Adolescente sugere troca de fonte dos impressos para fazer economia

Uma das grandes qualidades da juventude é a persistência e o olhar curioso. Enquanto no mundo todo as pessoas se preocupam com a economia de papel, Suvir Mirchandani, de apenas 14 anos, preferiu ver a situação por outro ângulo.

Em sua participação na feira de ciências da sua escola, ele investigou a possibilidade de economizar gastos com documentos impressos simplesmente trocando o tipo de fonte utilizado para imprimi-los. Ao invés de focar na diminuição do uso de papel, que implica em mudanças de comportamento e cultura, ele preferiu olhar para o excesso de tinta que estava sendo utilizada ao imprimir conteúdos usando a conhecida fonte Times New Roman. “A tinta é duas vezes mais cara que um perfume francês”, brinca o garoto, que testou, através de um software comercial, quanto da tinta era gasto para imprimir um mesmo texto em diferentes fontes.

A hipótese confirmada por Suvir é que fontes mais ‘esbeltas’, com traços mais finos, como é o caso da Garamond, levam a uma economia de 24% no consumo de tinta, o que significa a possibilidade de economia de 21 mil dólares por ano apenas na sua escola.

Fontes com traços mais finos, como é o caso da Garamond, levam a uma economia de 24% no consumo de tinta 

Incentivado pelos seus professores e pelos colegas do ‘Journal for Emerging Investigators’, onde o seu trabalho foi publicado, Suvir também estimou qual seria a economia do governo norte-americano caso se dispusessem a trocar a fonte oficial usada em seus comunicados. O resultado é surpreendente: seria possível economizar por volta de 400 milhões de dólares apenas trocando uma simples fonte, e ainda mantendo o estilo serifado.

Apesar dos números, modificar todo o funcionamento dos escritórios do governo é um passo mais complicado. Mas quem sabe vender essa ideia para a sua empresa possa ser um bom jeito de conseguir fundos para aquela iniciativa que não decolou ainda por falta de verba.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Mute lembra povo indiano onde está sua voz

Sabe todas as vezes que você se revoltou ao ler uma notícia falando sobre corrupção, violência e tragédias que poderiam ter sido evitadas, entre outros problemas presentes no nosso cotidiano? Pois é exatamente este o sentimento vivenciado pelo personagem do filme aí em cima. Apesar das semelhanças, Mute se passa na Índia, e não no Brasil.

Produzido pela The Handloom Picture Company e dirigido por Ram Subramania, o filme mostra um jovem mudo reclamando de todos os problemas do país, do preço dos vegetais aos ataques terroristas, sem esquecer dos incontáveis casos de estupro.

No final, descobrimos que na verdade, ele não é mudo, apenas não tem voz por uma única razão: ele não votou na última eleição. A ideia é boa, com uma execução acertada. E apesar de simplificar bastante a realidade política, o filme consegue nos fazer refletir sobre a importância do voto.

mute

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Com amor canino, Citroën promove a economia de combustível do novo C3

Grande parte dos comerciais de automóveis tem um locutor dizendo palavras-chave, e “economia” muitas vezes está entre elas. Aqui a Citroën aborda o tema, mas de forma bem mais criativa e divertida.

O amor rodoviário entre dois cães, cada um em um carro. Um C3 e outro genérico.

A cena final é desnecessária, prova que o cliente não acreditou no poder de interpretação do espectador, principalmente num caso em que não é preciso mais do que um olho funcionando para entender. Mas tudo bem, ainda assim não tira o charme da ideia e boa execução.

A criação é da agência H, de Paris.

Citroen

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