Casal rompe relacionamento com um “diálogo cinematográfico”

Quem nunca tentou manter um diálogo usando títulos (ou versos) de músicas, livros ou filmes? Uma brincadeira comum para muitas pessoas serviu de inspiração para Movie Title Breakup, última esquete do grupo Poykpac Comedy.

Com um roteiro bem construído, um casal mantém uma espécie de “diálogo cinematográfico” ao longo de quase quatro minutos, usando o título de 154 filmes para romper o relacionamento. A sacada está em criar um novo contexto para estes títulos, inserindo-os em uma situação específica.

O vídeo está em inglês – assim como os nomes originais dos filmes – mas com os cartazes dos longa-metragens fica fácil acompanhar. O detalhe é que, para variar, a gente percebe como as “traduções” aqui no Brasil são ruins, já que o diálogo quase não faria sentido com os títulos “traduzidos”.

cinema

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Lego “sequestra” intervalo comercial britânico para divulgar filme

Para divulgar a estreia de Lego – O Filme no Reino Unido, a Warner Bros. comprou uma das ideias mais bacanas dos últimos tempos: sequestrar um intervalo comercial inteiro do programa Dancing on Ice, exibido pelo canal ITV.

Ao longo dos três minutos de intervalo, os comerciais originais da The British Heart Foundation, Confused.com, BT e Premier Inn foram recriados com as minifiguras de Lego, antes do trailer original do filme ser exibido.

Apesar de não haver créditos nos comerciais, tudo indica que eles foram produzidos pela Animal Logic, também responsável pelo filme. O resultado ficou sensacional, como você poderá conferir no vídeo acima.

Abaixo, os filmes originais.

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“Trapaça”: O conto do vigário

O U2 cantou sobre as “mãos que construíram a América”, na trilha sonora de “Gangues de Nova York”, um filme focado em criminosos e picaretas de outrora, mas igualou a contribuição dos criminosos à dos trabalhadores honestos na história do país.

A nação pode ter evoluído, mas nunca eliminou o desespero. E, onde há desespero, há alguém para tirar proveito da situação. No badalado “Trapaça” (American Hustle), somos apresentados à versão anos 1970 das falcatruas sob o comando de David O. Russell e um elenco estelar com Christian Bale, Amy Adams, Jennifer Lawrence e participação fantástica de Robert De Niro.

“Trapaça” é um filme peculiar. Como tantos outros, mergulha na década de 70 para falar do crime, para retratar uma época marcada por corrupção e violência, assim como brilho e sonhos. E o que encontra é uma mescla de medo, insegurança, desejo de ficar milionário e traição, muita traição.

O título e a trama já dão a entender: alguém vai levar um golpe, muita gente vai ser enganada. Daí surgem as dinâmicas entre personagens e o arco dramático relativamente direto e bem executado pelo diretor David O. Russell (“O Lutador” e “O Lado Bom da Vida”). Nada muito novo ou inédito. A época já foi retratada ao extremo, e com competência, por Scorsese e em filmes mais recentes como “Gangster Americano”, por exemplo. Então, de onde surge toda a adoração ao filme? Elenco!

David O. Russell com Bradley Cooper e Amy Adams no set

David O. Russell com Bradley Cooper e Amy Adams no set

Trapaça

Russell escolhe bem suas histórias. “O Lutador” é fantástico tanto em roteiro quanto em elenco; o mesmo vale para “O Lado Bom da Vida”, logo, ele misturou o time dos dois filmes e criou um monstro em “Trapaça”. Especialmente por isso, é possível entender as motivações de diversos tipos de figuras da época.

O enganador dividido entre amor e o dinheiro (Christian Bale), o policial pobre que vive num mundo idílico onde é famoso e querido (Bradley Cooper), a esposa abandonada disposta a tudo por afeto (Jennifer Lawrence), o político navegando pelo sistema corrupto (Jeremy Renner), a beldade disposta a nunca mais sofrer, custe o que custar (Amy Adams) e o promotor público louco para ser promovido (Alessandro Nivola). Inicialmente arquétipos, mas dotados de camadas e personalidade tão grandes que se tornam fantásticos.

O roteiro não tem medo de partir do estereótipo e, então, ir revelando camada atrás de camada, transformando todos em personagens disfuncionais e cujos objetivos serão modificadas ao longo da trama, conseguindo cumprir a grande busca de qualquer roteirista: simular algo capaz de envolver o espectador.

A vida é assim, longe da discussão preto/branco/cinza, algo em constante desenvolvimento, cheia de razões pouco óbvias e que só o próprio indivíduo compreende. Assim são os personagens de “Trapaça”, guerreiros em causa própria obrigados a envolver interesses alheios no grande esquema.

Trapaça

Um dos pontos mais interessantes é o personagem de Jeremy Renner, o prefeito Carmine Polito. Ele é a maior dúvida da trama. Corrupto? Idealista? A definição não importa, mas suas ações afetam absurdamente o grande manipulador da história vivido por Christian Bale (gordo, careca e conquistador). As roupas extravagantes podem ter saído de moda desde os anos 70; a descoberta da amizade e da confiança, não.

