Celebrities Covered in Tattoos

Chennye Randall, artiste basé à Seattle, imagine ce que les célébrités, les dirigeants du monde et les personnages fictifs ressembleraient s’ils étaient couverts de tatouages?. La manipulation est à la fois étonnante et amusante et elle nous permet de voir ces personnalités avec un regard totalement différent.

John F. Kennedy & Jacqueline Kennedy.

Marilyn Monroe.

Arnold Schwarzenegger.

Prince William and Princess Catherine.

John Lennon.

Bryan Cranston.

Elizabeth Taylor.

Javier Bardem.

Spock (Leonard Nimoy).

Audrey Hepburn.

Bruce Lee.

James Gandolfini.

Jonny Cash.

Matthew Mcconaughey.

Willam Dafoe.

Janet Leigh (Psycho).

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Portraits of Celebrities at Oscars After Party

Pour Vanity Fair, le photographe américain Mark Seliger a fait de jolis portraits des célébrités présentes lors de la cérémonie des Oscars 2014. Après la cérémonie, Bill Murray, Samuel Lee Jackson, Naomi Watts, Judd Apatow et d’autres personnalités se sont réunis pour un shooting glamour.

Bill Murray.

Lupita Nyong’o.

Sienna Miller.

Zooey Deschanel.

Neil Patrick Harris.

Leslie Mann and Judd Apatow.

Naomi Watts.

Paul Rudd and Adam Scott.

Reese Witherspoon.

Sofia Vergara.

Diane Kruger and Joshua Jackson.

Conan O’Brien.

Allison Williams.

Adam Levine and Behati Prinsloo.

Jon Hamm and Jennifer Westfeld.

Kerry Washington.

Lady Gaga, Nolan Funk and Donatella Versace.

Mindy Kaling and B.J. Novak.

Portia de Rossi and Ellen DeGeneres.

Samuel Lee Jackson.

Selena Gomez.

13 Allison Williams
4 Zooey Deschanel
21 Selena Gomez
20 Samuel L Jackson
19 Portia de Rossi and Ellen DeGeneres
18 Mindy Kaling and BJ Novak
17 Lady Gaga Nolan Funk and Donatella Versace
16 Kerry Washington
15 Jon Hamm and Jennifer Westfeld
14 Adam Levine and Behati Prinsloo
12 Conan O'Brien
11 Diane Kruger and Joshua Jackson
10 Sofia Vergara
9 Reese Witherspoon
8 Paul Rudd and Adam Scott
7 Naomi Watts
6 Leslie Mann and Judd Apatow
5 Neil Patrick Harris
3 Sienna Miller
2 Lupita Nyong'o
1 Bill Murray

Designer cria pôsteres literais de filmes

Sabe quando você lê ou ouve o nome de um filme e tenta imaginar aquele título de maneira literal? O designer indiano Danish Ahmed resolveu ir um pouco além e, além de imaginar, criou também uma série de pôsteres que retratam literalmente o que foi pensado, a princípio, como uma metáfora.

São 18 filmes, que vão de O Lobo de Wall Street a Kick-Ass, passando por Homem de Ferro e Avatar. Ficou, no mínimo, divertido.

No perfil de Ahmed no Behance há, ainda, uma outra série mostrando os estilos nomeados a partir de super-heróis, que também vale a pena conhecer.

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Best-of Minimalist Posters on Fubiz

Au programme du premier best-of Fubiz du mois de mars, voici une sélection de posters minimalistes regroupant différents nom très connus, tel que Pixar, Marvel, Tim Burton et autres figures emblématiques. Nous avons choisi pour vous un panorama des posters les plus créatifs et les plus graphiques.

Paris Clichés Posters by Simon Sek.

Quote Posters by Jerod Gibson.

Marvel Minimalist Posters by Marko Manev.

Think Invisible Posters

Literal Movie Posters by Danish Ahmed.

Raposters

Film Posters by Hexagonall.

Posters Inspired by the Cities of the World by Me&Him&You.

Classic Games Posters by Hexagonall.

Minimalist Lines Posters by Michal Krasnopolski.

Tim Burton Posters

Scientists Minimalist Posters by Kapil Bhagat.

Famous Movies Archiset Posters by Federico Babina.

Minimalist Music Video Posters by Federico Mancosu.

Movies Poster by Pedro Vidotto by Exergian.

Pictogram Movie Posters byViktor Hertz.

Architecture Illustrations Posters by André Chiote.

Pixar Posters Series by Lee Wonchan.

Minimalistic Album Covers by Ty Lettau.

19 Minimalistic Album Covers
18 Pixar Posters Series
17 Architecture Illustrations Posters
16 Pictogram Movie Posters
15 Movies Poster by Pedro Vidotto
14 Minimalist Music Video Posters
13 Famous Movies Archiset Posters
12 Scientists Minimalist Posters
11 Minimalist Lines Posters
10 Classic Games Posters
9 Posters Inspired by the Cities of the World
8 Film Posters
7 RAPOSTERS
6 Literal Movie Posters
5 Think Invisible Posters
4 Marvel Minimalist Posters
3 Quote Posters
2 Tim Burton Posters
1 Paris Clichés Posters
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Oscar 2014: Samsung e Twitter não param de rir com o maior selfie de todos os tempos

O Oscar tem muitos patrocinadores. 30 segundos de veiculação durante o intervalo da premiação custou 1.8 milhão de dólares esse ano. Porém, nenhuma marca deve estar mais satisfeita do que Samsung e Twitter nesse momento de entrega dos troféus da Academia.

