Comercial revela o “petisco” favorito de Godzilla

Godzilla adora um “petisco”, especialmente se ele for italiano. Pelo menos é o que podemos perceber no novo filme da Fiat, criado pela agência The Richards Group com uma afinadíssima produção da MPC Creative.

Implacável como sempre, Godzilla devora todo Fiat500 que encontra pela frente. O problema ocorre quando ele confunde o Fiat500 com um Fiat500L, que é ligeiramente maior, e acaba engasgando.

Boa sacada e diversão garantida.

fiat

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Focado no drama humano, novo “Godzilla” relega monstro ao papel de coadjuvante

Foi-se o tempo dos atores fantasiados, do zíper aparecendo na TV ou dos monstros amarrados por cabos transparentes. Agora é hora do novo “Godzilla”, um espetáculo de proporções gigantescas, muita correria e aqueles confrontos tamanhos família capazes de fazer o cinema tremer e plateia delirar. Afinal, o que se esperar de um filme dedicado a monstros destruindo cidades? De cara, um aviso: deixe o 3D de lado e economize, não faz a menor diferença.

A paixão pelos monstros japoneses formou diversas gerações e, felizmente, não deve acabar tão cedo. Entretanto, essa paixão não se traduz em boas bilheterias nos Estados Unidos. O exemplo mais recente é o divertido “Pacific Rim”, de Guillermo Del Toro, que teve péssimo resultado a despeito do bom ambiente e da história simples, mas efetiva.

Bom, o que esperar de um filme com cenário principal em Hong Kong, cheio de estrangeiros, dirigido por um mexicano maluco e que não tem os norte-americanos como heróis? É aí que “Godzilla” tenta acertar, ao se apropriar do conceito do monstrão e colocar toda a carga arquetípica dos Estados Unidos tanto na ambientação quanto na resolução do problema.

É um festival de apropriações. O recente desastre na usina de Fukushima é um dos paralelos, assim como a mensagem original anti-nuclear e alguns elementos históricos, como os diversos testes nucleares no Pacífico depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Tudo para justificar a existência de uma criatura gigantesca e ancestral, que precisa ser destruída pelo simples fato de existir e, bem, ser “gigantesca e ancestral”. É aí que entra a outra mensagem, de cunho ambiental. De qualquer forma, tudo isso é pano de fundo para um confronto colossal.

O diretor Gareth Edwards e Bryan Cranston no set

O diretor Gareth Edwards e Bryan Cranston no set

Godzilla

E ele demora. Demora muito. Quem reclamou do tempo que o “King Kong” de Peter Jackson demorou para aparecer em cena, pode levar os tomates para demonstrar indignação. Fosse a primeira aventura da franquia, talvez o roteiro de Max Borestein e argumento de Dave Callahan (cujas credenciais são o abominável “Doom” e os explosivos “Os Mercenários” 1 e 2) funcionasse melhor, mas todo mundo sabe que o Godzilla vai aparecer e os trailers fizeram o favor de mostrar o bicho sem o menor pudor.

Aliás, essa é uma discussão válida na produção atual: vale a pena trabalhar pesado numa reviravolta ou numa revelação de personagem/elemento-chave se o marketing, ou os spoilers, vai jogar tudo no ventilador?

Roteiros são avaliados e comercializados partindo do pressuposto que vão gerar bons filmes, que fazem sentido e serão capazes de cumprir a promessa inicial. Logo, o roteirista precisa construir a melhor história possível, tentando surpreender o leitor (seja a secretária do produtor, que é a primeira a ler, até o executivo do estúdio) e provocar reações nesses sujeitos. Claro que, em filmes menores e comandados pelo produtor, tudo vai ser remodelado, cenas invertidas e mudadas de lugar, personagens mesclados e etc, mas o objetivo do roteirista sempre é contar uma história.

“Godzilla” tenta acertar ao se apropriar do conceito do monstrão e colocar toda a carga arquétipica dos EUA tanto na ambientação quanto na resolução

Por outro lado, quem controla o produto final quer maximizar o resultado do produto e apela, sem o menor peso na consciência, de todas as formas para “criar awareness”. Fazer com que o público espere pelo seu produto é uma coisa, sobrecarrega-lo sem necessidade é outro totalmente diferente. Quem perde, no longo prazo, é o próprio estúdio, que vai prejudicando a relação com o espectador e, eventualmente, vai perder a atratividade, afinal, para que ir ao cinema ver um filme se já foi exposto a tantos clipes, cenas iniciais, fotos, mais clipes e etc?

Gareth Edwards e Ken Watanabe no set

Gareth Edwards e Ken Watanabe no set

Godzilla

Por outro lado, há os spoilers. Há algumas semanas, quando assisti “O Espetacular Homem-Aranha 2”, a Sony enviou um e-mail bem simpático pedindo para que não revelássemos o final. Já somos revistados, proibidos de levar o telefone celular para dentro da sala, vigiados com câmeras de visão noturna, precisamos assinar embargos e sabe se lá mais o que para ter acesso a filmes e entrevistas, agora não confiam nem mesmo o fim dos filmes à imprensa.