O roteiro não tem medo de partir do estereótipo e ir revelando camadas, transformando todos em personagens disfuncionais

Essa relação acaba sobressaindo na trama, pois graças à atuação dos dois atores, algo especial acontece ali e entendemos o lado pessoal, e real, de ambos os personagens em meio à armação do título. Polito surge como algo novo no gênero, ao misturar as funções políticas com uma postura pessoal pouco vista nesse tipo de personagem, coroada em mais um belo trabalho de Renner. O embate final entre Bale e Renner é desmoralizador.

Em seu discurso no Globo de Ouro, Amy Adams agradeceu David O. Russell por criar “grandes personagens femininas” e ninguém pode tirar isso dele. Mulheres relevantes, marcantes e inesquecíveis. Ela mesma pode criar uma mescla de sensualidade e inteligência bastante efetiva em “Trapaça”, mas o momento mais marcante ficou para a despirocada Jennifer Lawrence cantando “Live and Let Die” numa cena claramente inspirada no batizado de “O Poderoso Chefão”. É um choque de estilos e forças diferentes, numa época no qual o descaso, e destrato, com as mulheres ainda era aceito como parte do jogo.

Trapaça

A Ilusão Americana

“Trapaça” tem uma constante: todos os personagens são sonhadores, ambiciosos. O sonho americano estava em xeque (a maioria das capitais enfrentava sérios problemas de pobreza e depreciação imobiliária) e ficar parado significava problemas financeiros.

David O. Russel cria mulheres relevantes, marcantes e inesquecíveis

Recorrer ao crime era uma das opções, a que vemos nesse filme é a enganação. Gente desesperada disposta a colocar dinheiro em negócios duvidosos, sob a promessa de grande retorno.

Uma temática bem semelhante ao início da vida de Jordan Belfort, em “O Lobo de Wall Street” – que acontece anos depois, logo, uma reação típica de quando a água chega no pescoço. Ou seja, todos vivendo na ilusão do sonho que, pode, quem sabe, eventualmente, se tornar realidade.

E a única certeza é a do pesadelo.

Crescer no Brasil significa ouvir máximas como “todo político é corrupto”, “o jeitinho brasileiro”, “político que rouba, mas faz”, “só ladrão se dá bem” e por aí vai. Tudo isso faz parte desse universo setentista de “Trapaça”, um mundo carente por estrutura, com pouco dinheiro, cheio de pessoas dispostas ultrapassar barreiras para se dar bem.

“Trapaça” tem uma constante: todos os personagens são sonhadores, ambiciosos

Claro, trata-se de uma ficção, mas ignorar os paralelos claros é tolice. E é necessário entender o arco dramático e histórico que o país conseguiu criar nas últimas 4 décadas. Difícil não pensar que o poderio norte-americano de hoje, foi construído sobre os sonhos destruídos de milhares de personagens de histórias tão similares a essa. O sonho acabou faz tempo e a maioria se recusa a acreditar.

“Trapaça” chega com força ao Oscar, grande elenco e toda essa carga social. Pode levar o prêmio principal, mas precisa derrotar “Gravidade”, de Alfonso Cuarón.

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Beautiful Symmetry of Empty Movie Theaters

Après le projet Swimming Pools, le photographe français Franck Bohbot basé à New York, revient avec sa série « Cinéma » à travers toute la Californie. Les moulures, les fresques, les motifs et les plafonds sont impressionnants. Des effets symétriques forts dans des cinémas vides et calmes à découvrir.

The Crest Westwood II in Los Angeles.

Brava Theatre in San Francisco.

Alameda Theatre I in California.

Alameda Theatre, Lobby.

Orinda Theatre II in California.

Orinda Theatre I.

Orinda Theatre Lobby.

Orinda Theatre, Untitled.

The Crest Westwood Theatre I in Los Angeles.

The Grand Lake Theatre I in Oakland, California.

The Grand Lake Theatre II in Oakland.

The Castro Theatre in San Francisco.

Egyptian Theatre in American Cinematheque in Los Angeles.

The Four Star Theatre II in San Francisco.

The Four Star Theatre I in San Francisco.

The Fox Theatre I in Oakland.

The Paramount in Lobby II in Oakland.

The Paramount Theatre I in Oakland.

The Paramount Theatre II in Oakland.

The Paramount Theatre Lobby I in Oakland.

The Paramount Theatre, Living Room.

The Green Room in Oakland.

Franck Bohbot’s portfolio.

4 Alameda Theater I in California
14 The Four Stars Theatre II
18 The Green Room in Oakland
16 Paramount, Living Room in California
7 Untitled Orinda
16 The Paramount Theatre Lobby I in Oakland in California
16 The Paramount Theatre II in Oakland in California
16 The Paramount Theatre I in Oakland, California
16 The Paramount in Lobby II in Oakland
15 The Fox Theater I in Oakland
14 The Four Star Theatre II in San Francisco
13 Egyptian Theater in American Cinematheque in Los Angeles
12 The Castro Theatre in San Francisco
11 The Grand Lake Theatre II in Oakland, California
10 The Grand Lake Theater I in Oakland
9 The Crest Westwood I in Los Angeles
8 Orinda Theatre Lobby
7 Orinda Theatre I in Orinda
6 Orinda II in California
5 Alameda Theater, Lobby
3 Brava Theatre in San Francisco
10 The Crest Westwood II in LA

Braincast 96 – Martin Scorsese

Ele pensou em ser padre, mas acabou se tornando um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos. Martin Charles Scorsese transformou sua paixão em profissão, e é dono de uma filmografia inquietante – ainda que seja quase sempre visto como o “cineasta dos gangsters” – retratando personagens que continuam ecoando em nossas mentes depois que os créditos sobem.