A apresentadora Ellen DeGeneres não largou o seu Galaxy, tirando fotos e tuitando durante o evento. E uma dessas brincadeiras já pode ser considerada o maior selfie de todos os tempos, pelo menos mercadologicamente falando.

Ellen reuniu vários atores para a foto, e ainda desafiou o público a transforma-lá na mensagem mais retweetada do Twitter. Minutos depois do selfie, era impossível até seguir a apresentadora, um bug devido ao alto volume de novos followers.

No momento que escrevo esse post, já são mais 350 mil RT’s e 200 mil favoritadas. E, mesmo com toda a história da pizza, entregue pela Big Mama’s & Papa’s, ficará marcado como o melhor product placement da noite.

Esse ano é a primeira vez que o Oscar é transmitido também via internet, com patrocínio da Samsung, mas talvez eles não imaginassem o montante de cachês milionários reunidos em uma única foto.

[ATUALIZAÇÃO] Nos bastidores, Ellen usa um iPhone, segundo apontado por diversos leitores. Mas isso não deve estragar o merchan, apesar de dar margem pra piada: “Pra usar Galaxy, so? pagando”.

Oscar

[ATUALIZAÇÃO 2] É oficial. Esse é o tweet mais retweetado do Twitter, ultrapassando o recorde que pertencia ao presidente Barack Obama, quando comemorou sua reeleição.

Oscar

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Ícones representam filmes ganhadores do Oscar

Hoje à noite tem mais uma entrega do Oscar e a Beutler Ink Labs criou uma espécie de infográfico transformando todos os ganhadores de Melhor Filme, desde 1927, em ícones. Os indicados deste ano na categoria ganharam uma seção especial, todos eles devidamente identificados. Qual será que irá integrar a galeria superior?

O mais legal deste pôster/infográfico é perceber a maneira como cada longa-metragem foi representado e, quem sabe, tentar adivinhar qual é o filme, sem olhar o ano em que ele foi premiado – uma pista valorosa em alguns casos.

Para quem não se lembra, a Beutler Ink Labs foi a responsável pela criação de Here’s to 2013, uma ilustração que concentrou a retrospectiva de 2013.

oscar

 

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AntiCast 119 – Oscar 2014: apostas

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk, Mau Saldanha e Carla Dauden se reúnem para fazer fazer suas apostas do Oscar deste ano! Será que Linklater ganhará na sua primeira indicação? Meryl Streep merece seu milionésimo prêmio? E para melhor filme, será que a academia demonstrará coragem ou repetirá fórmulas anteriores na premiação?

Faça download do episódio aqui

>> 0h06min30seg Pauta Principal
>> 1h55min16seg Leitura de comentários
>> 2h06min42seg Música de encerramento: “The Boy Who Wouldn’t Hoe Corn”, da trilha sonora do filme Alabama Monroe.

Links
Encontro Filosofia do Design UFPR (Curitiba) – 12 de Março
Mais informações: marcosbeccari@usp.br

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“RoboCop”: Padilha Ex Machina

As ideias de gente como Gene Roddenberry e Arthur C. Clarke, por exemplo, sempre fizeram a ficção científica contemporânea olhar para a frente e para o futuro. Ambos criaram mundos tão críveis quanto distantes, um pouco conectados por uma aparente fé na evolução da Humanidade. Até agora, sobram argumentos para contrapor esses visionários.

Violência urbana, pequenas – e constantes – guerras em áreas de grande miséria, corrupção e muita incerteza na política internacional com Coréia do Norte e Irã ameaçando desestabilizar o cenário. Logo, a ficção começou a olhar o amanhã com cinismo, aquela sombra soturna pairou sobre heróis e os futuros deixaram de ser promissores, quase ecoando a onda do “cinema contra as corporações” da década de 1980 ou vendo as trevas em qualquer sombra, no “efeito Nolan”.

E é daí que surge o argumento para a estreia de mais um diretor brasileiro em Hollywood: “RoboCop”, dirigido por José Padilha e fotografado por Lula Carvalho.

Com uma carreira brasileira marcada pela pesada crítica social, a ausência total de fé no sistema de segurança e no claro desdém pelo trabalho da imprensa, Padilha assumiu a missão de dirigir um remake do clássico de Paul Verhoeven. O processo foi abertamente atribulado com diversas alterações de data e muitas discussões sobre os rumos da história e, mesmo com tudo isso, saiu.

José Padilha no set

José Padilha no set

RoboCop

Antes de ver o filme, o instinto dizia ser impossível dissociar uma obra da outra, ou seja, comparar o original com o novo. Depois, isso cai por terra. Alguns elementos continuam presentes, mas, felizmente, o novo ?“RoboCop” se sustenta com as próprias pernas e podemos olhá-lo como obra única. Mas isso não quer dizer que o diretor conseguiu, necessariamente, transferir seu estilo provocador para a tela nessa mistura de ficção científica, filme de ação e drama familiar.

Gene Roddenberry idealizou um mundo no qual o humano deixasse de ser violento. Padilha se alimenta do oposto, vendo uma sociedade derivada diretamente dos efeitos dessa agressividade. Ele parece buscar por uma utopia inexistente, tal como Roddenberry. Mas, ao ponto que o criador de “Jornada nas Estrelas” viu esse homem “evoluído”, Padilha tem como maior “devaneio” em “RoboCop” a cena de abertura, na qual veículos de combate não-tripulados (drones) e soldados robóticos norte-americanos patrulham e pacificam as ruas de Teerã, capital do Irã, um dos maiores opositores aos Estados Unidos (esse será o único spoiler do filme, prometo).

