring in sales. We can tell them how much they can expect to increase sales given an increase in advocacy or reach of other people. That’s really been super attractive to some consultants.

MG: Does the Friendship Model help Account Service strengthen the relationship with the clients? Do clients value the philosophy?

BM: In two ways. One, it’s kind of a gut check for us. The way we act and the people in our agency – it creates a pretty high road for us to walk in terms of being passionate and doing the right thing. You know, it’s interesting if you think about the relationship between friends, it’s not all nicey-nicey and how can I serve you. It’s real. It gives us a nice path to travel on how we build relationships with clients. Two, it most importantly gives our clients something to circle into. Clients always have business goals, but doing it through a filter of building relationships and advocacy gives the client a way to lead that they hadn’t had before. Most of the Friendship Model is based on what we currently do for our clients. It feeds the development on how to win over customers and act differently than other brands, like Publix Super Markets, Inc.

MG: Finally, as Director of Brand Planning, what skills do you look for when you hire Account Planners that want to work for 22squared?

BM: Planners have to be insatiably curious and really, really good at writing and getting ideas across to people. Those two things are core building blocks for planners. Something else we look at is planners who are always able to take a different look at things than most people. Whenever I hire a planner, I make sure they are not only smart, but smart strategically and creatively. Our planners are much more active in participating in the creative. We look for planners that understand how to engage a customer and not just about bringing a message but about where we engage, how we engage, and the content and value of the brand. Planners are provocateurs by nature. At least we want them to be. We want them to cause people to look at things differently. They need to be the glue that holds people together.

Want more information on The Friendship Model and what it means? Check out this video that 22squared put together, “I Love Blank”, or Brandon’s white papers.

Megan Green is an advertising and marketing professional published on PR News Wire, as well as many other outlets. She specializes in social media and is currently looking for a full-time advertising position. Contact her on LinkedIn, Facebook, Twitter, or at megankategreen@gmail.com.


Cannes Lions ‘09 | Barack Obama é Grand Prix

obamatitanium1.jpg

Valeu a torcida. A campanha que fez eleger o primeiro presidente negro dos EUA levou o maior prêmio do Festival de Publicidade de Cannes.
Os GPs da categoria Titanium & Integrated foram para a campanha Obama / Biden 2008 “Obama for America”, inscrita e criada pelo seu próprio comitê.
A premiação já era esperada. Obama foi diversas vezes mencionado aqui no ADivertido e em outros milhões de blogs (nacionais e internacionais) devido a performance e o desenvolvimento de sua campanha bem sucedida.

Veja a seguir um estudo feito pela equipe da Riot – Estratégias em Mídias Sociais, e que detalha toda a estratégia da campanha que revolucionou a política e a comunicação.

Um Titanium chamado Barack Obama

obamatitanium.jpg

Mesmo com a queda no número e na qualidade das peças inscritas para o Cannes Lions 2009, alguns cases ainda me inspiram e me fazem torcer. Um deles se chama “Barack Obama“. Quer queira ou não, B.O. é um case, não só por ter revolucionado a política norte-americana, mas principalmente o marketing político no mundo todo. David Axelrod, seu principal assessor de campanha, até já foi comparado com Joseph Goebbles, em um polêmico post meu feito há quase 1 ano (aqui).
Esta semana, o case “Obama for America” entra para a lista dos favoritos que podem levar um leão de ouro na maior e mais desejada categoria do Festival de publicidade de Cannes, a categoria Titanium, capitaneada pelo criativo australiano, David Droga, sócio-fundador da premiada agência Droga5.

Confesso que, entre os demais candidatos da categoria, é o meu case predileto. Apesar de eu também ser do fã-clube de Whopper Virgins e da CP+B, nada conseguiu me chamar tanta atenção em 2008, como essa campanha integrada que fez motivar novamente os jovens norte-americanos, que estavam desinteressados em contribuir com o futuro da política de um país afundado em um mar de inimizades.

A qualidade de um candidato negro, com poucas chances de subir no “trono” da Casa Branca, foi impulsionada por um forte investimento em inovação. Utilizaram todos os meios disponíveis para formar vários canais de comunicação direta com o público, reescrevendo, ao longo do caminho, a nova era do marketing político.

obamacampaign.jpg

Uma rica vitrine do engajamento, a utilização de sites, blogs, redes sociais, aplicativos móveis, e até publicidade em games, fez da campanha de Obama uma grande janela da plataforma 2.0 para o mundo. Obama já foi condecorado por outros grandes prêmios da publicidade e do marketing global. Levou ouro no Clio Awards com o clipe musical criado pelo Black Eyed Peas. Ainda por cima, foi nomeado “Anunciante do Ano” pelo AdAge, ano passado. A vitória em Titanium, este ano, deve ser anunciada na próxima sexta ou sábado, e consagraria todo o reconhecimento da ambiciosa e destemida campanha “Obama for America”. Se não levar um leão, pouca ou quase nenhuma coisa vai mudar. O que importa é que Barack Obama e sua campanha continuará sempre nos inspirando.