No Braincast 96, dando início a terceira temporada do programa, Carlos Merigo, Saulo Mileti, Guga Mafra e Alexandre Maron conversam sobre a vida e obra de Marty, relembrando “Caminhos Perigosos”, “Taxi Driver”, “Touro Indoma?vel”, “O Rei da Come?dia”, “Os Bons Companheiros”, “O Aviador”, e tantos outros até chegar no recente “O Lobo de Wall Street”.

Faça o download ou dê o play abaixo:

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Workshop9

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The Rover Trailer

Voici le teaser du prochain film du réalisateur australien David Michod : The Rover, avec Guy Pearce et Robert Pattinson. Après avoir tout quitté pour vivre dans le désert australien, Eric se fait attaquer par un gang. Un des membres du gang, abandonné pendant l’attaque, va aider Eric dans son désir de vengeance.

The Rover 20
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The Rover 2
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O Lobo Mau de Wall Street

Há uma linha clara guiando a maioria dos indicados a Melhor Filme no Oscar: os roteiros têm caráter transformador e provocador. A única exceção é “O Lobo de Wall Street” (The Wolf of Wall Street, 2013), escrito por Terence Winter, de “The Sopranos” e “Boardwalk Empire”, que optou por um retrato de um sujeito desprezível, sem grandes arcos dramáticos ou envolvimento emocional do espectador com a história. Entretanto isso não impede que Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio deem mais um show de cinema, mantendo um ritmo quase frenético por 3 horas de exibição.

A sensação contraditória é inevitável, pois a história é absolutamente previsível desde o primeiro momento e a persona de Jordan Belfort, o empresário picareta que constrói um império vendendo ações em Wall Street, se transforma rapidamente num catalizador para piadas físicas, humor à la Jack Ass e um ego do tamanho do mundo.

Ele é o vilão, logo, não faz nada digno de identificação ou piedade; só é herói para ele mesmo. Um sujeito que ultrapassa os limites da ganância em prol do sentimento de invulnerabilidade criado pela fortuna. Pronto. É isso. Mas, ao mesmo tempo, é impossível tirar os olhos de DiCaprio – e das beldades que o cercam ao longo do filme – e aguardar pelo próximo movimento de câmera maluco de Scorsese, que brincou bastante com pontos de vista (talvez um reflexo de Hugo? Leia mais aqui) e se portou quase como um analista do personagem.

Scorsese com DiCaprio e Margot Robbie no set

Scorsese com DiCaprio e Margot Robbie no set

Oscar 2014

Belfort incorpora o asco aos operadores de Wall Street, ainda mal vistos desde a última crise, e tinha potencial para permitir uma análise desse mercado, das más práticas e da reação do público a eles.

Terence Winter preferiu ignorar tudo isso e manter o roteiro focado apenas nas realizações, exageros e surtos comportamentais regados por quilos de cocaína e inúmeros comprimidos de quaalude (banidos depois da década de 80).

Ele também mostra o lado negro do “self-made man”, já que conseguiu sua fortuna por esforço próprio, mas apoiado no desespero alheio. Incapaz de manter o zíper fechado, mesmo casado com uma deusa, ele vive ao bel prazer do abuso, da falta de limites e da imbecilidade concentrada. Para descobrir tudo isso, não é preciso mais que meia hora de filme, pois ele é escancarado.

Não há camadas, não há sub-tons na vida de Belfort. Não há nada a ser descoberto. O que resta? Leonardo DiCaprio alucinando em cena. Transformando discursos motivacionais dentro da empresa em momentos de atuação suprema, envolvendo, quebrando tudo. As palavras pouco importavam perante um ator disposto a tudo para fazer o espectador acreditar na babaquice inigualável de seu personagem.

Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio dão mais um show de cinema, mantendo um ritmo quase frenético por 3 horas de exibição.

A lavagem cerebral dos funcionários acontecia com razão, afinal, todo mundo queria dirigir a Ferrari de “Miami Vice”; era o sonho americano às avessas. Scorsese foi sábio ao escolher no exagero (tanto da atuação quanto do uso da baixaria) sua melhor arma, pois ele é o único elemento capaz de dar alguma razão para uma jornada tão desestimulante.

O festival de nudez, sexo, sacanagem e comportamento imbecilóide permeia o filme, com direito a um ator de suporte abaixar as calças no meio de uma festa e resolver se masturbar ao ver uma mulher estonteante. Rir ou sentir nojo fica a critério do espectador, mas esse é o tom definido pelos exageros relatados no livro auto-biográfico de Belfort e mantidos no filme. Esse ponto criou muitas comparações com “Scarface”, mas elas caem por terra ao se assistir ao filme, afinal, Tony Montana é um titã da maldade perto do carente Belfort.