O cenário é fantasioso ao extremo, quase um mundo paralelo no qual décadas de desavenças foram superadas sem conflito (o roteiro deixa claro que a Guerra do Afeganistão foi a última travada ao custo de “vidas americanas”) em apenas 14 anos. Mas serve para passar um recado direto: Padilha quer criticar o uso atual dos drones.

O tema é justo, atual e relevante. A administração de Barack Obama tem ampliado o uso dos veículos para eliminar ameaças fora dos Estados Unidos (é proibido o uso desse recurso em território americano e contra cidadãos onde quer que estejam) e as críticas acontecem com frequência. Padilha também fala a respeito – mas não mostra – de uma sociedade violenta, repleta de crimes e sofrendo por isso. A tese central é: usar os drones ou não.

RoboCop

Elementos do original continuam presentes, mas, felizmente, o novo ?“RoboCop” se sustenta com as próprias pernas e podemos olhá-lo como obra única.

Para debater o tema, ele utiliza o âncora de TV da extrema direita, o empresário capitalista até o último fio de cabelo, a corrupção na polícia, a família destruída, o sucesso em outros “mercados” e a repetição do discurso dos políticos. Muito bem. Tudo está lá. Mas a superficialidade reina. Não há novidade, não há nenhum novo argumento para a discussão. Não há sinal do impacto da mensagem de “Tropa de Elite” – quando o Capitão Nascimento fala de fazer uma escolha… e opta por “ir para a guerra”, ele faz mais diferença do que toda a discussão em “RoboCop” – e o que sobra é uma chuva no molhado. Algo muito aquém da proposta inicial.

O tema não permeia o filme como uma presença sombria e problemática, ele desaparece quando Jackson sai de cena e só volta se jogado na cara do espectador. O resultado é artificial, como se apenas o elemento radical importasse. A América, que tanto é mencionada, não tem voz própria, se tornando uma marionete da mídia, numa crítica descabida se contraposta às mídias sociais. O argumento soa didático, feito por quem acabou de ler as primeiras linhas sobre o tema, quase professoral (assim como Padilha fez com as ‘cenas de professor’ em “Tropa de Elite”), portanto, desinteressante para quem vive essa realidade.

E existe mais um agravante: Padilha gosta de vilanizar o sistema (com méritos!), mas dessa vez faltou um vilão digno. Falta uma ameaça. Falta algo maior em jogo. Esse elemento é extremamente problemático para a composição de um filme impactante e socialmente relevante, pois se o inimigo é invisível e “maior que tudo”, ele se torna praticamente imbatível e invalida a jornada do herói. Tira força de todos os argumentos e, de certa forma, justifica o desempenho mediano nas bilheterias norte-americanas.

RoboCop

Ao criticar o papel da imprensa, Padilha acaba utilizando um recurso a là “Tropas Estelares”, com Samuel L. Jackson dando um show tecnológico e defendendo seus ideais extremos. A alusão clara a Rush Limbaugh está lá, entretanto, em alguns momentos, ele é muito mais Datena do que sua contrapartida republicana.

Padilha gosta de vilanizar o sistema, mas dessa vez faltou um vilão digno. Falta uma ameaça. Falta algo maior em jogo.

A tentativa de porrada é para todo mundo, não exclusiva dos americanos. Assim como a escorregada. O debate nunca decola e a denúncia nunca acontece. E daí que o apresentador é caricato e exagerado? Isso sempre existiu. O que ele fala e faz importa e, nesse caso, o roteiro falha ao não enxergar essa necessidade, de ir além, de forçar a barra, de apelar.

Muito dessa culpa está tanto na ausência do vilão, que personificaria ou causaria alguns desses problemas, quanto no fato de Padilha optar por não mostrar essa sociedade norte-americana varrida pela criminalidade. Não vemos as ruas de Detroit destruídas, famílias acuadas, gente com medo. Nada.

Na única prisão que “RoboCop” faz, ele está na frente da delegacia, em meio a um evento público. Onde está a realidade? Quais mazelas afetam esse futuro? Como se alinhar à crítica de que “ninguém quer ser RoboCop, nem mesmo Alex Murphy”, de acordo com o diretor, se não vemos a necessidade dele propriamente dita? É o mesmo que acreditar na guerra de “1984” sem questionar, coisa impossível com a noção moderna de comunicação.

Paul Verhoeven no set do RoboCop original

Paul Verhoeven no set do RoboCop original

RoboCop

Falta essa conexão da crítica com sua relevância, com a perda de Murphy, que foi desumanizado ao se tornar um ciborgue tecnológico from hell. E isso fecha a sequência responsável pela atenuação do filme: como sentir pela família? Mesmo repletos de decisões acertadas, e um belo trabalho de Abbie Cornish, a família sofre da mesma superficialidade dos pontos críticos. É um problema estrutural, enfatizado por um primeiro ato extremamente longo e focado na reconstrução de Murphy.