Praia artificial no Central Park

telaviv.jpg

Para comemorar os 100 anos da cidade de Tel-Aviv, capital de Israel, a companhia aérea israelense El Al e o Ministério do Turismo de Israel farão uma instalação de uma praia artificial no Central Park, o maior e mais famoso parque público de Nova Iorque, Estados Unidos. A razão pela qual os turistas norte-americanos estão entre os que mais visitam a capital judaica, a intervenção também faz parte de uma campanha que busca impulsionar o turismo em Tel-Aviv.
A praia artificial é semelhante a ensolarada praia da cidade. Com o aumento da temperatura nos Estados Unidos, a praia de 120 metros quadrados vai favorecer os nova-iorquinos que adoram passar seu fim de semana no parque.
Foram necessárias 30 toneladas de areia, além de cadeiras e chapéus-de-sol. Ainda vai ser possível praticar modalidades típicas das praias de Tel-Aviv, como o tênis de praia. Concertos de bandas israelitas e muitas outras atrações surpresas também devem acontecer.
A praia artificial de Tel-Aviv também foi instalada em Viena, Áustria (aqui). Em breve, outras cidades do mundo deverão receber este “presente” tão simpático.

Publicidade em games: alguns números

gillette_van.jpg

Não é nenhum segredo que os jogos se tornaram ainda mais populares entre os consumidores que procuram maneiras de se divertir durante a recessão, principalmente nos Estados Unidos.
Uma recente pesquisa da PricewaterhouseCoopers sugere que publicidade em games crescerá, anualmente, cerca de 13% durante os próximos cinco anos.
A publicidade em games, que gerou USD 30 milhões na América do Norte em 2004, vai chegar a USD 886 milhões este ano e saltar para USD 1,4 bilhões em 2013, segundo a PwC.
Embora a Nintendo ainda não permita publicidade em seus jogos, de acordo com a PwC, a Sony começou a permitir a publicidade em alguns jogos durante meados de 2008. Já a Microsoft tem colocado anúncios em seu Xbox 360 há algum tempo, e abre cada vez mais espaço para este tipo de plataforma. Bons ventos fluindo neste mercado. E muito do mérito se deve ao IAB (Interactive Advertising Bureau) que está sempre analisando, pesquisando e apresentando métricas e guias sobre o universo interativo. Dias atrás eles anunciaram um novo guia de regras especial para a ferramenta In Game Ad. Nossa missão é torcer para que essa tendência chegue o mais rápido possível e com mais força aqui no Brasil.

Amazon.com | Crowdsources TV Ad Campaign

amazoncontest.jpg

Crowdsourcing é uma ferramenta evolutiva para empresas que buscam inovar com a internet, otimizando tempo e recursos. E a Amazon, maior varejista online de livros, anunciou a campanha “Your Amazon Ad Contest” baseada neste modelo de crowdsourcing – modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias – quer aproveitar a criatividade e o engajamento de seus ardorosos fãs e clientes para que eles criem um comercial de televisão para a Amazon.com.
A competição começa no dia 17 de junho, e já tem data marcada para término: dia 24 de agosto. Os comerciais de cinco finalistas serão analisados tanto pelo público quanto por um grupo de jurados. Daí sairão, provavelmente, dois vencedores. Eles vão levar para casa desejáveis USD20 mil em gift card para se utilizar na Amazon.com.
Os concorrentes podem apresentar as suas idéias em – www.amazon.com/yaac ou pelo www.withoutabox.com – um nova plataforma adquirida pela Amazon e a Imdb.

:: Amazon Your Amazon Ad Contest

www.amazon.com/yaac

Social Media is NOT Advertising – and Other Words to Live By

twitter-zoomed-in

I have been around the marketing and advertising block a time or two and I’ve seen some changes – some great and some not-so-great. However, with the advent of social media, I have seen a series of trends that I find truly disturbing: over- or underestimating social media’s importance. So, as a public service, here are three trends to avoid.

Scary Trend #1 – Not Giving Social Media Enough Credit.
While I think it’s great that many companies are jumping into the social media fray, there are some who think that social media is “for the kids,” so they underestimate its importance as a communication tool. They hand over the social media reigns to an intern in order to give him/her some “busy work,” rather than realizing the ramifications of a social media strategy that is not carefully planned. If you’re going to incorporate social media into your marketing campaign, do so deliberately. Don’t blow it off or do it halfway.