Wolf of Wall Street

O festival de nudez, sexo, sacanagem e comportamento imbecilóide permeia o filme

Seria fácil imaginá-lo como um retrato do homem capitalista, mas, mesmo dentre eles, o personagem é exceção à regra. Destrói o casamento sem perceber – talvez num dos poucos erros de Scorsese, ao ignorar a construção de um arco dramático para mostrar essa derrocada – e se cerca por adoradores que pensam da mesma maneira. Esse é, de fato, o roteiro mais fraco entre os concorrente à estatueta.

Num dos excessos, durante os primeiros estágios da overdose de uma dose cavalar de pílulas, DiCaprio desaba e precisa se arrastar – literalmente – até o carro para evitar que o FBI escute ligações telefônicas comprometedoras.

Wolf of Wall Street

O resultado poderia ser triste e até desesperador, mas é apenas hilariante, pois rir é a única opção. A cena coroa o trabalho de DiCaprio, que enfrenta páreo duro no Oscar. E também define o filme: veja como o homem a quem você confia seu dinheiro é problemático.

Scorsese trabalha bastante as cores e os filtros para estilizar bons momentos do filme, transforma o ambiente a seu favor, dá um show de técnica e mostra sua competência usual. Mas sem surpreender, como fez nos recentes “Hugo” ou “Ilha do Medo”. Muitas escolhas remetem a “Os Bons Companheiros”, por exemplo, sem garantir nenhuma cena genuinamente antológica.

Para complicar um pouco a situação, erros crassos na edição e no som comprometem os poucos bons diálogos do filme. É um bom filme? Claro. E deve ser visto. Entretanto está distante do Scorsese criativo e desbravador que sempre nos contou histórias irresistíveis. Dessa vez, o verdadeiro teste está no seu senso de humor.

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Fábio M. Barreto é correspondente em Los Angeles, está torcendo por DiCaprio no Oscar e escreveu o romance “Filhos do Fim do Mundo”.

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Fox conta a história da República de Zubrowka para promover “The Grand Budapest Hotel”

“The Grand Budapest Hotel”, novo filme de Wes Anderson, só estreia em 7 de março (4 de abril no Brasil), mas até lá a Fox lhe convida a aprender um pouco sobre a idílica República de Zubrowka.

A cidade fictícia, que abriga o hotel que dá título ao filme, tem seus detalhes históricos, políticos, culturais e artísticos organizados no belo site Akademie Zubrowka. Rico em conteúdo e design, a página revela também o passado dos personagens criados por Wes Anderson, além de trazer trechos da trilha sonora.

“The Grand Budapest Hotel” conta as aventuras de Gustav H, concierge do famoso hotel entre duas guerras, e Zero Moustafa, o ajudante que se torna seu amigo. A produção foi filmada em três diferentes aspectos (1.33, 1.85, e 2.35), distinguindo assim o três períodos de tempo em que a trama se passa.

Se você se interessou pela história e/ou é fã de Anderson, pode ir preparado para o cinema estudando o akademiezubrowka.com.

Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel
Grand Budapest Hotel

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Donos de cinemas querem que trailers parem de estragar os filmes

Você assiste um trailer no cinema ou dá play no YouTube, e ao final dos quase três minutos tem a sensação de que já sabe tudo o que vai acontecer no filme. Saiba que você não está sozinho. A própria indústria acha que isso precisa mudar. Bem, pelo menos os donos das salas de cinema acham.

A National Association of Theater Owners dos EUA divulgou hoje um guia de boas práticas para que os estúdios criem e divulguem seus trailers: As prévias não devem ter mais do que dois minutos de duração, e só podem ser reveladas dentro do período de cinco meses antes da estreia do filme.

A adesão é voluntária, e segundo o Hollywood Reporter pode acontecer em bom número, já que os estúdios não tem a menor intenção de entrar em conflito com os exibidores. Apesar da grande presença de material e divulgação online, as produtoras dependem muitos dos trailers nos cinemas e comerciais de televisão para atrair público aos cinemas.

O que mais me chama atenção nessa iniciativa, é que é a primeira voz oficial – se assim posso dizer – a se levantar contra o excesso de informação que o marketing cinematográfico adotou nos últimos anos. Trailers cada vez mais longos, e que revelam partes importantes da trama. Não é incomum assistir uma comédia, por exemplo, e notar que as melhores piadas estavam no trailer.

Porém, os mais engraçadinhos irão argumentar que esse tipo de norma seria o mesmo que emissoras de TV ditando como as agências de publicidade devem criar os comerciais.

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Do Paranormal para o Terror

Tudo começou com “A Bruxa de Blair”, mas os filmes de “found footage” (vídeos pessoais encontrados depois que alguma desgraça aconteceu com o dono original) sobreviveram às décadas, fizeram fortunas e, inevitavelmente, como tudo que dá dinheiro em Hollywood, franquias. O caso mais recente é “Atividade Paranormal”, feito com orçamento mínimo e dono de bilheterias astronômicas ao redor do mundo.

Entretanto, depois de 4 filmes, o formato se desgastou e os sustos, originalmente já forçados, foram perdendo efeito e a saída foi tentar fazer algo ao qual a série nunca se propôs: ser um filme de terror decente. Essa é a premissa comercial de “Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal” (Paranormal Activity: The Marked Ones), dirigida pelo roteirista mais prolífico da série, Christopher Landon.