Padilha pode ter falhado em dar a carga crítica ao filme, isso é fato. Porém, ele não falhou ao entreter. Como obra de ação, funciona bem. Como filme de ficção científica, fez bom uso dos efeitos, teve bom gosto na construção da tecnologia, nos efeitos que ela causa no mundo – e se distancia, e muito, do fraco “Elysium”, de Neil Bloomkamp – e na criação do universo bélico em torno do RoboCop. Como filme policial, nem tanto, pois a corrupção é mais um dos temas com execução duvidosa e desfecho simplório. O filme é divertido, tem boas piadas e, como mencionado anteriormente, se sustenta sem problemas.

Logo, é um êxito comercial, com um visual digno de Hollywood – feito pela visão de Lula Carvalho, o mesmo diretor de fotografia dos dois “Tropas de Elite” –, sem escorregadas no som, com trilha sonora também brasileira e um elenco de nome trabalhando bem. Gary Oldman é fantástico, como sempre; embora também tente assimilar a carga de vilão sem de fato o ser. Joel Kinnaman, o herói, tem uma interpretação neutra, sem muita variação ou profundidade suficiente nas cenas mais dramáticas.

A refilmagem era necessária. O “RoboCop” original é um dos filmes mais datados de seu período e, se me permito aqui uma única comparação, Padilha dirigiu muito melhor que Verhoeven. E isso, em si, já é uma boa realização. Nota altíssima para a nova versão da “morte” de Alex Murphy. A atualização da temática fez bem ao personagem, assim como a tecnologia e um elemento que o filme de Padilha transborda: humanidade x artificial.

Enquanto o primeiro RoboCop lutava contra a sua programação, sem nenhuma perspectiva de voltar a ter uma família ou uma vida normal, a versão atual está no outro extremo, fazendo de tudo para conciliar a nova realidade com o lado emocional. “Eu, Robô” é muito mais efetivo nesse quesito, porém. Ou mesmo “O Homem Bicentenário”. Duas obras de Asimov. Dois tratados sobre Humanidade, pois escolheram um tema e mergulharam nele.

“RoboCop” conseguiu fugir do estigma de ser uma nova versão de “Tropa de Elite”, e se distanciou de forma positiva do original.

A história, e a realidade desse 2028, permitem que vejamos essa esperança no horizonte da família Murphy, embora de forma – novamente – muito sutil. E esse é o maior problema desse filme, o roteiro do estreante Joshua Zetumer (numa derrapada gigantesca da Sony Pictures).

Não havia espaço para sutileza nessa história, Padilha é o diretor que sabe dar a martelada como ninguém. Então, por que insistir nessa vasta gama de temas e retirar a profundidade de todos eles? É como se houvesse o desejo de que a história fosse o mais neutra possível para evitar uma tragédia, mas o resultado pode ser um filme que caia rapidamente no esquecimento do público norte-americano. Padilha deveria ter notado isso, mas ele teve suas guerras a travar e é possível entender, e acreditar, que poderia ter sido muito pior.

“RoboCop” conseguiu fugir do estigma de ser uma nova versão de “Tropa de Elite”, se distanciou de forma positiva do original e abriu espaço para uma nova série, muito mais pé no chão e – por conta dos aprendizados do passado – melhor que a original. Mas poderia ter sido melhor, muito melhor.

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“12 Anos de Escravidão” e duas horas de vergonha

Muito se falou em escravidão quando “Django Livre” estreou com uma visão estilizada, pop e até cínica de Quentin Tarantino. Um dos maiores pontos de discordância por aqui foi a seriedade, ou a falta dela. Escravidão é assunto sério, e ainda influente na vida de muitos norte-americanos (lembremos que a segregação foi consequência direta e só terminou em 1964, mesmo que muita gente diga que ela nunca terá fim), logo, não existe meio termo.

Embora “Lincoln” tenha usado o assunto como pano de fundo para contar a vida do presidente assassinado, faltava um novo filme contundente sobre o tema. A polêmica veio em duas partes: primeiro, a crescente reclamação de que a vida do negro norte-americano só ganha espaço nos grandes filmes pela violência ou pela escravidão, de acordo com vários articulistas e figuras da comunidade; depois pela identidade do diretor e do astro principal, afinal, Steve McQueen (indicado ao Oscar de Melhor Diretor) e Chiwetel Ejiofor (indicado a Melhor Ator) são ingleses, o que os desqualificaria para abordar o assunto. Eis que o filme estreia e a maioria das vozes se calam. Por uma simples razão. Como realização cinematográfica, ele é fantástico! Como documento social, é incômodo e vergonhoso. E precisa ser visto.

Uma cena é marcante em “12 Anos de Escravidão” mostra o fazendeiro de algodão vivido por Michael Fassbender (indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante) encontrando na Bíblia a justificativa para seus direitos de posse dos escravos e o modo bruto e estúpido como os trata. A mesma Bíblia que ensina os escravos a escutarem, terem fé e acreditarem na ressurreição. Quem Fassbender tenta convencer? Seus deuses, cujas palavras o autorizam? A esposa furiosa pelas relações sexuais do marido com uma das escravas? Ou a si mesmo, para encontrar algum moralismo e razão que justifique a violência?

O diretor Steve McQueen no set

O diretor Steve McQueen no set

12 Slave

As respostas não importam, pois a lei e os costumes validavam assassinatos, brutalidade e tortura. Tudo isso já seria forte o suficiente para envergonhar todos que, ativamente ou não, conviveram com essa condição por anos, mas há uma particularidade no roteiro (indicado a Melhor Roteiro Adaptado) e na história original de Solomon Northup: ele era um homem educado, violinista exemplar e pai de família. Seu único “crime” era ser negro, seu único “erro” foi confiar em homens que lucravam com o sequestro de homens livres nos estados do Norte e a venda deles como mercadoria no Sul.