Scary Trend #2 – Giving Social Media Entirely Too Much Credit.
Some companies (and I’m not naming names!) have decided that since social media is so popular, it should take the place of an integrated communications strategy. They eliminate the rest of their marketing plan and hire a social media guru to do what an entire marketing department has not been able to do, thus setting up said guru for failure. Social media is merely one tool in your arsenal, but it does not take the place of an integrated strategy.

Scary Trend #3 – Too Much To Soon
If you’re at all active in social media, you know this scenario all too well: you start following a company on a social media site because you like the brand. Next thing you know, you’re bombarded with promotional messages, product information, and generic messages, much like getting stuck in the corner at a party, talking to some blowhard who only wants to talk about himself. If you don’t want to engage your customers in a dialog, then skip social media and buy some spots, already.

Sara Barton is a copywriter, social media strategist, and avid blogger who is in search of her next opportunity. Contact her via twitter, LinkedIn, or her blog.

Ópera dentro de uma loja da Ikea

opera-ikea.jpg

Números comprovam que o varejo vêm perdendo lucratividade nos últimos tempos, devido a instabilidade econômica mundial e a seqüencial queda no fluxo de clientes. Visando contornar essa difícil situação, algumas empresas, como é o caso da varejista líder mundial em produtos naturais, a Whole Foods, e a Sainsbury’s, contratam artistas de teatro para deixar o ambiente de suas lojas um local mais atrativo – um espaço também de entretenimento (leia matéria no INvertido).
Até mesmo a Ikea não deixou de lado essa tendência e, buscando retomar os bons resultados de venda em sua loja em Wembley, Londres, convidou um famoso grupo de ópera para fazer apresentações “in loco” com o espetáculo chamado Flatpack. O grupo, formado por artistas do Mammoth Music Theater está fazendo algumas apresentações, em horários pré-marcados, durante o início deste mês de junho. Com essa estratégia a Ikea está conseguindo atrair um número maior de pessoas, graças ao enorme buzz que essa ação está causando nas regiões próximas da loja. Outros clientes, mais desavisados, entram na loja e são surpreendidos por uma boa música e uma inesperada performance “teatral”. Uma interessante saída para o varejo, não?!

:: Ikea Flatpack

www.flatpacktheopera.com

Empresas estão mais confiantes no Twitter

twitterbrands.jpg

Foi se o tempo em que a gente ficava feliz só de ver trilhões de marcas criando seus perfis no Twitter. Agora, chegou o momento de nós constatarmos cases de sucesso no uso do microblog. Por incrível que pareça, já existem provas que identificam empresas que arriscam todas as suas armas na ferramenta, e outras que comprovam como o Twitter pode auxiliar nos bons resultados de uma corporação. Exemplos envolvendo: United Airlines, Naked Pizza e Coffe Groundz são ótimos pra retratar tudo isso que eu estou falando. Entenda melhor nesta compilação que eu montei pra vocês ;-)

United Airlines

Depois do sucesso com a JetBlue – que conta com mais de 570 mil seguidores de seu perfil – chegou a vez da companhia United Airlines mostrar que também sabe se adaptar de forma coerente ao Twitter.  Para angariar novos seguidores e clientes, a United está disponibilizando tarifas especiais para os membros do microblog. Além das promoções, a companhia prometeu oferecer aos membros do programa de fidelização um presente surpresa assim que ela atingir 10 mil seguidores (falta pouco).

Naked Pizza

Após todo mundo falar da padaria britânica que avisava pelo Twitter sobre o pãozinho quentinho, uma série de outras pequenas e médias empresas do setor começaram a testar o microblog. Uma delas é a pizzaria Naked, de New Orleans.
Recentemente, eles lançaram uma promoção que não contemplava a compra de nenhuma mídia convencional. Eles apenas avisaram sobre a promo em seu perfil no Twitter. A aposta deu mais do que certo, e o sócio do empreendimento conseguiu, em um único dia, aumentar as vendas em 15%.

Coffee Groundz

Este exemplo também é incrível. Por menos real que se pareça, o café-bar Coffe Groundz, do Texas, conseguiu duplicar o número de clientes graças ao Twitter. Os moderadores do perfil da @coffegroundz respondiam todas as questões relacionadas à comida do café da manhã, submetidas por usuários do Twitter. Assim, qualquer um podia fazer uma encomenda e tirar dúvidas sobre o lanche da manha, enviando mensagens para @coffegroundz.
Depois de acontecer toda essa mudança no perfil do Coffe Groundz, a empresa remodelou toda a sua estratégia de marketing e até já organiza encontros entre usuários do microblog no seu estabelecimento que está equipado com uma rede wireless.