Primeiro, uma curiosidade totalmente alheia ao assunto: o diretor é filho de Michael Landon, o “Homem que Veio do Céu”, lembra dele? Pois bem, Christopher cresceu ligado ao entretenimento e, claro, resolveu seguir essa vida. Landon saiu direto da faculdade de cinema (que não terminou!) para escrever roteiros e logo teve sucesso com “Parano?ia” (Disturbia). Aliado à fama do nome, e o acesso a muitos conhecidos no meio, começou a fazer filmes na base do favor, dos equipamentos emprestados e de orçamento quase inexistente.

Atividade Paranormal

Inevitavelmente, esbarrou em “Atividade Paranormal” e escreveu os roteiros dos filmes 2, 3 e 4. “Tínhamos modos bem similares de ver esse gênero, então todo mundo sabia qual era o objetivo e o que funcionava para esse público”, comenta Christopher Landon, em entrevista exclusiva ao B9, em Los Angeles.

“Uma das coisas mais únicas sobre essa série é o fato dela ter criado um espectador específico, que vai ao cinema para levar aquele susto, para participar de algo diferente dos demais filmes. Temos que entregar isso a eles, é uma troca justa”.

Mas algo mais precisava ser feito, pois a repetição começou a afetar o desenvolvimento e, a cada novo filme, o público precisava ser reconquistado, afinal, as pessoas tendem a crescer mais rápido do que os filmes e se distanciavam dessa demanda específica. “Fazer um filme de terror foi consequência direta, creio”, explica Landon, fruto claro do ambiente no qual escolheu viver. “Se temos um público que quer ser assustado, por que não explorar outros formatos? Aumentar a carga dramática e, sem tirar as características da série (found footage, câmera na mão), dar algo diferente a eles? Foi isso que fizemos”.

Atividade Paranormal

“Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal” mistura elementos do catolicismo forte entre latinos na Califórnia, magia negra e conceitos demoníacos para forjar a história de jovens varões marcados para se tornaram soldados do capeta, ou algo assim. O resultado final é um filme de terror fraco, mas com ótimos momentos de humor graças à estupidez e falta de noção dos dois jovens co-protagonistas, e repleto das mecânicas e práticas da série: câmera na mão, longas tomadas sem nada acontecendo, sustos gratuitos e a tentativa de projetar vida real na tela.

O resultado final é um filme de terror fraco, mas com ótimos momentos de humor graças à estupidez e falta de noção dos dois jovens co-protagonistas

“A primeira coisa que dizemos a todos os membros da equipe técnica, quando chegam à franquia, é: esqueça tudo que você aprendeu na escola de cinema. Aqui as coisas precisam ser feitas de um modo específico, ou não funciona”, explica Landon, mencionando a demanda por novas soluções para iluminação, movimentos de câmera e a criação da estética da câmera na mão; que, aparentemente, é carregada pelo ator, mas está a cargo de um operador. Tudo é minuciosamente planejado. “Assim como os ilusionistas, temos que distrair o espectador e fazê-lo acreditar em tudo que vê”.

Nesse caso, a ilusão é feita por boas trocas de ponto de vista – uma câmera portátil é utilizada como ótica da narrativa; começa com um dos protagonistas, depois passa para o melhor amigo – e muitos efeitos especiais mais fabulosos que nos filmes anteriores. “Fizemos uma mescla de super-herói com poderes satânicos e pudemos brincar com isso no primeiro ato, encontrar um humor físico pronto para os jovens e que justificou a parte mais dramática na conclusão”, justifica. Na grande perseguição final, a produção não poupou jogo de câmeras, sustos, efeitos, tiros, correria e uma interessante montagem que mascara dois cortes, dando a impressão de um plano sequência alucinante.

Atividade Paranormal

Como Landon diz, esse filme é quase um gênero à parte. Com suas regras e referências. Enquanto demais cineastas buscam inspiração em grandes mestres, clássicos e referenciam filmes da infância, Landon vai para outro lado.

“Sou o cara que fica fazendo buscas bizarras no YouTube durante a noite. Gosto de ver o que afeta essa nova geração, o que faz sentido para eles, o que os faz rir e sentir pena. Outro dia pesquisei ‘velhinhas caindo no banheiro’; e qual a surpresa ao ver que existem milhares de vídeos com esse tema?”.

Toda a estética e a linguagem – com vasto uso da câmera GoPro – de “Marcados pelo Mal” foi criada sob esse ponto de vista. É o público definindo o formato e a estrutura do produto, não o contrário; em mais um capítulo da tendência comercial da última década. Ao lotar cinemas, e comprar mais livros, os adolescentes – e suas práticas – transformaram o modo de se pensar vários aspectos da comunicação. Para bem ou mal, não se sabe, mas a influência é clara. Landon discorda: “O vídeo moderno fez nosso jeito de pensar mudar, somos os próprios diretores, mostramos o que é relevante, sem ficar brincando com truques de câmera. Ver esse material mostra como o sujeito comum vê o mundo. Ao levar essa estética para a tela, me vejo respeitando as escolhas dele”.