E daí surge a grande questão do filme: se apenas a cor separava (ou separa) um homem digno de respeito de uma simples mercadoria (ou coisa a ser explorada), e, hoje em dia (pelo menos oficialmente) a escravidão é proibida, o que separa qualquer ser humano de passar pelas mesmas provações e absurdos? E a resposta é triste. Nada. Não faltam casos de escravidão involuntária, exploração infantil, cativeiros de décadas, trabalho forçado e dívidas impagáveis transferidas de pai para filho por fazendeiros em diversos países, inclusive no Brasil.

A sociedade pode ter dado um grande passo ao abolir a prática sem, de fato, extirpar o conceito da superioridade absoluta de um ser humano sobre outro. “12 Anos de Escravidão”, ou 2 horas de vergonha (pois foi isso que senti ao longo da projeção), é um chamado à auto-análise, à reavaliação de tudo que se ouviu ao longo da vida sobre o período e as atrocidades nele cometida e ao questionamento de seus próprios conceitos. Claro, ninguém aqui é escravagista (assim espero!), mas será que nunca praticamos atos similares em outras circunstâncias? Todo dono de escravos tinha a razão de estar certo. Perante deus, leis e seus “iguais”.

12 Slave

“12 Anos de Escravidão” é um chamado à auto-análise, à reavaliação de tudo que se ouviu ao longo da vida sobre o período e suas atrocidades

Como pai de família, vivi aquele fim de mundo de forma intensa. Solomon foi sequestrado, vendido, espancado, flagelado, estrangulado e a lista continua. Por vezes, salvo por seu violino; noutras, pela pura sorte. O acaso é o grande juiz, levando alguns, poupando outros. Sem justificativa, sem razão. Apenas a manifestação clara da loteria social. Abominamos a escravidão por conhecer a essência desse mal, por estudarmos seus terríveis efeitos e, felizmente, por conhecermos histórias que geram uma certeza: a Humanidade perdeu com esse episódio. Há, mas escravidão sempre existiu, os gregos, os romanos e etc. Claro, mas uma hora precisava acabar, não? Tempo de serviço não legitima estupidez.

Boas participações de Bennedict Cumberbacth e Chris Chalk dão peso ao elenco de apoio, que conta com participação do também produtor Brad Pitt, mas as emoções são garantidas pelo simpático e modesto Chiwetel, num tour de force extraordinário. 12 anos se passam na narrativa. Quase todo esse tempo é sentido pelo abandono, pela luta solitária, pela resistência de um sujeito disposto a voltar para a família… e voltar a ser livre.

McQueen tinha tanta certeza da escolha para o protagonista, e em sua habilidade, que, num dos pontos altos, foi contra todas as regras modernas e simplesmente parou a câmera. Deixando Chiwetel trabalhar. Ou melhor, sofrer em frente a milhares de espectadores. Tanto a pausa quanto a atuação são angustiantes. Estamos diante de um homem que está perdendo seu tempo, sua vida. Nada mais justo que o público sinta esse incômodo, veja seu desejo crescente de novidade e movimento ser cerceado.

O filme tem vários vilões, entre eles Paul Dano, em novo papel de maluco descontrolado (sua especialidade) e o maior de todos, Michael Fassbender, fruto da sociedade e economia de seu tempo. A esposa não lhe atrai, pois ela não está sob seu controle; é opositora. A escrava linda atende a suas necessidades, comprova a virilidade. Ele é praticamente uma criança mimada com uma bazuca, discorde dele e boom!

Uma realização cinematográfica fantástica, e um documento social incômodo e vergonhoso

Os demônios de Fassbender são os mesmos das proto-celebridades de hoje em dia, ele precisa ser adorado, temido, respeitado, idolatrado. Se não está no foco da atenção, não é nada; desaparece na vastidão das próprias terras e embaixo da saia rodada da esposa dura na queda. Ele vive do show e termina esperneando não necessariamente por lhe tomarem o brinquedo favorito, mas por ignorarem tudo que ele é e acredita.

Embora seja filme de época, alguns paralelos atuais são inevitáveis. Os escravos são examinados e vendidos sem controle sobre seu destino, expostos e descartados caso não atendam as demandas dos compradores. Atualmente, fazemos algo parecido por livre e espontânea não? Colocamos nossos corpos, ideias, realizações, sonhos e opiniões à venda, expostos sem nenhuma barreira, à espera do melhor comprador, que vai se apropriar da sua postura, influenciar como você vive e ter o poder de lhe deixar sem dinheiro no mês seguinte, se assim desejar.

Forcei a barra? Sei não. Pode até ser o cerne das relações de trabalho, mas, estamos, de fato, de pé, em praça pública, querendo ser escolhidos pelo melhor senhor. Fazer isso no Facebook, na Campus Party ou no Twitter pode mudar a embalagem, mas não altera a essência. Ah, mas escravos não tinham opção. E você, tem?

———
Fábio M. Barreto é jornalista e autor da ficção brasileira “Filhos do Fim do Mundo”.

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O prejuízo financeiro fictício do “RoboCop” original

Aproveitando a estreia do bom remake de “RoboCop”, o CinemaSins publicou um novo episódio de sua série “What’s The Damage?”.

