Escorregador urbano de 90 metros busca financiamento coletivo para ser montado em Bristol

Park and Slide, projeto do artista Luke Jerram, quer criar um escorregador urbano de mais de 90 metros de comprimento e colocá-lo na rua de maior subida de Bristol.

Uma resposta divertida às subidas de Bristol, que são maioria na paisagem urbana.

Segundo Jerram, o projeto é uma forma das pessoas interagirem com uma arte pública de forma diferente. O escorregador, além de brincadeira, funciona como uma intervenção urbana que explora de forma natural cada contorno da cidade, englobando suas descidas, subidas e curvas.

Além disso, sendo totalmente aberto ao público e gratuito, o projeto não deixa de repensar os meios de transportes da cidade.

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O objetivo é fechar a Park Street dia 4 de maio deste ano, um domingo, para a construção do escorregador com lonas de plástico, suportes e água.

Buscando recursos no site de crowdfunding Spacehive, Park and Slide precisa atingir £5,618 para sua realização até o começo de maio, faltando menos da metade!

 

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Arte cumpre papel de restauração e traz novos usos para locais abandonados

Catherine O’Halloran, uma artista de rua que trabalha como assistente social durante o dia, usou um posto de gasolina como tela para criar uma enorme obra inspirada na pop art, tudo dentro da lei e com o apoio da cidade de Limerick, na Irlanda.

A obra no posto de gasolina visa incitar nas pessoas novas possibilidades e pontos de vista.

Esta é a obra mais recente criada para o projeto Draw Out, que conta ainda com mais 20 instalações artísticas a serem criadas.

O objetivo do projeto é se apropriar de propriedades abandonadas, que acabam por interferir visualmente no espaço e na interação dos habitantes para com a cidade.

Com tais locais deixados de lado durante muito tempo, as pessoas começam a se distanciar deles, de forma a se tornarem quase invisíveis. Propondo o oposto, aqui Draw Out destaca como os habitantes adquirem uma dissociação entre si e a cidade, a partir dos espaços que os rodeiam.

A obra no posto de gasolina, a maior até agora, visa incitar nas pessoas novas possibilidades e pontos de vista, enxergando o espaço de forma completamente diferente do olhar rotineiro e viciado.

Por trás da arte, O’Halloran propõe que os espaços sejam abertos com novos usos, como sede de oficinas, debates e eventos musicais para a comunidade.

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Ao partir da arte para alertar e gerar consciência, Draw Out escapa das intermináveis discussões legais e políticas por trás de problemas urbanos, e parte para uma regeneração e reintegração do povo para o povo.

Para o futuro do projeto, O’Halloran espera receber ajuda de artistas do mundo todo que queiram colaborar com suas ideias.

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