O melhor comercial de funerária de todos os tempos

Ok, eu sei que o título aí em cima ficou exagerado, ainda mais depois dos ótimos textos escritos pelo Luiz Yassuda e Daniel Sollero, mas é também a visão mais honesta que eu poderia ter sobre Tributo, filme que a BAR Lisboa criou para a Funalcoitão: é o melhor comercial de funerária de todos os tempos.

A primeira coisa que chama atenção é o fato de não parecer um comercial, mas a sequência de um filme. Mas o melhor de tudo é que, apesar de retratar um funeral, não tem uma mensagem funérea, uma vez que os criativos optaram por abordar a despedida como um momento de celebração à vida, sem nenhum resquício mórbido. Tudo isso combinando um belíssimo texto (que graças à dica de Marcelo Mantovani descobri ser o poema Fim, de Mário de Sá-Carneiro) com imagens idem.

A direção é de Pedro Amorim, com produção da Krypton. E, cá entre nós: com uma agência chamada BAR, onde os criativos se apresentam como barmen e uma produtora chamada Krypton, não tinha como dar errado…

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Fotógrafo explica o selfie de Barack Obama durante o funeral de Nelson Mandela

Ontem, 10 de dezembro, a notícia que parecia ser a mais importante do mundo foi o selfie do presidente Barack Obama com a primeira ministra da Dinamarca, Helle Thorning Schmidt, e o premiê britânico David Cameron.

Com tanta comoção, o fotógrafo Roberto Schmidt da AFP resolveu contar o contexto por trás das imagens que capturou. Ele explicou, através do blog da agência, que já eram passadas duas horas do funeral de Nelson Mandela (que ainda duraria mais duas), e o clima não era de tristeza e luto.

Segundo Schimdt, parecia mais um carnaval do que um velório. “Afinal, estamos na África”, escreveu o fotógrafo. O ambiente era relaxado, e nem Michelle Obama estava irritada, como afirmaram as redes sociais. Ela mesma, segundos antes, estava conversando e dando risada com o trio do selfie.

Obama Selfie

Robert Schmidt disse não imaginar que as fotos que tirou, de um momento tão espontâneo, teriam tamanho impacto na imprensa mundial e na internet.

O fotógrafo revelou se sentir triste com essa obsessão diante de uma trivialidade, e que nos faz ignorar fatos de real importância, afirmando que isso talvez não existisse se tivéssemos mais acesso a essas autoridades para descobrir que eles são seres humanos como o resto de nós.

Leia na íntegra no blog da AFP.

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