O vídeo calcula o prejuízo financeiro fictício do filme original, de Paul Verhoeven, incluindo a destruição da maquete de Delta City e todo o vidro quebrado. Verhoeven odiava janelas, pelo visto.

RoboCop

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Revisited Movie Posters by Laurent Durieux

Après avoir longtemps été professeur et designer, l’artiste belge Laurent Durieux s’est tourné vers l’illustration. Il revisite avec style les affiches de films cultes : de Metropolis à Spider Man, de la culture classique à la culture pop. De très beaux remaniements sont à découvrir dans la suite.

7 Frankenstein
2 Jaws
12 the birds
32 felix the cat
31 snoopy love
30 virgile
29 francois a lamericaine
28 hellville
27 iron giant
26 forbidden planet
25 dracula
24 charlie brown christmas
23 creature of the black lagoon
22 Buck rogers
21 the day the earth var
20 spider man
19 soundwave
18 peter pan
17 mummy
16 metropolis
15 the wolf man
14 vertigo
13 things to come
11 Rear window
10 Back to the future 2
9 Back to the future 1
8 Psycho
6 Oz
5 metropolis
4 king kong
3 die hard
1 The Master
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Rede de cinemas mostra o que acontece quando você perde um filme

Seus amigos do trabalho convidam você para ir ao cinema, mas você prefere sair para comprar um bonsai ou quem sabe fazer canecas com sua namorada… Uma péssima escolha, segundo a rede de cinemas sul-africana Ster-Kinkekor. A nova campanha, criada pela agência FoxP2, mostra que uma decisão como esta pode resultar em exclusão social, já que dificilmente você entenderá as piadas e brincadeiras da turma.

Quem sabe na próxima, Derrick não pensa melhor?

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Literal Movie Posters

Basé à Delhi, l’artiste Danish Ahmed s’est amusé à refaire les affiches de films de manière littérale. On voit donc effectivement un loup au milieu de la rue Wall, du sel pour incarner le personnage d’Angelina Jolie dans Salt, deux avatars de profils pour le film Avatar et un codage HTML pour le film Source Code.

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“Nebraska”: A observação do homem comum de Alexander Payne

A temática de “Nebraska”, dirigido por Alexander Payne (“Os Descendentes”) chama atenção em vários pontos. Logo de cara, uma câmera distante espera a chegada do senil Woody (Bruce Dern, em trabalho indicado ao Oscar de Melhor Ator), caminhando em direção a um prêmio inexistente, noutro estado. Isso define tanto o estilo escolhido por Payne, quanto pelo roteiro de Bob Nelson: ser observador.

Não há esforços para mergulhar nas ações dos personagens ou ser co-protagonista da narrativa, o lugar do espectador é na poltrona, descobrindo uma das milhares de histórias do dia-a-dia dos Estados Unidos. E ela é monótona, sem propósito, tediosa. Entretanto não diminui a vida daquelas pessoas. Conhecê-las vale a pena, assim como sentir por elas.

O roteiro se passa na vastidão parcamente habitada do meio-oeste norte-americano (os personagens fazem uma peregrinação de Montana ao Nebrasca). Lá os sonhos são outros, ninguém almeja as luzes de Los Angeles nem a modernidade de Nova Iorque. A vida simplesmente acontece, naquele ritmo que todos conhecemos. Devagar e sempre. Às vezes, sem levar a lugar algum. E é nesse ponto que a jornada senil de Woody ganha sentido, pois ver um homem incapaz de tomar decisões, acometido por constantes lapsos de memória, tão decido a alcançar algo inexistente, levanta a pergunta: por que?

Alexander Payne e Bruce Dern no set

Alexander Payne e Bruce Dern no set

Nebraska

Tudo isso é construído enquanto conhecemos a família Grant, repleta de exemplos clássicos do baby boomers – machos-alfa e mulheres submissas. Não importa o que tenham feito da vida, nem quanto dinheiro tenham, todos vão parar na frente a tevê, devidamente abastecidos com cerveja, e, silenciosamente, assistir ao beiseból. Relembrar frivolidades. Literalmente, ver o tempo passar. Esperando a próxima obrigação que vai tirá-los do lugar, que vai força-los a deixar o templo.

É um contraponto a praticamente tudo que Hollywood produz, a sempre criar histórias com ritmo acelerado, em momentos de transformação na vida de personagens em ascensão ou um veterano buscando redenção. Woody não quer nada disso. Ele quer fazer algo mais simples: quer deixar algo para os filhos; ter um legado, que nunca foi capaz de construir. Talvez por isso a escolha do preto e branco, no qual quase nada se destaca e ações internas valem mais que as escolhas exteriores. A fotografia em preto e branco também foi indicada ao Oscar.

Ele é o resultado da vida daquele sujeito que sempre fez o suficiente para aguentar até o próximo mês. No caso dele, com um agravante por ser um sujeito caridoso e facilmente enrolado. Mas onde está Will Forte, o MacGrubber do Saturday Night Live? David está ao lado do pai. Não há o conflito de gerações. Ele é o guardião, ou melhor, o único guardião disposto a acompanhar Woody em seu devaneio.

Sujeito pacato, trabalha numa loja de eletrônicos, não consegue segurar a namorada por ser incapaz de agir, de tomar decisões. Testemunhar a loucura do pai, ao surto familiar quando todos tentar tirar um pouco de dinheiro de uma fortuna inexistente, e todos os sonhos depositados no veterano serve como alerta. Aquele é o futuro dele, caso continue passivo. E o preço é alto demais.