A reportagem do B9 teve a oportunidade de assistir à famigerada exibição cheia de fãs da franquia, que é filmada no escuro para gerar aquelas propagandas com o pessoal gritando e se assustando com os “momentos boo!”. Distante da realidade das cabines de imprensa, nas quais celulares são apreendidos e guardas com detectores de metal revistam os convidados, dessa vez, um DJ que falava em espanhol, anunciou que poderíamos usar o Facebook e o Twitter durante a exibição. Mas pedia apenas que ninguém revelasse o final (nem um pouco surpreendente).

É o público definindo o formato e a estrutura do produto, não o contrário; em mais um capítulo da tendência comercial da última década

As pessoas entravam no espírito, se acotovelavam por camisetas promocionais, um show bizarro. Os gritos dos mais envolvidos estavam em contraponto direto com duas pessoas, mais velhas (mas não passavam dos 40), que dormiam solenemente durante a seção. Na saída, os atores principais lutavam para tirar fotos com os fãs que conquistaram minutos antes. É o cinema espetáculo na melhor forma.

Antes de sair, a mocinha da boca de urna se aproximou com uma folha cheia de rabiscos e palavras-chave. Critiquei. Ela fez de conta que anotou (sem encostar a caneta no papel). Eu fiz de conta que acreditei. O circo continuou.

——–
Fábio M. Barreto gostou da entrevista com Christopher Landon, mas sofreu assistindo ao filme.

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AntiCast 114 – Os melhores piores filmes da história

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk, Marcos Beccari, Rafael Ancara e Thiago Grossmann fazem suas listas sobre os melhores piores filmes que já viram. Cada um elegeu 5 filmes horrorosos, do tipo que dá vergonha de admitir que gosta, mas não conseguimos deixar de assistir quando está passando na TV. Entre esses filmes, várias menções honrosas dignas de deixar seu repertório de lixo ainda mais rico.

Baixe o episódio aqui

>> 0h01min10seg Pauta principal
>> 1h35min25seg Leitura de comentários
>> 1h48min25seg Música de Encerramento: “Pop Goes My Heart”, do filme “Letra e Música”

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O que nos dizem os indicados do Oscar 2014

Vez por outra, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas resolve apostar em tendências com seus indicados. Histórias transformadoras, críticas sociais, momentos históricos e etc são alguns desses temas. Em 2014, a mensagem é clara: dramas pessoais marcaram as produções do ano passado. É a vitória da história simples e efetiva contra as recentes tentativas de se popularizar a briga por Melhor Filme e um modo da Academia mostrar que, pelo menos por enquanto, vai manter o status quo e não arriscar.

Por que isso? Vejamos a lista de indicados a Melhor Filme. Exceto por “O Lobo de Wall Street” (The Wolf of Wall Street) e, até certo ponto, “Trapaça” (American Hustle), os demais indicados (9 no total) são exercícios de intimidade, brutalidade e dramas vistos pela lupa de seus diretores. Até mesmo “Gravidade”, com seus efeitos especiais e espaciais, ou “12 Anos de Escravidão” (12 Years a Slave), que encapsula a escravidão, sem reduzir sua importância e estupidez, se encaixam nesse perfil.

A tendência de filmes mais pessoais serve como alerta a jovens roteiristas: há espaço para esse tipo de história. É só escrever direito e parar de seguir fórmulas, afinal, nenhum dos indicados segue as regras de cursinhos ou livros de estrutura. Há um vencedor mais relevante: criatividade. E isso é fato.

Oscar 2014

A tendência de filmes mais pessoais serve como alerta aos jovens roteiristas: há espaço para esse tipo de história

Curiosamente, dois filmes de ficção científica (ou algo parecido) foram indicados. O espacial “Gravidade” (Gravity), de Alfonso Cuarón e o romance virtual “Ela” (Her), de Spike Jonze. A escolha desses longas é importante por também demonstrar que correr riscos têm suas vantagens. Muita gente riu do conceito de “Ela”, mas o filme vem conquistando espectador atrás de espectador de forma fantástica.

Já “Gravidade”, que resenhamos aqui, é um espetáculo, cheio de simbolismos, lições, sonhos e adrenalina. Sandra Bullock concorre a Melhor Atriz, George Clooney ficou de fora. Será que Cuarón vai quebrar a maldição e, finalmente, garantir um Oscar para um filme de ficção científica? As chances são boas.

Mas não há barbadas nesse ano, pelo menos nessa categoria. “Trapaça” é um rolo compressor de grandes atuações, com um roteiro exemplar e execução fantástica. É possível resistir ao combo Amy Adams & Jennifer Lawrence? E o que dizer da constante evolução de Bradley Cooper? Todos indicados. É um filme feito para uma razão: entrar para a história do cinema.

Oscar 2014

O outro grande concorrente é “12 Anos de Escravidão”, com direito a show de Chiwetel Ejiofor (indicado a Melhor Ator), bela direção de Steve McQueen e emoção garantida. Michael Fassbender também compete como Melhor Ator Coadjuvante e Brad Pitt, em pontinha estratégica, tem chances apenas se o filme ganhar, pois está indicado por ser produtor.

Será que Cuarón vai quebrar a maldição e, finalmente, garantir um Oscar para um filme de ficção científica? As chances são boas

“Philomena”, “Capitão Phillips” e “Nebraska” correm por fora, mas devem apenas cumprir tabela. O coringa desse baralho é “Clube de Compras Dalas” (Dallas Buyers Club), o que obriga a menção a Matthew McConaughey.