Aí, na primeira sessão para fãs, todos os spoilers vazam; na primeira exibição na Indonésia, alguém entra com uma RED para filmar (ok, exagero, mas você entendeu!) e, antes disso, alguém da empresa que está fazendo a autoração já copiou e passou para os amigos (existe um mercado negro gigantesco de troca de favores aqui) inevitavelmente, tudo vai inundar os torrents, o Twitter, o Facebook e os sites de memes. Não há mais controle.

Além disso, parece que os estúdios supervalorizam o poder de fogo da grande mídia, que já perde feio para as redes sociais. Basta ver o tamanho da repercussão da foto do novo Batman, que não foi anunciada à Vanity Fair ou Hollywood Reporter, mas sim divulgada diretamente pelo Twitter de Zac Snyder.

É um cenário tão catastrófico quanto um monstro gigante derrubando prédios como se fossem castelos de areia. Logo, “Godzilla” já perde o elemento de surpresa e precisa apostar na ansiedade e na construção de ambiente para que o espectador torça por duas coisas: o surgimento do monstro e pancadaria!

Godzilla

O artifício favorito do diretor Gareth Edwards foi o ponto de vista humano, o que significa câmera no chão – ou voando – observando as criaturas desesperadas ao redor

O roteiro optou pelo estilo Rocky Balboa de construção, ou seja, a Humanidade vai apanhar um bocado até encontrar um modo de lutar. E aí as gargalhadas começam, pois ver a toda-poderosa Marinha dos Estados Unidos incapaz de fazer qualquer coisa e ainda navegando em formação com o Godzilla é hilário! Tudo vira galhofa, o que não é de todo ruim, afinal, a diversão é o objetivo.

Mas ouvir a trilha sonora ficar tensa e profunda toda vez que o honorável e fantástico Ken Watanabe – o cientista pé no chão e preocupado com a moral e o futuro da Humanidade – aparece e solta diálogos saídos de um livro de “Momentos de Sabedoria Ambiental e Histórica” gera aquelas risadas involuntárias de tão batido. Ele é tão desperdiçado quanto Bryan Craston, que vai levar fãs de “Breaking Bad” ao cinema e ao ódio supremo. O outro nome conhecido do elenco é do versátil David Strathairn, que também aparece pouco e não convence.

“Godzilla” é um filme focado em nossas reações perante o surgimento de monstros que consomem energia nuclear e querem, como todo bicho de filme do gênero, se procriar e fazer mais monstrinhos. O artifício favorito do diretor Gareth Edwards foi o ponto de vista humano, o que significa a câmera lá no chão – ou voando – observando as criaturas conforme o cenário ao redor se modifica e portas se fecham.

Falta uma estética coerente e, por falar em coerência, as reações das pessoas também geram risadas. O que fazer quando um monstro gigante está vindo para a cidade? Fique no meio da rua esperando ele pisar em você! Um monstro vai escapar de uma instalação de pesquisa, quem você manda para pará-lo? Os bombeiros, claro!

Toda a galhofa e clichês pelo menos servem para valorizar o pouco tempo de tela do monstrão

Quando Godzilla aparece e a briga começa, o filme ganha um ritmo interessante e vira uma partida de futebol. Escolha um lado e torça. Muita gente bateu palmas ao meu lado e tudo se transformou numa experiência coletiva.

Nesse aspecto, toda a galhofa e clichês elevados à enésima potência serviram para valorizar o pouco tempo de tela do monstrão. Ele virou coadjuvante de seu próprio filme? Sim, mas funcionou quando apareceu e tirou aquele gosto amargo da pataquada de Roland Emmerich.

Assista com os amigos, leve muita pipoca e entre no espírito, afinal, tudo começa com fotos de um monstro gigantesco que parece uma ilha navegando pelo pacífico.

———-
Fábio M. Barreto gosta de “Godzilla vs Mothra”, delirou com as lutas, mas sabe que o roteiro é ruim de doer. É jornalista, autor de “Filhos do Fim do Mundo” e produz o canal de YouTube “Barreto Unlimited”

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Godzilla Is ‘Craving Italian’ in Fiat’s Movie Tie-In Ad

As if Italian auto brand Fiat hasn't had enough challenges in its recent U.S. reboot, the car becomes a snack for none other than Godzilla in this goofy but likable tie-in with the upcoming movie.

In this 45-second spot, created by The Richards Group, Big G chases down a four-door Fiat while generally wreaking havoc across a city, only to find the car's not quite the bite-size morsel he had in mind. (Some commenters have been amused by the ad's disclaimer assuring viewers that the giant-lizard-fueled mayhem "didn't actually happen.")

The movie debuts May 16. It stars Bryan Cranston, who will probably fire his agent that day. Unless he wakes up in bed next to Jane Kaczmarek, relieved that this puzzling career move was just a bad dream.