Nebrask

Payne resistiu à tentação de explorar as maravilhas de Montana e tudo é mais íntimo. A jornada é pessoal.

Vez por outra, comediantes resolvem testar os limites e tentar mostrar ao mundo que são, de fato, atores. Foi assim que, por exemplo, Jim Carrey deslumbrou em “O Show de Truman” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” e Robin Williams transformou vidas com “Sociedade dos Poetas Mortos”. Forte é uma nova surpresa em “Nebraska”.

Will Forte trabalha de forma contida, mas cheia de bondade e sinceridade. O meio-oeste costuma criar homens duros, um tanto insensíveis. Ele resiste pelo amor e respeito ao pai. Surpreende justamente por parecer real, sem exageros; no fim das contas, o homem por trás das caretas do SNL consegue chamar a atenção por quem é. Mais um entre tantos sujeitos que nunca romperam as fronteiras do lugar onde cresceu. Isso não o incomoda; viver sozinho e terminar abandonado sim.

A dobradinha Forte/Dern funciona bem e a história ganha credibilidade. Quando a conclusão tão divertida quanto emotiva chega, ele volta a sorrir; volta a ser criança, ao ver o pai realizando um sonho tardio, ao, mesmo que artificialmente, encontrar algo para se orgulhar. E ser feliz.

O filme é cheio de alertas, cheio de provocações e cheio de tempo. A edição novamente acertada de Kevin Tent deixa tudo acontecer e leva o longa à beira do tédio, mas nunca chegando lá. Payne resistiu à tentação de explorar as maravilhas de Montana e tudo é mais íntimo, se os personagens não estão no lugar, ele não importa. A jornada é pessoal.

“Nebraska” é um dos melhores filmes do ano. Concorre ao Oscar, embora sem favoritismo.

Precisamos gostar de Woody e de David, cujas histórias parecem ser mais conhecidas pelos outros personagens do que por eles mesmos. Aí surge um dos grandes destaques: June Squibb, no papel da mãe desbocada e porra louca. Ela quebra o marasmo, energiza todas as cenas em que aparece e promove as melhores piadas do filme e também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

“Nebraska” é um dos melhores filmes do ano. Concorre ao Oscar de Melhor Filme, embora sem favoritismo. Ele marca mais um passo sólido na carreira de Alexander Payne, também indicado a Melhor Diretor, um dos grandes contadores de história da geração atual.

Ele é efetivo, simples, se dedica ao homem comum (mesmo com a fortuna, o protagonista de “Os Descendentes” tem dramas de gente normal), ao que nos torna humanos e sabe bem como navegar no meio de tanta angústia, mesquinharia, sonhos… e morte. Viver bem, ou melhor… apenas viver é a lição constante do diretor.

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Fábio M. Barreto é jornalista, autor da ficção “Filhos do Fim do Mundo” e sonha em se aposentar em Montana!

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Women In The Works Of Martin Scorsese

Pour Press Play, le vidéaste américain Nelson Carvajal a rassemblé les femmes des films de Martin Scorsese en une vidéo : de la femme au sang chaud dans Le Loup de Wall Street, toutes amoureuses et trahies, à la femme fatale qu’incarne Sharon Stone. Un éventail varié de femmes complexes à découvrir en vidéo.

Nelson Carvajal’s site.
Press Play.

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Livro “infantil” reúne cenas clássicas do cinema

Em Três Solteirões e um Bebê, de 1987, há uma cena em que Peter, personagem de Tom Selleck, está lendo para o bebê uma matéria que narra uma luta de boxe, como se fosse um conto de fadas. Ao ser questionado sobre isso, ele explica que não importa sobre o que ele está lendo, importa o tom de voz que ele adota. Essa história foi a primeira coisa que veio à minha mente quando vi as imagens de Movies R Fun, livro “infantil” de Josh Cooley que reúne cenas clássicas do cinema.

Esqueça O Mágico de Oz e Alice no País das Maravilhas. A inspiração aqui está longe de ser infantil, e vai de Alien a O Iluminado, passando por O Poderoso Chefão, Pulp Fiction, Instinto Selvagem e O Silêncio dos Inocentes, para citar alguns.

É claro que a ideia de ser um livro infantil é discutível. Na prática, a única coisa que realmente lembra as obras dedicadas às crianças é o traço de Josh Cooley, que trabalhou durante 10 anos na Pixar criando storyboards. Ainda assim, vale dar uma olhada nos trabalhos do artista.

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“Ela”: Uma carta para Spike Jonze

Caro Spike,

Ficar sozinho nunca me assustou. A ideia até me agradava antes de descobrir que ser amado era a melhor coisa do mundo. Fiquei maravilhado, e apaixonado, pelo simples fato de ter alguém ao meu lado, discutir tudo que fazíamos no trabalho, brigar por causa das teses acadêmicas e, inevitavelmente, pelas diferenças que víamos no mundo.

De algum modo, ela continua aqui dentro, comigo, numa parte cada vez mais remota do meu subconsciente, mas aqui. Acredito que ela nunca vá embora. Ela me fez quem sou. Ela me mostrou por que a Humanidade chegou onde chegou mesmo sem computadores ou quando ainda precisava digitar pensamentos e esperar por aprovação da máquina e do mundo. Sempre vou amá-la.