Ele tem grandes chances de levar o Oscar de Melhor Ator. Por conta de 3 motivos: “Mud”, “Clube de Compras Dallas” e “O Lobo de Wall Street”. Ele acertou tanto ano passado, chamou tanto a atenção, que é impossível não associá-lo à imagem de um grande ator em grande fase. Leonardo DiCaprio aparece novamente, dessa vez com chances (a recente indicação por “J. Edgar” ainda é misteriosa e sem sentido) por comandar o filme de Martin Scorsese (indicado a Melhor Filme e Diretor, entre outros).

A briga na direção fica entre David O. Russell (que também escreveu o roteiro indicado de “Trapaça”), Alfonso Cuarón (“Gravidade”), Alexander Payne (“Nebraska”), Stevem McQueen (“12 Anos de Escravidão”) e Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”). Só tem cachorro grande. Palpite? Cuarón ou Russell.

Oscar 2014

Em 2014, a mensagem é clara: dramas pessoais marcaram as produções do último ano

Uma das grandes ausências foi Robert Redford, com “All is Lost”, que ficou de fora das categorias principais e só foi indicado a Edição de Som. Outro que ficou de fora foi Joaquin Phoenix, o protagonista de “Ela”, já era controverso por conta da não-elegibilidade de Scarlett Johansson por ter feito apenas a voz da interface Samantha.

O motivador “A Vida Secreta de Walter Mitty”, de Ben Stiller, foi totalmente ignorado e “O Jogo do Exterminador” não conseguiu a indicação a Efeitos Visuais, que conta com a presença bizarra de “O Cavaleiro Solitário” entre os indicados; aliás, “Homem de Ferro 3” também concorre.

A partir dessa semana, o B9 vai publicar textos sobre todos os indicados das principais categorias. Acompanhe, assista e monte sua listinha. Veja a lista completa de indicados no site do Oscar.

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Fábio M. Barreto mora pertinho do prédio do Oscar, mas, como todo mundo de Los Angeles, não consegue madrugar para assistir as indicações e fica sabendo depois de todo mundo!

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M&M’s mostram como um celular tocando pode estragar um filme

A se julgar pelos segundos iniciais do video aí em cima, poderia ser mais um trailer de um filme de ação prestes a estrear nos cinemas. Logo, entretanto, o equívoco é desfeito com o aparecimento de duas figuras conhecidas, os M&M’s vermelho e amarelo, que contam com uma importante missão: mostrar ao público como o toque de um celular pode estragar um filme.

Criado pela BBDO de Nova York, com produção do estúdio Traktor, Trailer apela para o humor, suspense e aventura para lembrar os espectadores de desligarem seus celulares antes do início do filme. É possível reconhecer algumas referências a clássicos dos filmes de ação, como por exemplo Velocidade Máxima, entre outros. É diversão pura.

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Pôsteres fazem “releitura erótica” de clássicos do cinema

Dizem por aí que a malícia está na mente das pessoas e, por isso, qualquer coisa inocente – ou não – tem grande potencial para ser entendida de outra maneira. E foi usando um pouco daquela malícia que certamente já passou pela cabeça de qualquer fã de cinema que a agência Lowe, da Varsóvia, criou uma série de pôsteres para divulgar o Kino Praha Erotic Film Festival, usando como base clássicos de outros gêneros.

Na cena do chuveiro de Psicose, por exemplo, a faca é substituída por um consolo, enquanto Tarzan revela que seus dotes vão além da capacidade de se comunicar com os animais. O destaque, obviamente, vai para as bem-sacadas “releituras” de Star Wars e O Senhor dos Anéis.

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Netflix: se você assistiu, você sacou

Sabe aquela cena, daquele filme? Aquela fórmula que já foi repetida várias vezes, mas que ainda assim continua sendo usada porque é eficiente… No caso dos filmes com temática esportiva, é aquele momento no vestiário, quando o time está perdendo e o técnico faz um discurso incrível, capaz até mesmo de reverter o placar final. E foi exatamente essa a inspiração da DDB Vancouver para o comercial da Netflix no Canadá.

Em Pep Talk, um desanimado time de hockey aparece no vestiário, naquela mesma situação tradicionalmente retratada no cinema. Em vez de fazer o tal discurso, o técnico inspira o time lembrando daquela cena, daquele filme no Netflix, com uma mensagem bastante clara: se você assistiu, você sacou. Será que vem mais clichês por aí?

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Letterboxd lança retrospectiva cinematográfica de 2013

Desde o fim de 2012, quando falei sobre o site aqui no B9, o Letterboxd tem sido a minha rede social favorita. É uma ferramenta prática e com design apurado que permite catalogar os filmes assistidos, com opções de reviews, notas, criação de listas e interação com outros usuários.

E assim como aconteceu no ano passado, o Letterboxd acaba de lançar uma retrospectiva cinematográfica de 2013, baseado nas quase 12 milhões de marcações de filmes assistidos e 2 milhões de entradas de diário – o triplo em comparação com 2012 – criadas pela comunidade do site.