Godzilla Trailer

Alors que sa sortie est prévue pour le 14 mai en salles en France, le film Godzilla de Gareth Edwards se dévoile un peu plus avec cette nouvelle bande-annonce, qui nous montre des images de destruction massive impressionnantes. Un trailer et des images à découvrir dans la suite de l’article.


Godzilla Trailer5
Godzilla Trailer4
Godzilla Trailer3
Godzilla Trailer2
Godzilla Trailer1z
Godzilla Trailer1
god1

Godzilla Is One Hard-Partying Bro, Until He Runs Out of Snickers

If only someone would get Godzilla a Snickers, so much urban destruction could be averted.

A new spot for the candy bar brand applies its "You're not you when you're hungry" tagline to the famous Japanese monster, who will return to U.S. theaters this May. When he's not wreaking havoc on entire cities, Godzilla is in fact a monster ladies' man, Ping-Pong player and water skier—a consummate bro.

BBDO's execution of the ad is more or less genius, complete with cheesy theme music and zippy montage. Godzilla himself is styled as an oversize action figure, more like Bobcat Goldthwait's tiny-town-wrecking incarnation in One Crazy Summer than Hollywood's city-stomping terror lizard.

I suppose we should be glad the "real" Godzilla isn't such a good guy with a sweet tooth for nougat. If he were really that easy to calm down, it wouldn't make for much of a movie.

Credits below.

CREDITS
Client: Snickers, Mars
Spot: "Godzilla"

Agency: BBDO, New York
Chief Creative Officer, Worldwide: David Lubars
Chief Creative Officer, New York: Greg Hahn
Executive Creative Directors: Gianfranco Arena, Peter Kain
Creative Director, Copywriter: Alex Taylor
Creative Directyor, Art Director: Jason Stefanik
Group Executive Producer: Amy Wertheimer
Executive Music Producer: Loren Parkins

Production Company: Smith and Jones
Director: Ulf Johansson
Director of Photography: Andrejz Sekula

Music House: South/AKM

Editing House: Mackenzie Cutler
Editor: Ian Mackenzie

Visual Effects House: MPC
Visual Effects Producer: Camila De Biaggi
Visual Effects Supervisor: Alex Lovejoy

Mix: Heard City
Mixer: Keith Raynaud

Telecine: Company 3
Colorist: Tim Masick


    



Snickers mostrará o Godzilla amigo da galera no intervalo do Oscar

Em um comercial que será veiculado durante o intervalo do Oscar, no próximo domingo, a Snickers aproveita novamente o conceito “Voce? na?o e? voce? quando esta? com fome”.

O protagonista é Godzilla, em uma veiculação casada com a Warner Bros., que irá estrear o novo filme do monstro em 16 de maio.

No comercial ele é o amigo da galera, tomas umas, dança em festas, joga tênis e paquera garotas. Mas é na hora da fome que ele não se controle e começa a destruir Nova York.

Dentro das referências cinematográficas, recentemente a marca veiculou um anúncio com Gremlins.

A criação é da BBDO.

Godzilla

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Assista ao primeiro trailer do novo “Godzilla”

A Warner Bros. acabou de publicar o primeiro trailer de “Godzilla”, mais uma versão do monstro radiotivo, desta vez filmado pelo ainda novato diretor – mas especialista em efeitos visuais – Gareth Edwards.

No elenco estão nomes como Elizabeth Olsen, Bryan “Heisenberg” Cranston, Aaron Taylor-Johnson, Juliette Binoche, Ken Watanabe e David Strathairn. Eu sei que isso não quer dizer muita coisa, mas o trailer sozinho já é melhor do que toda aquela bobagem do Roland Emmerich.

O novo “Godzilla” tem estreia marcada para 16 maio de 2014 no Brasil.

Godzilla

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Simple can be a good thing

I spent the weekend moving, which took a good bit out of me, both physically and mentally. In my semi-exhausted mental state, some of the more complex thought processes and mental connections just aren’t happening, and I’m fully willing to acknowledge that. The same can be very true for any communication, advertising included. While I’m not always in the midst of catastrophic brain flatulence, sometimes the simple ideas are just easier to grasp. I’m all for complex, multi-stage campaigns that ask for a good deal on the part of the viewer/reader, but it’s important to realize that it isn’t necessarily the best course of action, and sometimes the complexity overrides the effectiveness of the message. Convoluted and deep might just yield more confusion (or complete lack of awareness). On that note, I wanted to point out a recent commercial I stumbled upon while surfing the internet that’s aimed to the young Japanese audience that speaks well to the idea of “simple,” and amuses me in my exhaustion.

The spot, done by Australian commercial production company Plaza, is so simple, it works. I got it. And the message sunk in. Quickly. Which is the ultimate goal, especially when promoting for groups like The Whale and Dolphin Conservation Society. It could just be the classic Godzilla fan in me (and my mental exhaustion), but there’s something about the simplicity, the creativity, and the slight weirdness that just makes everything come together. And I payed attention. That simplicity and effectiveness doesn’t need to be reserved for children’s communication and simple messages. Sometimes the most complex ideas can be communicated unimaginably simply.

Full creative credits @ youtube, via Osocio.