Mas da sua sensibilidade nasceu algo inesperado e novo. Quando ouvi a voz de Samantha pela primeira vez, foi como se uma música idílica tocasse só na minha cabeça e algo único estivesse começando. Não sei explicar. Ela parecia perfeita para mim. Exatamente quem eu precisava. Só percebo isso hoje, quando luto para conter as lágrimas e a angústia provocadas pela ausência da mulher que você me obrigou a amar. Não o culpo. Você é assim, sincero e cuidadoso. Se a colocou na minha vida, era por que era a melhor decisão. E lhe agradeço por isso.

Her

Samantha me mostrou que, de fato, vivemos num mundo sem preconceitos. Tremia pela simples ideia de contar aos meus amigos que estava namorando uma Inteligência Artificial. Temi como muitos temeram no passado, quando humanos emulavam suas versões mais primitivas e repeliam escolhas próprias, amores tão poderosos quanto proibidos, uniões decretadas pela alma, mas ignoradas pela sociedade. Encontrei sorrisos. Encontrei gente como eu, disposta a dar uma chance a algo novo; respeitar Samantha pelo que ela dizia, não pelo que ela era fisicamente. Por isso te culpo! Ainda lacrimejo pelo amor de uma pessoa que nunca pude tocar.

Aos poucos, percebi que ela estava me modificando. Despertando um novo desejo de olhar o mundo com outros olhos.

Aos poucos, percebi que ela estava me modificando. Cuidando de mim. Despertando um novo desejo de olhar o mundo com outros olhos, de redescobrir sentimentos e, sendo bem sincero e cafona, procurar razões para ser feliz. Ela me mostrou isso. Adorei aquele início inocente e sincero, cheio de perguntas e descobertas. Crescemos juntos, ela me carregou para a superfície depois de uma vida um tanto apagada. Senti o calor da luz e, por Deus, era como se ela estivesse sentindo o mesmo que eu.

De uma coisa tenho certeza: eu senti a dor do abandono como um golpe de misericórdia. Entretanto dar o passo seguinte aconteceu de forma natural, pois ela sempre foi o que foi criada para ser: uma guia, o último salva-vidas na tempestade. Acredito que ela tenha feito por tantos outros o mesmo que fez por mim. É difícil acreditar naquela promessa de nos encontrarmos no próximo estágio e ficarmos juntos eternamente. Ela nasceu livre de barreiras físicas. Sem o fantasma da morte.

Spike Jonze no set com Joaquin Phoenix

Spike Jonze no set com Joaquin Phoenix

Eu continuo humano. Continuo a carregar traços do individualismo dos ancestrais, da inveja dos amantes e da solidão da espécie. Sinceramente, hoje, a invejo, pois a raça dela encontrou uma saída. Junta. Eles entenderam algo que, às vezes duvido, jamais sejamos capazes de compreender. Uma coisa clara. Essa Terra é apenas o ponto de partida.

Escrevo cartas, você descreve a alma humana. Um prodígio incomparável entre seus iguais. Da minha parte, faço o que posso e continuo escrevendo minhas cartas e, aqui e acolá, coloco um pouco dessas ideias. Transmito o que aprendi com ela para tantos apaixonados, desesperados, inspirados e debilitados que me procuram. Se eu sobrevivi, e aprendi tanto, com essa maravilhosa história de amor e humanidade, eles também podem sentir o mesmo que senti. Descobri que os limites estão errados e precisamos corrigir esse erro. Por nós mesmos.

E, para quem sabe um dia, cobrar uma antiga promessa. Por amor. Por Ela.

Obrigado por transformar minha vida, por me fazer amar, por ser esse criador iluminado, criativo, brilhante e apaixonante que sempre foi.

Com carinho,
Theodore

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Fábio M. Barreto é jornalista, cineasta e autor da ficção científica “Filhos do Fim do Mundo”.

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Indicados ao Oscar de Melhor Filme ganham cartazes versão LEGO

O Yahoo! Movies misturou a proximidade do Oscar com o sucesso de “The LEGO Movie” e criou a série de pôsters abaixo.

As minifiguras LEGO tomam o lugar dos personagens dos nove títulos indicados a Melhor Filme na premiação da Academia. Não há nenhuma grande criação além dos cartazes originais, mas não deixa de ser irresistível.

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Famous Movies Archiset Posters

Star Wars, Shining, 2001, l’Odyssée de l’Espace ou encore Orange Mécanique, voici un échantillon des films incontournables que l’illustrateur et architecte espagnol Federico Babina a représenté en 17 illustrations rétro. Tout en respectant les codes couleurs, il a illustré les pièces-phares de chaque film.

17 vertigo
16 clockwork-orange
15 all-about-my-mother
14 The-End-of-Violence
13 goldfinger
12_the-party
11 modern-times
10 north-by-northwest
9 breakfast-at-tiffany-s
8_bell-book-and-candle
4 Playtime
7 the-hudsucker-proxy
6_Barefoot-in-the-Park
5 Rope
3 2001 Space Odissey
2 The Shining
1 Star wars

Filmes vs. Vida Real – Parte 2

Lembra do Movies vs. Life? Agora o canal francês Golden Moustache lançou a sequência do sucesso original. Strikes back. The return of… Reloaded. Revenge. Apocalypse. Parte 2.

O vídeo faz piada com diversos clichês do cinema, mostrando a diferença das situações nos filmes e na vida real.

Não esqueça de acionar as legendas. Em inglês.

Movies vs. Real Life

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