O Year In Review traz listas com os filmes mais bem cotados do ano – “12 Years a Slave” lidera o ranking – assim como os piores também. Já o filme mais assistido pelos membros da rede social foi “Django Livre”. No blog, aliás, o fundador do Letterboxd explica a situação de “Django Livre”, que tecnicamente foi lançado no fim de 2012, mas gozou de grande popularidade nos primeiros meses de 2013.

Letterboxd Year in Review

Quentin Tarantino, Alfonso Cuarón, Shane Black e Guillermo Del Toro foram os diretores mais assistidos durante o ano passado

Tem também os rankings de documentário com melhores notas – o impressionante “Act of Killing” -, de ficção científica e horror. Na lista de filme estrangeiro, ganhou “Azul e? a Cor Mais Quente”, enquanto o brasileiro “O Som ao Redor” ficou em sétimo lugar.

Além de outros rankings com os filmes mais populares mês a mês, a retrospectiva do Letterboxd revela também os títulos de determinadas décadas que foram mais assistidos em 2013. Exemplos: “Um Corpo Que Cai” foi o filme os anos de 1950 mais visto no ano passado, já “O Iluminado” lidera entre os lançamentos da década de 1980.

Letterboxd Year in Review

Outras categorias do ranking mostram que o ator mais assistido pela comunidade em 2013 foi James Franco, a atriz foi Melissa Leo, e diretor foi Quentin Tarantino, seguido de Alfonso Cuarón, Shane Black e Guillermo Del Toro.

Na lista dos filmes mais esperados de 2014, “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” lidera, seguido no novo “Capita?o Ame?rica”, e do “The Grand Budapest Hotel”.

Vale conferir o Year in Review na íntegra – letterboxd.com/2013 – e, claro, participar da rede social para colaborar com os resultados da próxima retrospectiva.

Letterboxd Year in Review
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Project 50 recria pôsteres de 50 sucessos do cinema

Alguns pôsteres são capazes de se tornar tão icônicos quanto os filmes que retratam, marcando época e tornando-se parte indispensável da cultura pop, conforme comprova o trabalho de alguns mestres como Saul Bass, Bill Gold e John Alvin. Para marcar sua edição de número 50, a revista Little White Lies convocou alguns dos melhores ilustradores do mundo para o Project 50, que recria 50 sucessos do cinema.

Entre os ilustradores convidados estão Gabz, Dan Mumford, Joe Wilson, Tim McDonagh, Diego Patino, Andrew Fairclough, UBERKRAAFT, James Wilson e Kyle Platts, entre outros, que assinam pôsteres de filmes como Gravidade, Réquiem para um Sonho, O Labirinto do Fauno, Cabo do Medo, Crash, Boogie Nights, A Pequena Loja dos Horrores, Duro de Matar e Gremlins 2.

Para conferir o Project 50 integralmente, basta clicar aqui.

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Archicine destaca a arquitetura de clássicos do cinema

Há alguns dias, a gente mostrou por aqui mais uma coleção reunida por Federico Mauro, que ao longo do ano mostrou como alguns objetos famosos podem criar uma identificação imediata no público. Mas nem só de óculos, guitarras e chapéus se vive, como comprova o arquiteto e ilustrados italiano Federico Babina, criador da série de pôsteres Archicine.

Nesta coleção, os filmes são representados pela arquitetura de seu principal cenário, como por exemplo, o inconfundível prédio de Janela Indiscreta, a casa de Os Incríveis ou ainda a singular construção de Star Wars.

Se a gente parar para pensar, ainda tem muitas outras casas e prédios que merecem entrar para esta série – as casas de Tony Stark e Sherlock Holmes são dois bons exemplos.

De qualquer maneira, vale dar uma olhada no portfolio de Babina, que tem outros projetos bem interessantes.

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Artista moderniza personagens de “A Histo?ria Sem Fim”

Dos filmes de minha infância, “A Histo?ria sem Fim” é de longe um dos grandes favoritos. E provavelmente não estou sozinha nesta afirmação. O incrível mundo criado originalmente por Michael Ende, habitado por criaturas mais fantásticas ainda, chegou aos cinemas em 1984. E, apesar de quase 30 anos terem se passado, a aventura vivida por Bastian, Atreyu, Falkor, Come-Pedra e todos os habitantes de Fantasia continua atual.

Isso não, significa, entretanto, que a arte conceitual não poderia ser, digamos, modernizada um pouquinho. Foi o que fez o artista especializado em video-games Nicolas Francoeur, que criou uma série de ilustrações mostrando como seriam os personagens se A História sem Fim fosse filmada nos dias de hoje.

É possível notar que a escuridão do Nada é predominante nestas ilustrações, o que faz a gente pensar se uma refilmagem também adotaria este ponto de vista. De qualquer maneira, vale o registro, especialmente para quem é fã.

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“What’s The Damage?” calcula o prejuízo das destruições em filmes

Um dos meus canais preferidos no YouTube, o CinemaSins, lançou uma nova série chamada “What’s The Damage?”.

A proposta da brincadeira é representar financeiramente toda a destruição ocorrida em filmes. O primeiro episódio analisa “Duro de Matar”, calculando objetos e o patrimônio destruído por John McClane e os capangas de Hans Gruber.

Assista acima.

Die Hard
Die Hard

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