Conclusão

Um bom plano ou apenas sorte? Acredito que os dois. Estas empresas sabem que o Twitter é uma excelente ferramenta de comunicação, pois não é necessário gastar nenhum centavo para poder utilizá-la, e os resultados são imediatos. A rapidez, tanto na  conversação, como na mensuração de impacto que o Twitter provê, faz com que todos repensem seus modos de uso e abuso do Twitter.

:: Com fonte do PEGN, Wefind e Webmania

True Blood | Vampiros são alvo de campanha

1deadsexy.jpg

2echo.jpg

3geico.jpg

4harley.jpg

5mini.jpg

6monster.jpg

Achou algo estranho nestes anúncios acima? Espero que sim!

Até onde eu sei é uma boa sacada da HBO, que promove a chegada da 2a temporada da famosa série True Blood, sucesso total nos Estados Unidos. E a campanha para promover a nova fase da série foi criada pensando em um único público alvo: os vampiros.

Encarregada por levar essa campanha a diante, a agência digital Kitchen, dos Estados Unidos, criou estes banners que você pôde ver neste post, graças a uma atípica parceria com grandes anunciantes, entre eles: Gilette, Ecko, Gecko, Harley Davidson, Mini e o portal de empregos Monster.com. Os falsos anúncios estão sendo veiculados em portais grande audiência, e chamam bastante atenção pelas mensagens totalmente voltadas para um público estranho.

Tem desde anúncio de barbeador para deixar os vampiros mais sexys, até anúncio que vende uma moto veloz que ajuda os vampiros pra que eles fujam do sol. É um mais inusitado do que o outro.

De acordo com algumas fontes, há ainda uma parceria entre a HBO e a Gawker Media. A parceria midiática serviu para a produção de de um blog com notícias super realistas, referentes ao submundo dos vampiros.

CP+B | Intern Auction

cpb.jpg

E ela saiu da rotina mais uma vez. Estou falando da incrível, da “idolatrável” Crispin Porter + Bogusky, a agência de publicidade mais hypada do planeta. Não sei quem lá dentro teve a brilhante idéia de leiloar o talento de alguns de seus estagiários, em uma simples mecânica que é a seguinte: qualquer pessoa que tiver um empresa pode apostar um valor X na página do eBay, criada pela CP+B exclusivamente para essa campanha. Por ser um leilão, aquele que oferecer mais grana terá a sua disposição alguns estagiários da CP+B imersos na construção de uma estratégia e criação de uma campanha verdadeira.

Toda a expertise dos jovens, aliada a algumas estruturas de planejamento e criação, semeadas em toda a rede CP+B, serão oferecidas ao cara que desembolsar o dinheiro.

Achei a idéia do kct, pra não falar outra coisa :P

:: www.cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=270392380113

Uma alfinetada diferente da Microsoft na Apple

zune1.jpg

Depois de iniciarem a batalha contra a “coolzice” da Apple, a Crispin Porter + Bogusky e a Microsoft resolveram também começar uma guerra de preços contra a empresa de Steve Jobs.

A nova campanha, fundamentada na web, foi desenvolvida para promover os benefícios “financeiros”do Zune Media Player, o concorrente direto do iPod, e do Zune Pass, o equivalente ao iTunes da Apple.

Em um vídeo colocado no site www.zunepass.com, o planejador financeiro e ex-estrela de reality show Wes Moss afirma que, para preencher um iPod de 120GB, teria que ser desembolsado USD30 mil com gastos no iTunes. Em contrapartida, Moss diz que com o serviço ilimitado de música do Zune, o Zune Pass, o cliente pagaria apenas USD14,99 por mês – um gasto muito menor, e sem a preocupação na quantidade de músicas adquiridas.

Anúncios no MySpace e até no Hulu fortalecem o impacto dessa campanha, que inclui, ainda, um channel no YT onde o vídeo de Wes Moss foi colocado.

Abaixo você também pode conferir o vídeo (testemunhal):

:: Via Adweek 

Barbados: dias de sol ou seu dinheiro de volta

guarantee.jpg

Viajar para a ilha caribenha de Barbados é ter a segurança de que se vai aproveitar ótimos dias de sol. Caso isso não acontecer, o governo da Ilha dará todo o dinheiro da estadia e passagem de volta aos turistas. É o que eles estão prometendo agora. Acabaram de lançar a campanha “The Perfect Weather Guarantee” que inclui até um site onde é possível reservar sua viagem por lá e ter ótimas razões para não pensar duas vezes antes de escolher seu destino turístico de veraneio. O desespero deles por atrair turistas vai além do que você imagina: a garantia de entregar o dinheiro de volta será feita caso a temperatura seja menor do que 78º Fahrenheit, enquanto os turistas estejam hospedados na Ilha.

Achei uma idéia um pouco afoita, mas não deixa de ser uma estratégia positiva que vai mobilizar um bocado de viajantes endinheirados. E você, o que achou?